Emparedados do BBB 22 (e os da vida real também!)

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O BBB está em sua vigésima segunda edição (e isto só acontece no Brasil!), mas a realidade do que é visto lá dentro certamente não deve ter mudado em nada.

Os papéis são os mesmos (do mentiroso, da libertina, do bajulador, do ganancioso); só mudam os protagonistas.

Desde a queda no jardim do Éden, o homem vem buscando satisfazer alguns desejos legítimos por meios contrários aos estabelecidos por Deus.

A natureza humana, corrompida pelo pecado, vive "farejando" em busca da satisfação imediata dos seus instintos. Este farejar, entenda-se de forma ampla, é o poder (quando se intenta também subjugar, humilhar), a fama, a riqueza (quando se pretende ter o mundo aos seus pés), o prazer sexual (quando por exemplo se adultera ou pratica outros tipos de impureza), etc.

A lei, que nos foi dada por Deus através de Moisés, buscava colocar um arame enfarpado, ao nosso redor, para que não fôssemos buscar "suprimento" fora da região "circunscrita" por Deus, através dos seus mandamentos.

O fato é que o homem não alcançado pela graça de Deus em Cristo é fraco e incapaz de suportar minimamente o poder de atração (entenda-se "tentação", dentro da perspectiva teológica) do pecado, como se um ímã o puxasse em direção à cerca, no sentido de violá-la/quebrá-la.

Bem que poderíamos fazer um paralelo desta "cerca", com o paredão do Big Brother. Fugir do paredão do programa da Rede Globo, até que é possível para alguns participantes, talvez aos poucos que chegam à "grande" final (eca!).

Já do paredão divino, só escaparemos pela mediação de Jesus, que morreu numa cruz em favor dos que arrependerem dos seus pecados e passam a crer no evangelho de Cristo.

Fato é que, todos nós, por muitas ou poucas vezes, já nos ferimos e ou ainda nos feriremos por tentarmos ultrapassar as cercas colocadas por Deus, quebrando os seus Santos Mandamentos.

Notório é também que, mesmo se convertidos ao evangelho, somos, ora impelidos pelo nosso próprio ser interior (decorrente das nossas próprias cobiças e tendências pecaminosas), ora pelo mundo (com seus valores distorcidos), ora pelo inimigo das nossas almas (o diabo), a nos jogarmos suicidamente contra a cerca criada por Deus, querendo nos "alimentar" além das fronteiras estabelecidas pelo Senhor.

Resta-nos, se cristãos de fato formos, lutarmos contra as tentações através dos meios de graça (pela via da oração, meditação na Palavra e comunhão congregacional), e se cairmos, buscarmos a Deus em arrependimento, recebendo o perdão que Ele nos oferece por meio de Seu Filho, certos de que: "Romanos 8:1... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito".

E, uma vez livres da condenação eterna e do "paredão Divino", devemos abandonar a casa do Big Brother e mudar o nosso canal de TV, pois, quem está naquela casa, é exclusivamente escravo do pecado, pela falta de uma mente renovada.

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Opinião do leitor