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Palavra do leitor

Bitcoin! - e agora?

Depois que deixei de ser o contador geral do Banco Real, foi como que passar a ter ojeriza a balanços, balancetes, análise de números contábeis – foi um longo período [11 anos somadas as contadorias do banco de investimento e do banco comercial]; madrugadas passadas dentro da empresa para fechamento de balancetes, balanços, etc.

Passei a não mais me interessar por índices de mercado, de inflação, do PIB, do dólar, enfim de toda essa loucura econômico-financeira na qual vivemos o nosso dia a dia.

Surge, agora, uma novidade nesse mundo de "divisas", o "BITCOIN", que é uma moeda virtual, artificial, sem lastro.

Lastro é a garantia que cada papel moeda precisa ter para que não ocorram perdas financeiras – cada valor emitido, pelos bancos centrais, tem, em reservas, o mesmo montante em bens materiais, geralmente ouro. O bitcoin não tem lastro!

Parece-me [não acompanho mais os índices dos mercados] que é apenas um
número extra-contábil, que iniciou sua trajetória por menos de US$ 1,00 [não
posso garantir] e ultrapassou os US$ 30.000; não é preciso entender muito da
matéria para "adivinhar" que VAI EXPLODIR; aliás, disse isso à minha esposa
anteontem [21.12] – não é que, no dia 22, houve, durante o "pregão", uma queda
de uns 25%, com uma perda no fechamento do mercado em torno de 19%!

Foi um tremendo prejuízo, para quem precisou resgatar nesse momento, para os
Investidores que depositaram muito dinheiro nisso – se, na véspera, tinham 100
mil, no dia da queda passaram a possuir 81 mil! Não teria acontecido esse
prejuízo tão elevado caso houvessem aplicado em investimentos com lastro!

Isso me remete à Palavra de Deus que nos adverte: "Não acumulem para vocês
tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões
arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça
e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois
onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração" (Mt. 6 19-21 NVI).

Não quero induzir ninguém a não fazer aplicações financeiras nos variados mercados de
investimentos; devemos aplicar sim para manter o valor aquisitivo dos recursos que Deus nos permitiu ganhar – não é o dinheiro que é um mal, mas o amor a ele; o erro é colocar as finanças acima da prioridade, em nosso coração, que é o temor [respeito] a Deus.

"Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mt. 6 33 NVI). O "lastro" é nossa morada eterna junto a Ele, como nos prometeu (Jo. 14 1-3).

Na Parábola dos talentos, que Jesus contou, um empresário viajou; chamou 3 dos seus servos e confiou a eles a administração de um determinado valor – a um confiou 5 talentos, a outro 2 e ao terceiro [menos competente, talvez] entregou apenas um talento.

No retorno, chamou-os para prestarem contas; o primeiro disse que havia ganho outros 5 talentos e entregou ao patrão 10; o segundo, de igual maneira, entregou, ao seu senhor, 4 talentos.

Ambos foram elogiados e, quiçá premiados pelo chefe: "Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!" (Mt. 25 23).

O terceiro chegou e disse: "Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão [enterrou]. Veja, aqui está o que lhe pertence." O senhor respondeu: "servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem 10 (...) (...). E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mt. 25 19-30).

O Senhor Jesus, quando ascendeu aos céus, nos delegou aquilo que chamamos de a "Grande Comissão" [o IDE], qual seja ir e fazer discípulos/ensinar (Mt. 28 19); pregar a toda criatura (Mc. 16 15) – e dele testemunhar até aos confins da terra (At. 1 8).

Não podemos enterrar os dons que, pelo seu Espírito Santo, o Senhor Deus nos doou; temos que, por obediência, evangelizar, ensinar, testemunhar "quer seja oportuno quer não" (2 Tm. 4 2) para que quando Ele voltar "sejamos encontrados fieis" (1 Co. 4 2).

Temos que o fazer, também, pelo amor ao próximo; egoisticamente, não podemos querer a salvação somente para nós. "Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos" (1 Jo. 3 16).

É vontade de Deus que "ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pe. 3 9). E é nossa essa missão de compartilhar tão grande salvação, em Cristo Jesus; Ele não vai enviar um exército de anjos para o fazer.

"Vocês, porém, são geração eleita, SACERDÓCIO REAL, nação santa, povo exclusivo de Deus, PARA ANUNCIAR AS GRANDEZAS daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe. 2 9).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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