Palavra do leitor
- 31 de janeiro de 2012
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A sindrome do sorriso falso
Hoje, as pessoas estão se tornando monótonas porque todos querem agradar e salvar o mundo. Estamos com a sindrome do "sorriso falso" aquela sindrome em que os músculos de nossa face doem por conta de um sorriso mentiroso, ou aquela aparência de quem aplicou Botox nos lábios: sorrisos deformados.
Essa mania de sermos completamente compreendidos nada mais é do que o desejo de agradar a todos o tempo todo, uma das pragas típicas de um mundo de marketing.É por isso que a cada dia eu admiro mais a pessoa de Cristo. O Cara não usou desses subtérfugios, diga-se de passagem, que são antigos desde que o mundo é mundo, para agradar a ninguém, muito menos aos escribas e fariseus de sua época, os quais hoje em dia são chamados de gurus do conhecimento ou doutores da lei... a velha história de sempre.
Cristo sabia que muitas veze ao dizer "não" estabelecia-se uma diferença tremenda entre a banalidade e sua personalidade não afetada por uma sociedade hipócrita. E ao dizer não a essa sociedade, a multidão que o seguia entrava em uma crise de fé, que ia contra os valores estabelecidos. Aqueles valores que muitas vezes gostariam de dizer "não, algo difícil, porque o "sim" é civilizado na sua condição de hipocrisia necessária para a vida com o outro, esse osso duro de roer onde a razão perde os dentes.
Na verdade, temos que lutar para sairmos dessa condição de coitados, temos que lutar contra essa contradição nossa de todo dia do "sim" contra o "não" que quase sempre inviabiliza afetos espontâneos e nos joga em uma convivência estratégica que apenas lida com problemas onde quase sempre membros de nossa família não são os nossos melhores amigos em quem podemos confiar. São apenas aqueles que sabem e constatam nossas misérias mais secretas, mais humanas...
Em resumo, estamos vivendo em um mundo em que nós, humanos, não podemos mais ser...humanos. Não fomos programados para expressar nossas reações mais banais como sorrir, chorar, fazer caretas, correr na chuva, andar descalsos... fomos programados para dizer "sim", mesmo que esse "sim" nos doa. Com certeza, se Jesus voltasse hoje, olharia para cada um de nós e diria: "Bando de hipócritas" como fez quando expulsou os vendilhões do templo... com o chicote na mão.
Essa mania de sermos completamente compreendidos nada mais é do que o desejo de agradar a todos o tempo todo, uma das pragas típicas de um mundo de marketing.É por isso que a cada dia eu admiro mais a pessoa de Cristo. O Cara não usou desses subtérfugios, diga-se de passagem, que são antigos desde que o mundo é mundo, para agradar a ninguém, muito menos aos escribas e fariseus de sua época, os quais hoje em dia são chamados de gurus do conhecimento ou doutores da lei... a velha história de sempre.
Cristo sabia que muitas veze ao dizer "não" estabelecia-se uma diferença tremenda entre a banalidade e sua personalidade não afetada por uma sociedade hipócrita. E ao dizer não a essa sociedade, a multidão que o seguia entrava em uma crise de fé, que ia contra os valores estabelecidos. Aqueles valores que muitas vezes gostariam de dizer "não, algo difícil, porque o "sim" é civilizado na sua condição de hipocrisia necessária para a vida com o outro, esse osso duro de roer onde a razão perde os dentes.
Na verdade, temos que lutar para sairmos dessa condição de coitados, temos que lutar contra essa contradição nossa de todo dia do "sim" contra o "não" que quase sempre inviabiliza afetos espontâneos e nos joga em uma convivência estratégica que apenas lida com problemas onde quase sempre membros de nossa família não são os nossos melhores amigos em quem podemos confiar. São apenas aqueles que sabem e constatam nossas misérias mais secretas, mais humanas...
Em resumo, estamos vivendo em um mundo em que nós, humanos, não podemos mais ser...humanos. Não fomos programados para expressar nossas reações mais banais como sorrir, chorar, fazer caretas, correr na chuva, andar descalsos... fomos programados para dizer "sim", mesmo que esse "sim" nos doa. Com certeza, se Jesus voltasse hoje, olharia para cada um de nós e diria: "Bando de hipócritas" como fez quando expulsou os vendilhões do templo... com o chicote na mão.
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