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Palavra do leitor

A gravidade do não perdoar!

João terminou o seu Evangelho dizendo: "Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma a uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos" (Jo 21.25).

Quero destacar hoje algumas ocasiões em que o Senhor Jesus pregou o perdão lembrando, todavia, conforme o fez João, que nem todas essas ocasiões devem estar relatadas pelos evangelistas, há muito mais.

Creio que um dos momentos maiores nesse sentido foi quando lhe perguntaram quantas vezes devemos perdoar e sua resposta foi clara: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (Mateus 18.22); ficou claro, para todos nós, que o perdão não tem limites, é infinito.

No mesmo capítulo, Mateus descreve, na Parábola do credor incompassivo, que se somos perdoados devemos perdoar o nosso próximo; um servo foi perdoado por seu senhor em uma grande dívida; logo encontrou um seu conservo que lhe devia uma pequena quantia – como não teve êxito na cobrança espancou e mandou prender o pequeno devedor – seu patrão, em virtude disso, disse:

"Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? E indignado lhe entregou aos verdugos (Mateus 18.23-35).

Na chamada oração do "Pai nosso" o Senhor Jesus, ensinando a orar, disse: "e perdoa as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6.12).

Note-se que temos que orar pedindo a Deus o que devemos fazer em relação ao nosso próximo, ou seja perdoar – que responsabilidade em estarmos orando pedindo para não sermos perdoados, caso não tenhamos perdoado alguém.

Em seguida a ter ensinado a oração, o Senhor Jesus ainda recomenda: "se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6. 15); perceba-se a gravidade de não perdoarmos o nosso próximo: não seremos perdoador por Deus.

Uma recomendação do Senhor Jesus que gosto, sempre, de estar refletindo nela:

"Se, pois ao trazeres ao altar a tua oferta [não necessariamente financeira, mas de serviço, de vida] ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando faze a tua oferta" (Mateus 5.23-24).

Reflito, se meu próximo tem alguma coisa contra mim é porque eu fui o ofensor e a recomendação para reconciliar-me leva-me a ser quem "pede o perdão", sim a iniciativa tem que ser minha; simples assim, sem o que não devo oferecer quaisquer coisas a Deus, pois Ele não se agradará de mim e da minha oferta.

Sou remetido às ofertas que Abel e Caim fizeram a Deus; o Criador se agradou da oferta de Abel, mas quanto à de Caim não, como conta o texto bíblico: "ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou" (Gênesis 4.5).

Conhecendo o que ocorreu depois [e, por certo Deus já conhecia], quando Caim levou Abel ao campo e o matou, o Criador se desagradou dele e de sua oferta, antes de ser feita.

"Disse Caim a Abel, seu irmão: vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gênesis 4.8).

Isso me conduz à conclusão de que Deus não se agradou de Caim e de sua oferta porque já sabia o mal que habitava no coração deste seu filho, a intenção de matar o próprio irmão; assim como, concluo, não se agrada dos nossos dízimos e ofertas, nem de nossas ofertas de serviços e de vida quando estamos com algum problema com o nosso próximo.

Deus se agrada, se apraz quando os irmãos vivem em união: "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos" (Salmo 133.1).

A gravidade do "não perdoar" o próximo reside no fato de, também, não sermos aceitos por Deus e, via de consequência, também as nossas ofertas financeiras e as ofertas de serviço, bem como as ofertas de vida serem rejeitadas por Ele.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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