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Teólogos expressam-se sobre situação política do Brasil
Os participantes do 10º Congresso de Teologia Vida Nova, realizado na semana passada, em Águas de Lindóia, SP, publicaram a Declaração sobre a Atual Conjuntura Sociopolítica da Nação, em que repudiam a corrupção, “toda forma de relativização da Constituição Federal”, a “idolatria do Estado” e a “usurpação da autonomia das esferas executiva, legislativa e judiciária”. O documento faz críticas a partes da igreja “que, em nome de uma agenda ideológica iníqua, se eximem de fazer crítica profética a partir das Escrituras e, com isso, contribuem para a corrosão do estado democrático de direito”.
Outro pronunciamento também expressou seu olhar sobre o momento atual, só que com ênfases diferentes. Por iniciativa do Ministério “Missão na Íntegra” que organiza pelo Brasil debates com teólogos, missiológos e líderes de ministérios, o Manifesto de Evangélicos pelo Estado de Direito também valoriza o combate à corrupção e a impunidade, mas rejeita “igualmente toda indignação pecaminosa que suplante o ordenamento jurídico, que aja com parcialidade e dissemine o ódio e o desejo de vingança entre os brasileiros” e faz críticas “à postura midiática tendenciosa com divulgações editadas dos processos investigativos”.
Sobre protestos nas ruas
Quanto à participação de protestos nas ruas, ambas as declarações fizeram menções à questão. A primeira valorizou as manifestações públicas contra a corrupção, mas “dentro dos parâmetros do respeito e da moderação, como pacificadores (Mt 5.9), entendendo que este é um momento oportuno de expressão do compromisso com a fé cristã”. Já a segunda reiterou que a voz das ruas deve ser ouvida, mas ressaltou que “os gritos de ‘crucifica-o’ são motivados, muitas vezes, por gente mal intencionada e isso pode nos trair e nos levar a julgamentos precipitados”. “O limite é a Constituição Brasileira”, diz.
Se nos dois pronunciamentos há diferenças, pontos em comum também podem ser observados, como: a busca pela paz e pela justiça, o combate à corrupção e à preservação da ordem jurídica. Nenhum dos dois grupos defendeu uma postura de não participação do cristão na esfera pública. Ambos temem ainda que o acirramento entre as pessoas provoque conflitos mais graves e por isso pedem o engajamento e valorização da paz.
Imagem: Grupos favoráveis e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff em frente ao Palácio do Planalto (DF). Foto: Alexandre Brasil
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