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Por Escrito

Senhor, dê-me uma alegria, ainda que seja pequena

Um Dia de Cada Vez
Por Daniela Cabral
 
25 de setembro de 2015. Era um dia como qualquer outro. Com a rotina típica de um dia de semana, com o clima de dever quase cumprido de uma sexta-feira: levantar-me, arrumar-me e rumar para o trabalho, trabalhar entre papéis, pessoas e telas; lanchar e almoçar; chegar em casa depois de passados dois terços do dia.
 
Já não me lembro por que estava sentindo o dia pesado, por que cheguei em casa chateada. Lembro-me de que numa tentativa de aliviar a chateação, orei: "Senhor, dê-me uma alegria, ainda que seja pequena". Uma oração assim, rápida, sem grandes pretensões, com a consciência de que tudo que Deus faz é pela graça, não porque eu mereço. Uma oração que até poderia ser considerada por incautos como egoísta. Lembro-me também que em seguida senti um desconforto, uma leve náusea.  E tudo me veio à mente: há seis meses eu parara de tomar anticoncepcional, logo após uma consulta médica na qual compartilhei com a médica que o meu marido e eu tínhamos decidido que era hora de ter um filho. Na consulta a médica fora muito pé no chão. Alertou que geralmente seis meses decorrem apenas para o corpo ficar limpo do anticoncepcional, então não era para ficar ansiosa. Além disso, ela suspeitava que eu poderia ter ovário policístico, o que atravancaria mais os planos de gravidez. Porém os exames definitivos sobre isso poderiam esperar um pouco. E assim fiz o possível para me esquecer do assunto. De vez em quando orava, já fizera um teste num período que a menstruação vacilou entre vir ou não, mas sabia que aquele era um projeto de prazo indefinido.
 
Naquele dia, com aquele indício de náusea, eu tive a certeza: estava grávida. Eu, que sempre ficava enjoada até em viagens curtas de carro ou ônibus, soube que aquela quase-náusea não era um sinal qualquer. Eu, que sempre confidenciei aos amigos mais chegados a sensação de que Deus não conversava diretamente comigo, mandava-me recado, tive resposta da oração imediata, direta e em proporção maior do que eu pedira. Depois tive dificuldade de convencer o marido a me acompanhar na compra e realização do teste de gravidez, afinal a menstruação nem estava atrasada. Posteriormente vim a perceber outro fator que mostrava que a minha certeza fazia parte do milagre, pois durante o restante da gravidez não mais fiquei enjoada. 
 
Enfim, sem detalhes que podem ser óbvios para todas que passaram pela suspeita e confirmação da gravidez, sim, eu estava grávida de sete semanas. 
 
Naquele mesmo dia fizemos um teste de farmácia e fiz uma rápida oração a Deus agradecendo a imensa alegria. E angariei a paciência que pude para esperar completar os famosos três meses para começar a contar à família e aos amigos a boa notícia, que meses depois culminou no nascimento do menino mais lindo do mundo (não resisto ao comentário).
 
Aquele dia que tinha tudo para ser apenas mais um entre tantos, todos com as mesmas paisagens e fardos, ficara especial. Graças a Deus.
 
Este texto não vai ser publicado nesta data, mas escrevo-o em 25 de setembro de 2019. Ter sido solicitada para escrevê-lo uma semana antes e fazê-lo exatamente nesta data, é só mais um aceno de Deus para mim ("Estou aqui").

• Daniela Cabral é secretária executiva.

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