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Opinião

Sabores e Saberes. Era maçã?

Por Tati Bitencourt

A Bíblia diz que após a criação de Adão, não existia nenhuma vegetação sobre a terra, porque Deus ainda não tinha feito chover e não havia homens para cuidarem da terra, mas Ele cria o jardim para que o homem habite ali. Deus fez crescer, então, todos os tipos de árvores, e a Bíblia cita duas árvores que nos deixam curiosos: a árvore da vida e a árvore do bem e do mal. A humanidade é comparada a uma árvore, mas Deus nunca nos disse exatamente qual é a árvore da vida.

Que Eva comeu o que não deveria, disso a gente sabe. O tal fruto se configurou no imaginário humano e é representado em pinturas como uma maçã.

A ideia de considerar que o fruto da árvore do bem e do mal era uma maçã veio aos poucos, muito provavelmente por obra dos antigos tradutores da Bíblia.

Ao versarem o texto do grego antigo para o latim, eles utilizaram a palavra "pomum", que acabaria sendo maçã, nas línguas modernas – mas poderia ser qualquer fruto com formato semelhante, como figo ou pera.

Uma outra versão também corrente entre pesquisadores é a de que a fruta acabou sendo chamada de maçã por causa de uma confusão entre as palavras “malus”, do latim, significando mal, com “malum”, do grego antigo, que significava maçã.

Há algumas conjecturas quanto ao fruto ter sido a uva, baseado na forma que Moises se refere às uvas em Deuteronômio 32.32. Outros também imaginam que o fruto seria um figo, porque logo que desobedeceram e notaram sua nudez, Adão e Eva se cobriram com folhas de figueira – talvez por estar ao alcance das mãos?!


Fato é que a fruta se tornou símbolo de pecado e tentação. Mas também de conhecimento. O pesquisador Robert Spengler de um instituto alemão de arqueologia, divulgou em 2019 um estudo que se baseia em pesquisas arqueológicas recentes de sementes de maçã antigas preservadas tanto na Europa quanto na Ásia Ocidental. Combinando as informações do estudo com dados genéticos da fruta, ele confirmou que a maçã, em sua versão selvagem, era um fruto pequeno e pouco atraente. Sendo o nascedouro genético da maçã moderna, portanto nas montanhas Tien Shan, na fronteira entre Cazaquistão, Quirguistão e China, com pouquíssima possibilidade de ser o fruto do fatídico acontecimento.

Existe algo muito intrigante no fato de que uma árvore foi escolhida como forma de vida, que serviria de exemplo para toda humanidade. Saber exatamente quais árvores Deus destacou no centro do jardim não é importante, se fosse Ele mesmo nos teria contado. Mas a simbologia não está no tipo de árvore, mas na dinâmica da própria árvore, os ramos dependentes da nutrição vinda do tronco, os frutos que dão razão à existência para aquela planta, e as raízes que as firmam no seu devido lugar e as mantêm vivas.

E por falar em maçã, me veio a ideia de cozinhar maçãs descascadas com canela, açúcar mascavo e depois envolvê-las numa massa folhada e assar por uns 20 minutos até a massa ficar dourada. Será que fica bom?

Afinal, como diz o provérbio inglês: Uma maçã por dia mantém o médico longe.
  • Tati Bitencourt é membro da Sexta Igreja Presbiteriana de Uberlândia. Dentista, técnica em design de interiores, real food lover e comentarista do podcast Sabores & Saberes das rádios Pense Bem e Teomídia.

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