Opinião
13 de novembro de 2018- Visualizações: 3537
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Por que aceitamos a realidade virtual, mas temos dificuldades com a imaginação?
Por Paulo F. Ribeiro
Você já esteve em Nárnia? Se não, eu recomendo fortemente que você faça uma visita. Nárnia não vai desapontá-lo. Eu mesmo estive lá. De fato, visito essa terra fascinante quase todos os dias.
Alguns podem argumentar que Nárnia não é um lugar real. O fato de Nárnia ser um país imaginário não o torna falso. Sim, precisamos da realidade e da razão para encontrar a verdade. Mas sem imaginação não podemos encontrar significado.
Outros podem dizer que Nárnia é uma história para crianças. Eu responderia com uma citação do próprio autor das “Crônicas de Nárnia”: "Nenhum livro vale a pena ser lido aos dez anos de idade, que também não valha a pena ser lido aos cinquenta. Os únicos trabalhos imaginativos que devemos esquecer são aqueles que teria sido melhor não termos lido".
Alguns podem até temer a imaginação e considerá-la maligna. Eles esquecem que não podem acreditar em algo que não podem imaginar primeiro ser verdade.
Nos últimos trinta anos, nos distanciamos do ambiente natural por conta do desenvolvimento tecnológico. Chegamos a pensar no mundo como um amontoado de objetos físicos reunidos por alguma lógica complexa. A sobrevivência das formas mais fortes, não-funcionais e não-harmoniosas moldaram nossa visão de mundo. Como consequência, temos dificuldade em acreditar em algo que não é prático ou visível. No processo, nos tornamos inconsistentes. Por exemplo, aceitamos a realidade virtual, mas temos dificuldades com a imaginação. Abraçamos o mundo artificial mais prontamente do que o natural.
É quando o dom da imaginação vindo de Deus é essencial. Precisamos de boas histórias criativas para nos dar visão e significado. Precisamos de histórias moralmente corretas para restaurar nossa imaginação.
E, visitar Nárnia pode ajudar a reascender e restaurar nossa humanidade e a promessa da eternidade. Nas “Crônicas de Nárnia”, as crianças são ensinadas a agir com coragem, honestidade, responsabilidade e valores morais. Corrupção, conivência e desonestidade não são toleradas. Amor, gentileza, paz, bondade e fé são valorizados. As histórias narnianas nos dão uma compreensão maior de nossa natureza decaída e, ao mesmo tempo, nos dão esperança. Com a chegada de Aslan (o grande Leão) a beleza da terra é restaurada e todas as possibilidades expandidas.
As “Crônicas” não são apenas boas histórias, nem são principalmente alegorias religiosas e cristãs. Eles são muito mais. Elas servem para melhorar a educação moral e construir caráter, independente da idade.
Leia as Crônicas de Narnia ou as Histórias Interplanetárias. Você será transportado não para uma realidade virtual (artificial), mas para uma terra imaginária verdadeira. Vejo você lá.
Créditos da imagem: ©Justin Sweet.
Leia mais
» Leituras Diárias das Crônicas de Nárnia – Um Ano com Aslam
Você já esteve em Nárnia? Se não, eu recomendo fortemente que você faça uma visita. Nárnia não vai desapontá-lo. Eu mesmo estive lá. De fato, visito essa terra fascinante quase todos os dias.Alguns podem argumentar que Nárnia não é um lugar real. O fato de Nárnia ser um país imaginário não o torna falso. Sim, precisamos da realidade e da razão para encontrar a verdade. Mas sem imaginação não podemos encontrar significado.
Outros podem dizer que Nárnia é uma história para crianças. Eu responderia com uma citação do próprio autor das “Crônicas de Nárnia”: "Nenhum livro vale a pena ser lido aos dez anos de idade, que também não valha a pena ser lido aos cinquenta. Os únicos trabalhos imaginativos que devemos esquecer são aqueles que teria sido melhor não termos lido".
Alguns podem até temer a imaginação e considerá-la maligna. Eles esquecem que não podem acreditar em algo que não podem imaginar primeiro ser verdade.
Nos últimos trinta anos, nos distanciamos do ambiente natural por conta do desenvolvimento tecnológico. Chegamos a pensar no mundo como um amontoado de objetos físicos reunidos por alguma lógica complexa. A sobrevivência das formas mais fortes, não-funcionais e não-harmoniosas moldaram nossa visão de mundo. Como consequência, temos dificuldade em acreditar em algo que não é prático ou visível. No processo, nos tornamos inconsistentes. Por exemplo, aceitamos a realidade virtual, mas temos dificuldades com a imaginação. Abraçamos o mundo artificial mais prontamente do que o natural.
É quando o dom da imaginação vindo de Deus é essencial. Precisamos de boas histórias criativas para nos dar visão e significado. Precisamos de histórias moralmente corretas para restaurar nossa imaginação.
E, visitar Nárnia pode ajudar a reascender e restaurar nossa humanidade e a promessa da eternidade. Nas “Crônicas de Nárnia”, as crianças são ensinadas a agir com coragem, honestidade, responsabilidade e valores morais. Corrupção, conivência e desonestidade não são toleradas. Amor, gentileza, paz, bondade e fé são valorizados. As histórias narnianas nos dão uma compreensão maior de nossa natureza decaída e, ao mesmo tempo, nos dão esperança. Com a chegada de Aslan (o grande Leão) a beleza da terra é restaurada e todas as possibilidades expandidas.
As “Crônicas” não são apenas boas histórias, nem são principalmente alegorias religiosas e cristãs. Eles são muito mais. Elas servem para melhorar a educação moral e construir caráter, independente da idade.
Leia as Crônicas de Narnia ou as Histórias Interplanetárias. Você será transportado não para uma realidade virtual (artificial), mas para uma terra imaginária verdadeira. Vejo você lá.
Créditos da imagem: ©Justin Sweet.
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Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi Professor em Universidades nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Holanda, e Pesquisador em Centros de Pesquisa (EPRI, NASA). Atualmente é Professor Titular Livre na Universidade Federal de Itajubá, MG. É originário do Vale do Pajeú e torcedor do Santa Cruz.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
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