Notícias
14 de dezembro de 2017- Visualizações: 17422
comente!- +A
- -A
-
compartilhar
População de migrantes no Brasil aumentou 20% no período 2010-2015

as Migrações (OIM), World Migration Reporta 2018, divulgado trienalmente e publicado no início do mês (1º).
Segundo a pesquisa, 70% de todos os movimentos migratórios na América do Sul são intrarregionais, ou seja, não envolvem deslocamentos para nações fora da região. Argentina, Chile e Bolívia identificaram a mesma tendência de alta no volume de sul-americanos expatriados em seus respectivos territórios, com taxas de crescimento variando de 16 a 18%. Segundo a OIM, migrantes que chegam ao Brasil, Argentina e Chile vêm sobretudo dos países andinos e também do Paraguai.
A OIM estima que, em 2015, os migrantes sul-americanos representavam 29% de todos os estrangeiros morando no Brasil.
A nível regional, quando desconsiderada a origem dos migrantes, a nação brasileira é a terceira com o maior contingente de estrangeiros, ficando atrás apenas da Venezuela, com 1,4 milhão de migrantes, e da Argentina, com quase 2,1 milhões. Todavia, a população de migrantes no Brasil representa apenas 0,3% de todos os habitantes do país, uma proporção bem inferior às das outras duas nações no topo do ranking, onde quase 5% da população é de estrangeiros.
O levantamento da OIM indica ainda que o Brasil é o país com a segunda maior população de expatriados que deixam a América do Sul. Cerca de 1,3 milhão de brasileiros vivem em países fora da região. A nação com o maior volume de emigrados extrarregionais é a Colômbia — aproximadamente 1,4 milhão de colombianos não vivem mais em solo sul-americano.
O organismo internacional também verificou que, desde 2010, o fluxo de europeus migrando para a América Latina e o Caribe é maior do que o inverso. Entre os expatriados da União Europeia, estão sobretudo cidadãos da Espanha, Portugal e Itália. Em 2015, havia em torno de 700 mil europeus dessas nações morando na América do Sul.
De acordo com dados de 2015, a OIM calcula que haja, no mundo, 244 milhões de migrantes. Isso equivale a apenas 3,3% da população global, uma proporção surpreendentemente pequena que indica que a permanência no país de origem continua sendo a norma. De acordo com a agência da ONU, a migração dentro do território nacional alcança números consideravelmente maiores — em 2009, esse contingente era estimado em 740 milhões.
A OIM lembra que a migração traz benefícios para quem se desloca, para seus familiares e para os países de origem e de destino. Em 2016, o Banco Mundial estimou que as remessas de dinheiro enviadas por migrantes aos seus parentes já haviam chegado à soma de 429 bilhões de dólares. Atualmente, o montante representa mais do que três vezes o orçamento da ajuda internacional para o desenvolvimento.
Além disso, migrantes enriquecem a cultura das comunidades que os recebem, com técnicas e saberes muitas vezes desconhecidos por parte dos moradores desses locais.
Fonte: ONU Brasil.
Segundo a pesquisa, 70% de todos os movimentos migratórios na América do Sul são intrarregionais, ou seja, não envolvem deslocamentos para nações fora da região. Argentina, Chile e Bolívia identificaram a mesma tendência de alta no volume de sul-americanos expatriados em seus respectivos territórios, com taxas de crescimento variando de 16 a 18%. Segundo a OIM, migrantes que chegam ao Brasil, Argentina e Chile vêm sobretudo dos países andinos e também do Paraguai.
A OIM estima que, em 2015, os migrantes sul-americanos representavam 29% de todos os estrangeiros morando no Brasil.
A nível regional, quando desconsiderada a origem dos migrantes, a nação brasileira é a terceira com o maior contingente de estrangeiros, ficando atrás apenas da Venezuela, com 1,4 milhão de migrantes, e da Argentina, com quase 2,1 milhões. Todavia, a população de migrantes no Brasil representa apenas 0,3% de todos os habitantes do país, uma proporção bem inferior às das outras duas nações no topo do ranking, onde quase 5% da população é de estrangeiros.
O levantamento da OIM indica ainda que o Brasil é o país com a segunda maior população de expatriados que deixam a América do Sul. Cerca de 1,3 milhão de brasileiros vivem em países fora da região. A nação com o maior volume de emigrados extrarregionais é a Colômbia — aproximadamente 1,4 milhão de colombianos não vivem mais em solo sul-americano.
O organismo internacional também verificou que, desde 2010, o fluxo de europeus migrando para a América Latina e o Caribe é maior do que o inverso. Entre os expatriados da União Europeia, estão sobretudo cidadãos da Espanha, Portugal e Itália. Em 2015, havia em torno de 700 mil europeus dessas nações morando na América do Sul.
De acordo com dados de 2015, a OIM calcula que haja, no mundo, 244 milhões de migrantes. Isso equivale a apenas 3,3% da população global, uma proporção surpreendentemente pequena que indica que a permanência no país de origem continua sendo a norma. De acordo com a agência da ONU, a migração dentro do território nacional alcança números consideravelmente maiores — em 2009, esse contingente era estimado em 740 milhões.
A OIM lembra que a migração traz benefícios para quem se desloca, para seus familiares e para os países de origem e de destino. Em 2016, o Banco Mundial estimou que as remessas de dinheiro enviadas por migrantes aos seus parentes já haviam chegado à soma de 429 bilhões de dólares. Atualmente, o montante representa mais do que três vezes o orçamento da ajuda internacional para o desenvolvimento.
Além disso, migrantes enriquecem a cultura das comunidades que os recebem, com técnicas e saberes muitas vezes desconhecidos por parte dos moradores desses locais.
Fonte: ONU Brasil.
14 de dezembro de 2017- Visualizações: 17422
comente!- +A
- -A
-
compartilhar

Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Dia da Bíblia 2025 – Bíblia, igreja e missão
- Tradução e discipulado: duas faces para o cumprimento da Grande Comissão
- Geração Z – o retorno da fé?
- Entre negociações, críticas e desesperança: o que eu vi na COP30
- Movimento missionário brasileiro – ao longo de tantas décadas há motivos para celebrar?
- O que acontece após o “Pr.”?
- Aprendendo a cultivar a vida cristã — Live de lançamento
- Movimento missionário brasileiro – a direção e o poder do Espírito Santo
- Cuidar do missionário à maneira de Deus
- Mobilização não pode ser mera cooptação
(31)3611 8500
(31)99437 0043
Desafios de Minas: grupo de mobilização missionária com foco em MG completa 15 anos
Relatório mostra o quanto a corrupção agrava a pobreza
Assembleia Geral da Aliança Evangélica Mundial






 copiar.jpg&largura=49&altura=65&opt=adaptativa)

