Pandemia, racismo e lamento - Ultimato anuncia a sétima live: Lendo os Salmos na Pandemia

Por Ultimatoonline

Dando prosseguimento à série “Diálogos de Esperança”, Ultimato e seus parceiros anunciam a sétima live, que acontece na próxima terça, dia 28 de julho. Com a presença de Osmar Ludovico e Karen Bomilcar e participação musical de Stênio Marcius.

Ainda, e por muito tempo, sentiremos os efeitos da pandemia da Covid-19 “virando-nos do
avesso e forçando-nos a repensar a vida individual e coletiva”, como afirmou o pastor Valdir Steuernagel que, com a ajuda de convidados, tem conduzido as lives. Todos somos afetados e, perplexos, procuramos perceber o que está acontecendo conosco e com o nosso entorno. A crise se espalha, gerando dor e luto profundos. Lamentamos.

Na sexta live da série, que teve como tema o racismo na igreja, Ziel Machado e Juliana Yade ressaltaram a necessidade do lamento. Logo no início do encontro, Ziel Machado perguntou “Por que a igreja não falou sobre racismo? Por que a igreja se tornou indiferente ao racismo? Por que, muitas vezes, se aliou ao racismo?”. A igreja deve começar sua caminhada com uma autocrítica, confessando que “a igreja colocou mordaças nas palavras de Deus”, ao se calar sobre o racismo.

Juliana Yade chamou atenção para o fato de o racismo ser um elemento organizador da sociedade. E a igreja é parte integrante disso e necessariamente tem parte neste debate. Ela reforçou que, apesar dos acontecimentos recentes terem dado visibilidade maior a este tema, o combate ao racismo vem de uma longa caminhada na sociedade. Na Igreja Metodista do Brasil, por exemplo, desde meados da década de 1970, existe a Pastoral do Combate ao Racismo. Para Juliana, o primeiro desafio é que este tema não seja retirado da pauta de nossa reflexão.


As falas de Ziel e Juliana provocaram desconforto e tristeza, mas ambos os participantes expressaram esperança. Ziel ressaltou: “Nenhuma ideologia do mundo pode oferecer aquilo que apenas o Evangelho pode oferecer: o perdão e a reconciliação. Só Cristo torna possível isto. A gente pode entrar com esperança neste processo por causa da Cruz”. Juliana acredita que a igreja pode ser voz de encorajamento aos que já estão nesta e espaço de acolhida.

Lamento e esperança. Lamentamos, mas também esperamos que o Espírito de Deus ajude Igreja a discernir o seu papel na (pós-) pandemia. Por isso os “diálogos de esperança”, para expressar dor que caminha ao lado do desejo de cultivar já a esperança – para o hoje e para o futuro.

Para ajudar nessa caminhada, a live da próxima terça-feira refletirá sobre a leitura dos Salmos na pandemia. Como o salmista nos ajuda na identificação com a dor e o lamento? E como, o mesmo salmista nos incentiva a cultivar a esperança – em Deus?

Saiba mais
Diálogos de Esperança – a igreja e a (pós-) pandemia
Sétima live da série: Lendo os Salmos na pandemia
Data: 28 de julho
Horário: 16 horas
No canal da Editora Ultimato no YouTube
Iniciativa: Editora Ultimato, Aliança Cristã Evangélica, Tearfund e Visão Mundial

Mais informações sobre os participantes:

• Osmar Ludovico pastoreou, nos últimos trinta anos, as Comunidades de Jesus em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Estudou no seminário Palavra da Vida, em Atibaia, SP, e participou de cursos com John Stott, na Inglaterra, e com Hans Bürki, na Suíça. Atualmente dirige cursos de espiritualidade, revisão de vida e seminários para casais, pastores e missionários no Brasil e no exterior. É casado com Isabelle, pai de Priscila e Jonathan.

• Karen Bomilcar, formada em psicologia na Universidade Mackenzie, especializada em psicologia clínica hospitalar (HC-FMUSP). Tem mestrado em teologia e estudos interdisciplinares no Regent College/UBC (Canadá). Foi tradutora de livros e artigos para o Portal Cristianismo Hoje (Christianity Today) e integrou a equipe de liderança do Fórum Cristão de Profissionais. Mora em São Paulo onde atua como psicóloga hospitalar na área de Saúde Pública e contribui como articulista no Portal Ultimato. Dedica seu tempo à música, literatura, viagens, cuidado pastoral, cultivo de amizades e discipulado, especialmente ao redor da mesa.

• Participação artística – Stênio Marcius, nascido em Bonfim, RR, onde seu pai era pastor na missão MEVA e posteriormente pastor nas igrejas que plantou em Boa Vista, RR. Morou em Manaus na infância e na adolescência mudou-se para São Paulo. Hoje é pastor presbiteriano em São Paulo, SP. Fez teologia no seminário presbiteriano Conservador de SP e está cursando o mestrado em teologia filosófica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. É compositor e tem oito CDs gravados, dois deles com músicas infantis. Tem mais de 300 composições e muitas delas gravadas por outros intérpretes cristãos. Dedica-se ao ministério itinerante de música e pregação da palavra; além de palestras e workshops sobre culto cristão e música.

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