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02 de outubro de 2007- Visualizações: 2478
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Padre que acolheu bispo anglicano recebe punição
(ALC) O padre da Paróquia de Casa Forte, José Edwaldo Gomes, de Olinda, recebeu dupla pena da Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, por ter concelebrado missa com bispo anglicano, o que contraria o Cânon 908 do Código de Direito Canônico.
Por ocasião do jubileu de ouro de sua ordenação sacerdotal, festejada em dezembro do ano passado, bispos, católicos e anglicanos, amigos participaram da missa de ação de graças e um deles quis concelebrar aquele momento. O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, informado da celebração, repassou o caso à Congregação para a Doutrina da Fé.
O quadro só veio à tona porque uma das penas impostas ao padre Gomes foi sua retratação pública inserida em boletim da Arquidiocese, A Mensagem Católica, edição de julho/agosto.
Na retratação do “erro cometido com o pedido de perdão”, o padre admitiu que, “tomado pela emoção do momento, não me ocorreu a mente estar infringindo alguma lei ou determinação da nossa Igreja e me preocupei mais com o acolhimento ecumênico”.
O padre destacou, na retratação, que não praticou infração formal ao Código Canônico de maneira consciente e que não teve qualquer intenção de se colocar contra as leis da igreja.
“Se ao longo dos meus 50 anos de sacerdócio, apesar das minhas limitações e fragilidades, procurei ser digno do ministério que me foi confiado, não seria agora, na minha idade avançada e em data tão significativa, que iria fazê-lo”, argumentou.
José Edwaldo Gomes, 76 anos, foi ordenado padre em dezembro de 1956 e há 36 anos pastoreia a Paróquia de Casa Forte, em Olinda. Ele foi grande colaborador de dom Hélder Pessoa Câmara e desenvolve, na paróquia, trabalho diaconal na Creche Beneficente Menino Jesus, na Casa da Criança Marcelo Asfora e presta atendimento a gestantes, pobres e necessitados.
Além da retratação, o padre terá que se afastar três meses da paróquia, período que ele dedicará a retiro espiritual. O site da paróquia traz, na abertura, palavras de solidariedade e apoio ao padre punido pela Congregação para a Doutrina da Fé.
O coordenador da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese, padre Luciano José Rodrigues Brito, disse que a carta de Gomes representa um gesto de grandeza e de amor à igreja. Ele eximiu dom José de qualquer ação punitiva. “O arcebispo é um defensor da fé. Ele agiu seguindo as determinações da Igreja Católica”. A punição, reforçou o assessor, não foi do arcebispo, mas do Vaticano.
Fonte: www.alcnoticias.org
Por ocasião do jubileu de ouro de sua ordenação sacerdotal, festejada em dezembro do ano passado, bispos, católicos e anglicanos, amigos participaram da missa de ação de graças e um deles quis concelebrar aquele momento. O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, informado da celebração, repassou o caso à Congregação para a Doutrina da Fé.
O quadro só veio à tona porque uma das penas impostas ao padre Gomes foi sua retratação pública inserida em boletim da Arquidiocese, A Mensagem Católica, edição de julho/agosto.
Na retratação do “erro cometido com o pedido de perdão”, o padre admitiu que, “tomado pela emoção do momento, não me ocorreu a mente estar infringindo alguma lei ou determinação da nossa Igreja e me preocupei mais com o acolhimento ecumênico”.
O padre destacou, na retratação, que não praticou infração formal ao Código Canônico de maneira consciente e que não teve qualquer intenção de se colocar contra as leis da igreja.
“Se ao longo dos meus 50 anos de sacerdócio, apesar das minhas limitações e fragilidades, procurei ser digno do ministério que me foi confiado, não seria agora, na minha idade avançada e em data tão significativa, que iria fazê-lo”, argumentou.
José Edwaldo Gomes, 76 anos, foi ordenado padre em dezembro de 1956 e há 36 anos pastoreia a Paróquia de Casa Forte, em Olinda. Ele foi grande colaborador de dom Hélder Pessoa Câmara e desenvolve, na paróquia, trabalho diaconal na Creche Beneficente Menino Jesus, na Casa da Criança Marcelo Asfora e presta atendimento a gestantes, pobres e necessitados.
Além da retratação, o padre terá que se afastar três meses da paróquia, período que ele dedicará a retiro espiritual. O site da paróquia traz, na abertura, palavras de solidariedade e apoio ao padre punido pela Congregação para a Doutrina da Fé.
O coordenador da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese, padre Luciano José Rodrigues Brito, disse que a carta de Gomes representa um gesto de grandeza e de amor à igreja. Ele eximiu dom José de qualquer ação punitiva. “O arcebispo é um defensor da fé. Ele agiu seguindo as determinações da Igreja Católica”. A punição, reforçou o assessor, não foi do arcebispo, mas do Vaticano.
Fonte: www.alcnoticias.org
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