Opinião
17 de dezembro de 2025- Visualizações: 21
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O arrependimento abre espaço para a paz
A verdadeira paz não nasce do esforço humano, mas da ação redentora de Deus
Por Pedro Paulo Valente
Ansiamos por alguém que ponha este mundo em ordem, que faça cessar os conflitos, firmar a justiça e conduzir a concórdia ao triunfo. Um mundo pacificado traria verdadeira segurança às relações humanas e permitiria que todos florescessem plenamente. Imagine uma realidade em que nossos recursos não sejam destinados à guerra, à repressão ou à desconfiança, mas ao bem comum; em que esperamos apenas o bem do outro e dedicamos nossa energia ao que é bom, verdadeiro, justo, belo e puro. Esse é o sabor das bênçãos da paz: um estado de bem-aventurança coletiva.
Um dos títulos messiânicos atribuídos a Jesus é Príncipe da Paz (Is 9.6). Esse título nos lembra que a verdadeira paz não nasce do esforço humano, mas da ação redentora de Deus. Todos ansiamos por um mundo reconciliado, onde a justiça floresça e as relações humanas não sejam marcadas pela suspeita, mas pelo cuidado mútuo. Embora tal visão pareça utópica, a Escritura nos lembra que o Criador estabeleceu o mundo para o shalom: harmonia, plenitude e alegria diante de Deus (Gênesis 1–2; Colossenses 1.16).
A história, porém, revela a nossa incapacidade de sustentar a paz. Nenhum sistema humano foi capaz de produzir reconciliação verdadeira. Mas em Cristo contemplamos a obra de reconciliação: Ele levou sobre si a nossa culpa (Is 53.4-5), fez a paz pelo sangue da cruz (Cl 1.20) e nos reconciliou com o Pai (2Co 5.18-19). Assim, onde ele reina, a paz deixa de ser promessa distante e torna-se realidade possível (Ef 2.14-17).
E é exatamente aqui que o arrependimento se torna porta de entrada da paz. João Batista anunciou: “Preparai o caminho do Senhor” (Mt 3.2). Preparamos esse caminho quando reconhecemos nosso pecado, voltamo-nos para Deus e acolhemos sua vontade. O arrependimento desarma o coração, desmonta hostilidades e torna possível a reconciliação. Onde há arrependimento sincero, a paz encontra lugar para habitar.

O Príncipe da Paz nos chama a viver como pacificadores (Mt 5.9), sinalizando, já agora, o Reino que virá. Isaías profetizou que a terra seria cheia do conhecimento do Senhor “como as águas cobrem o mar” (Is 11.9). Esse dia se aproxima (Rm 13.11-12), quando a terra será habitada por pessoas que conhecem e amam a Deus, e abraçaram o caminho da paz, que só o verdadeiro Príncipe pode estabelecer.
Vem, Senhor Jesus (Ap 22.20). Estabelece a tua paz e renova em nós o compromisso com a reconciliação.
Imagem: Unsplash.
REVISTA ULTIMATO – LEMBREM-SE: ‘DEIXO COM VOCÊS A PAZ, A MINHA PAZ LHES DOU”
Durante a última ceia com os discípulos, Jesus se despede com palavras de paz: “Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não a dou como o mundo a dá. Não vos perturbeis, nem vos atemorizeis”.
Por meio dos artigos de capa desta edição, Ultimato quer ajudar o leitor a se lembrar dessa verdade. Para fazer frente aos dias difíceis em que vivemos.
É disso que trata a edição 417. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Caminho do Coração - Meditações diárias, Ricardo Barbosa
» Os cristãos e o bem comum – O que faz a vida boa para todos (Jr 29.7), edição 396 de Ultimato
» Um chamado à pacificação cristã, por John Stott
Por Pedro Paulo Valente
Ansiamos por alguém que ponha este mundo em ordem, que faça cessar os conflitos, firmar a justiça e conduzir a concórdia ao triunfo. Um mundo pacificado traria verdadeira segurança às relações humanas e permitiria que todos florescessem plenamente. Imagine uma realidade em que nossos recursos não sejam destinados à guerra, à repressão ou à desconfiança, mas ao bem comum; em que esperamos apenas o bem do outro e dedicamos nossa energia ao que é bom, verdadeiro, justo, belo e puro. Esse é o sabor das bênçãos da paz: um estado de bem-aventurança coletiva.Um dos títulos messiânicos atribuídos a Jesus é Príncipe da Paz (Is 9.6). Esse título nos lembra que a verdadeira paz não nasce do esforço humano, mas da ação redentora de Deus. Todos ansiamos por um mundo reconciliado, onde a justiça floresça e as relações humanas não sejam marcadas pela suspeita, mas pelo cuidado mútuo. Embora tal visão pareça utópica, a Escritura nos lembra que o Criador estabeleceu o mundo para o shalom: harmonia, plenitude e alegria diante de Deus (Gênesis 1–2; Colossenses 1.16).
A história, porém, revela a nossa incapacidade de sustentar a paz. Nenhum sistema humano foi capaz de produzir reconciliação verdadeira. Mas em Cristo contemplamos a obra de reconciliação: Ele levou sobre si a nossa culpa (Is 53.4-5), fez a paz pelo sangue da cruz (Cl 1.20) e nos reconciliou com o Pai (2Co 5.18-19). Assim, onde ele reina, a paz deixa de ser promessa distante e torna-se realidade possível (Ef 2.14-17).
E é exatamente aqui que o arrependimento se torna porta de entrada da paz. João Batista anunciou: “Preparai o caminho do Senhor” (Mt 3.2). Preparamos esse caminho quando reconhecemos nosso pecado, voltamo-nos para Deus e acolhemos sua vontade. O arrependimento desarma o coração, desmonta hostilidades e torna possível a reconciliação. Onde há arrependimento sincero, a paz encontra lugar para habitar.

O Príncipe da Paz nos chama a viver como pacificadores (Mt 5.9), sinalizando, já agora, o Reino que virá. Isaías profetizou que a terra seria cheia do conhecimento do Senhor “como as águas cobrem o mar” (Is 11.9). Esse dia se aproxima (Rm 13.11-12), quando a terra será habitada por pessoas que conhecem e amam a Deus, e abraçaram o caminho da paz, que só o verdadeiro Príncipe pode estabelecer.
Vem, Senhor Jesus (Ap 22.20). Estabelece a tua paz e renova em nós o compromisso com a reconciliação.
- Pedro Paulo Valente é pastor na Igreja Presbiteriana de Viçosa, em Minas Gerais.
Imagem: Unsplash.
REVISTA ULTIMATO – LEMBREM-SE: ‘DEIXO COM VOCÊS A PAZ, A MINHA PAZ LHES DOU”Durante a última ceia com os discípulos, Jesus se despede com palavras de paz: “Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não a dou como o mundo a dá. Não vos perturbeis, nem vos atemorizeis”.
Por meio dos artigos de capa desta edição, Ultimato quer ajudar o leitor a se lembrar dessa verdade. Para fazer frente aos dias difíceis em que vivemos.
É disso que trata a edição 417. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Caminho do Coração - Meditações diárias, Ricardo Barbosa
» Os cristãos e o bem comum – O que faz a vida boa para todos (Jr 29.7), edição 396 de Ultimato
» Um chamado à pacificação cristã, por John Stott
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