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E se cada igreja local fosse um centro de reconciliação?
Por Ultimatoonline
“E se cada igreja local fosse um centro de reconciliação?” foi a questão da consulta da Rede de Paz e Reconciliação África realizada de 23 a 27 de janeiro de 2023 em Nairóbi, Quênia, pelo Instituto para o Estudo das Realidades Africanas liderado pela professora Rosemary Mbogo.Martin Kapenda, coordenador da Rede de Paz e Reconciliação África junto com uma equipe formada por cristãos da Zâmbia, Quênia, Costa do Marfim e Camarões reuniram cinquenta e sete igrejas, líderes da área da educação, ONGs, ministérios e alianças evangélicas de nove países africanos para ouvir, orar, discutir problemas e possibilidades, tomar chá e sonhar uma estratégia africana para atividades colaborativas de pacificação e reconciliação.
A consulta contou com uma palavra de esperança compartilhada pelo Dr. Oboletswe Matlhaope, secretário geral da Associação de Evangélicos na África (AEA), lembrando que a igreja local é crucial para a construção da paz a nível local, nacional e continental.Para abordar questões urgentes como a falta de unidade da igreja, a situação dos refugiados e da diáspora, a violência tribal, o impacto do trauma, a prevalência de ONGs ocidentais, a necessidade e uso indevido de dinheiro, as mudanças climáticas, entre outras, o Dr. Joseph Nyamutera, de Ruanda, enfatizou que no caminho para a reconciliação, para a shalom e para o florescimento do reino de Deus é preciso lembrar e considerar as perdas sofridas e ofereceu tempo aos participantes para nomearem o que foi perdido, corrompido, destruído e roubado dos africanos em tempos históricos e atualmente.

Dr. Johannes Reimer, diretor do departamento de Engajamento Público da Aliança Mundial, lembrou aos participantes que no Novo Testamento a ecclesia é uma bandeira de honra que define aqueles chamados para assumir responsabilidade exatamente onde vivem em favor da obra reconciliadora de Deus em Cristo. Ministros ativos da igreja promovem a reconciliação das pessoas com Deus, consigo mesmas, umas com as outras e com o mundo natural que pertence a Deus. Esta é a “vida abundante” que Jesus veio trazer e é o ministério da reconciliação que Deus deu à ecclesia (2Co 5.18).
Como primeiro ponto de ação, a Rede de Paz e Reconciliação África organizou o Simpósio da Diáspora que reuniu sessenta e quatro participantes do Burundi, Camarões, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Quênia, Libéria, Ruanda, Sudão do Sul, Tanzânia e Uganda para compartilharem suas histórias (muitas de dor e sofrimento) e para receberem cura de feridas emocionais. Neste simpósio, as Alianças Evangélicas Nacionais foram convocadas a considerar o desenvolvimento de ministérios de atendimento às necessidades dos refugiados e migrantes, incluindo treinamento em cuidados básicos de trauma.
O desafio para a Rede de Paz e Reconciliação África é aproveitar as ideias e recomendações que surgiram nestes encontros para construir uma estratégia que inclua paz e reconciliação – através da formação de líderes das igrejas e das comunidades de base que estejam prontos a participar do enfrentamento dos desafios atuais.
Fonte:
O QUE ESPERAM OS CRISTÃOS? | REVISTA ULTIMATO
A esperança cristã possibilita alegria hoje, guia os nossos afetos e o modo como vivemos, nos relembra da nossa condição de peregrinos, nos anima na evangelização e na missão, nos dá a perspectiva correta com relação ao sofrimento atual, alinha os nossos planos aos de Deus, não permite que nos acomodemos às facilidades do mundo.É disso que trata a edição 400 da Revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação, vários autores
» O Propósito de Deus e a Nossa Vocação – Uma teologia bíblica da missão toda, Timóteo Carriker
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