Notícias
12 de novembro de 2007- Visualizações: 3169
comente!- +A
- -A
-
compartilhar
Medo e a insegurança "asfixiam" moradores das favelas
(ADITAL) A vida dos moradores das favelas cariocas, afetada diariamente pelo medo e a violência causados pelo tráfico e pela atuação despreparada da polícia nesse combate, é o tema estudado na pesquisa "Rompendo o cerceamento da palavra: a voz dos favelados em busca de reconhecimento", coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e Instituto Universitária de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). A pesquisa foi realizada com 150 moradores, de 45 favelas cariocas, entre 2005 e 2007, em uma tentativa de romper a "lei do silêncio" nas comunidades quando o assunto é violência.
O que os pesquisadores mais ouviram foram críticas generalizadas à atuação policial nas comunidades, que as operações não distinguem "pessoas de bem" de "marginais". Os pesquisadores entrevistaram moradores em 15 grupos focais e em três favelas de diferentes perfis - uma tida como "tranqüila" (sem tráfico nem grandes operações policiais), outra violenta e uma terceira onde há a presença de grupos de milícia (os nomes das comunidades não podem ser identificados por motivo de segurança) - foram feitas entrevistas em profundidade com moradores quinze moradores.
Os moradores das comunidades entrevistadas convivem com uma "sociabilidade violenta", na qual a vida de todos, mas a especialmente a dos jovens, sofre interferências significativas, existindo até horários e espaços permitidos, ou proibidos. O medo e a insegurança das pessoas que vivem nessas áreas de extrema violência levam-nas a uma situação de "asfixia", pois nada pode ser falado, e faz com que elas deleguem, mesmo que implicitamente, aos policiais poder para atuar nesses territórios indo além do uso da "força comedida" que é sua função institucional.
No entanto, embora os moradores queriam polícia e segurança nas favelas, segundo a Pesquisa, eles consideram imprescindível "uma mudança profunda nas atividades policias de rotina e o fim das "operações". Os entrevistados criticaram a inação policial nos postos situados nas localidades e a corrupção dos agentes e deixaram claro que, mesmo com está "delegação" de permissão para a atuação policial, os moradores continuam sem confiar na polícia e nas instituições estatais. Leia mais.
Fonte: www.adital.com.br
O que os pesquisadores mais ouviram foram críticas generalizadas à atuação policial nas comunidades, que as operações não distinguem "pessoas de bem" de "marginais". Os pesquisadores entrevistaram moradores em 15 grupos focais e em três favelas de diferentes perfis - uma tida como "tranqüila" (sem tráfico nem grandes operações policiais), outra violenta e uma terceira onde há a presença de grupos de milícia (os nomes das comunidades não podem ser identificados por motivo de segurança) - foram feitas entrevistas em profundidade com moradores quinze moradores.
Os moradores das comunidades entrevistadas convivem com uma "sociabilidade violenta", na qual a vida de todos, mas a especialmente a dos jovens, sofre interferências significativas, existindo até horários e espaços permitidos, ou proibidos. O medo e a insegurança das pessoas que vivem nessas áreas de extrema violência levam-nas a uma situação de "asfixia", pois nada pode ser falado, e faz com que elas deleguem, mesmo que implicitamente, aos policiais poder para atuar nesses territórios indo além do uso da "força comedida" que é sua função institucional.
No entanto, embora os moradores queriam polícia e segurança nas favelas, segundo a Pesquisa, eles consideram imprescindível "uma mudança profunda nas atividades policias de rotina e o fim das "operações". Os entrevistados criticaram a inação policial nos postos situados nas localidades e a corrupção dos agentes e deixaram claro que, mesmo com está "delegação" de permissão para a atuação policial, os moradores continuam sem confiar na polícia e nas instituições estatais. Leia mais.
Fonte: www.adital.com.br
12 de novembro de 2007- Visualizações: 3169
comente!- +A
- -A
-
compartilhar

Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Geração Z – o retorno da fé?
- Tradução e discipulado: duas faces para o cumprimento da Grande Comissão
- Dia da Bíblia 2025 – Bíblia, igreja e missão
- Entre negociações, críticas e desesperança: o que eu vi na COP30
- Movimento missionário brasileiro – ao longo de tantas décadas há motivos para celebrar?
- O que acontece após o “Pr.”?
- Aprendendo a cultivar a vida cristã — Live de lançamento
- Movimento missionário brasileiro – a direção e o poder do Espírito Santo
- Mobilização não pode ser mera cooptação
- Cuidar do missionário à maneira de Deus
(31)3611 8500
(31)99437 0043
Como os jovens podem se mobilizar e fazer o bem?
Enviando e cuidando dos missionários
Exército de Salvação – um legado de 160 anos
Campanha de 50 dias de oração pela Igreja Perseguida 





 copiar.jpg&largura=49&altura=65&opt=adaptativa)


