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Opinião

Disponibilidade, qualidade e gestão de águas em bacias hidrográficas – Mulheres na ciência

Entrevista

Por Ultimatoonline

A propósito do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência – 11 de fevereiro – Ultimato convidou Ester Loitzenbauer para contar a respeito de sua formação e como percebe a atuação de Deus no trabalho que realiza. Confira.

Qual é a sua formação?
Eu me formei em 2007 em Oceanologia na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) em Rio Grande, RS – a primeira faculdade dedicada a estudar os oceanos no Brasil. Depois eu voltei a Porto Alegre e fiz mestrado e doutorado no Instituo de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Neste tempo me especializei em gestão de águas, em especial águas na zona costeira. Em 2013, fiz doutorado sanduíche no IHE em Delft nos Países Baixos. Meu trabalho era conhecer o ambiente através de modelos matemáticos (dinâmica da salinidade, aspectos de qualidade de água, etc.) e conferir como ferramentas de gestão seriam aplicadas no contexto local.

O que você faz (sua especialidade explicada para leigos)?
Meu estudo é focado em bacias hidrográficas, que são uma delimitação da área que contribui com água para um determinado rio. Toda chuva que cai nesta área irá contribuir, de alguma forma, para o nível da água no rio (após parte que infiltrar no solo, que evapora, etc.). Então a gestão de águas ocorre nesta unidade. Quando uma bacia chega próximo do oceano, existem outros fatores que influenciam tanto a qualidade como a disponibilidade de água para abastecimento público ou irrigação, por exemplo. Eu estudo fatores como a influência da água salgada ou o lençol freático superficial, e relaciono com as leis e resoluções que ditam a gestão de águas no Brasil. Ultimamente tenho estudado também como a variação climática tem impactado na qualidade de água na zona costeira.

Alguma vez você sentiu que Deus “orientou”, “iluminou” sua pesquisa/trabalho para que algum avanço fosse feito?
Como crente que ama o Senhor, não consigo imaginar minha vida sem a orientação de Deus. Contudo, não acho que Deus tenha me iluminado para chegar a algum resultado disruptivo ou que gere uma contribuição excepcional na minha área de atuação. Não sou essa pesquisadora. Deus tem me guiado em vários pequenos passos, desde quando ele me guiou para ir aos Países Baixos, mesmo sendo casada e meu marido não indo passar o tempo todo lá, até quais projetos ele quer que eu me engaje. Ele me fala muito sobre o cuidado com os alunos e bolsistas que oriento. Como devo tratá-los, não de forma egoísta como se eles produzissem para mim, mas lembrando meu objetivo que deve ser ensiná-los na vida acadêmica, guiá-los, olhando para eles com pessoas e não apenas com um aluno que está fazendo um artigo.

De que forma o que você realiza é útil para os outros?
A água chega nas torneiras das casas e as pessoas não têm muita ideia de tudo que está por trás. Além do tratamento da água, a água bruta retirada do rio precisa estar em uma qualidade mínima para poder ser tratada pelo sistema que existe nas estações de tratamento. Meu trabalho ajuda a definir e regular essa qualidade em uma determinada bacia, ou a descobrir de onde se pode retirar a água para que essas condições sejam cumpridas. Também estudo para entender como essa qualidade pode ser alterada em função da variabilidade do clima para, depois, pensar em ações para adaptação a essas condições.
  • Ester Loitzenbauer trabalha na UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul), e é pesquisadora e docente na área de recursos hídricos. Casada com Jeremias, tem dois filhos, Davi e Lucy. Serve a Deus na Igreja Brasa Church em Porto Alegre, RS. @esterwloit

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