Opinião
08 de agosto de 2025- Visualizações: 6555
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Deus compreende, celebra e tem prazer em ser adorado na língua de cada povo
Sensibilidade contextual e cultural é um desafio a vencer para servir aos povos indígenas do Brasil e aos Povos Não Alcançados
Por Phelipe Reis
Lembro-me claramente quanto foi desconfortável estar em meio a centenas de pessoas, ouvindo todos falarem e cantarem em um idioma que eu não compreendia. Eu conhecia algumas palavras, e até conseguia balbuciar algumas frases dos louvores, mas não entendia plenamente o que estava sendo comunicado. Isso aconteceu há quase um ano, quando tive o privilégio de participar do IV Congresso Lausanne para a Evangelização Mundial, em Seul, na Coreia do Sul.
Essa experiência desconfortável me remeteu automaticamente aos meus irmãos e irmãs do povo Sateré-Mawé. Explico o motivo. Desde 2018, trabalho diretamente com a capacitação de líderes sateré, coordenando o Centro de Treinamento de Líderes (CTL) – Profª Eglantina Lessa, da Primeira Igreja Batista de Parintins (PIB/PIN), em Parintins, AM. O CTL existe desde 2010 e tem como objetivo oferecer formação bíblico-teológica a líderes de igrejas em comunidades ribeirinhas e indígenas na região do Baixo Amazonas. O nome homenageia Eglantina Lessa, esposa do pastor Eduardo Lessa (in memoriam), fundador da PIB de Parintins e um dos pioneiros na evangelização entre o povo sateré.
A cada encontro com meus irmãos e irmãs sateré, sou surpreendido e encorajado. Seja quando eles deixam suas comunidades para participar das aulas do CTL em Parintins, a cada dois meses, ou quando tenho a oportunidade de ir até eles, em viagens que podem durar até vinte horas pelo rio. A primeira coisa que me surpreendeu nessa relação foi perceber a importância de conhecer profundamente a cultura e a língua do povo que se deseja servir. É claro que ouvimos isso nos cursos de missiologia, mas, na prática, é muito diferente.
Os sateré mantêm, há bastante tempo, uma relação próxima com não indígenas e realizam um intenso fluxo entre suas comunidades e as cidades próximas. Embora muitos compreendam o português, grande parte não domina a fala — especialmente os mais velhos que ainda vivem nas comunidades. Na primeira vez em que tive contato com os alunos sateré do CTL, comecei a fazer perguntas sobre o conteúdo das aulas, mas muitos não conseguiam expressar o que haviam entendido. Percebi que não estávamos considerando esse importante fator cultural, e a comunicação estava comprometida, já que tudo era em português.
Diante disso, iniciamos o processo de tradução dos materiais didáticos para a língua sateré e criamos uma classe separada, com um professor nativo, para que pudessem receber o ensino em sua própria língua. Também passamos a incluir os alunos sateré nas liturgias dos cultos dominicais, onde compartilham testemunhos e louvam a Deus em sua língua materna.
Nos últimos três anos, os irmãos indígenas também passaram a participar da campanha de evangelização que realizamos durante o Festival dos Bois em Parintins — uma festa folclórica da região que atrai turistas de diferentes partes do Brasil e de outros países. Mesmo sem dominar o português, como é o caso da maioria dos nossos alunos, eles aceitaram o desafio de ir às ruas para falar da salvação em Jesus. Muitos turistas se surpreendem ao encontrar um indígena compartilhando, em sua língua materna, como Jesus transformou sua vida. Quando tive a ideia de colocá-los nas ruas para evangelizar, imaginei que poderiam expressar resistência por causa da barreira linguística, mas em nenhum momento demonstraram desânimo ou vergonha. Os sateré que falam português servem como intérpretes para os que não conseguem se comunicar nesse idioma, e, assim, os alunos anunciam o plano da salvação e oram com as pessoas nas ruas, com ousadia e coragem.
Tenho ficado admirado com o comprometimento e a dedicação dos irmãos sateré à Palavra e à obra de Deus. Enfrentam muitas limitações — geográficas, financeiras, de infraestrutura. Sempre que podem, trazem farinha de mandioca, tapioca, banana e outros produtos de suas plantações para compartilhar com os demais alunos do CTL. O irmão Aristides, um ancião de 70 anos, caminha quatro horas pela floresta e depois viaja mais quinze horas de barco para participar das nossas aulas.
Também temos incentivado os irmãos e irmãs da igreja de Parintins a conhecer a realidade da igreja sateré. Nos dois últimos anos, organizamos uma equipe de cerca de 35 pessoas para participar do Dia da Bíblia — uma celebração que acontece todo 21 de abril, quando a igreja sateré se reúne na comunidade Vila Nova I para louvar a Deus pelo dia em que a Bíblia chegou à sua língua. É um fim de semana festivo, de gratidão pela vida e trabalho do casal missionário Alberto e Sue Graham, que traduziu as Escrituras, e, ao mesmo tempo, é um momento de valorização da memória, cultura e língua do povo.
É um privilégio para mim participar e ver de perto tudo o que o Senhor tem feito entre o povo Sateré-Mawé. A cada encontro e conversa, aprendo a valorizar suas experiências, a respeitar as lideranças que o Senhor tem levantado nas comunidades e a compreender que Deus tem uma maneira especial e particular de formar a sua Igreja. Isso me leva a abrir mão de algumas ideias e conceitos estrangeiros que, muitas vezes, mesmo com boas intenções, tentamos aplicar em contextos cujo solo foi preparado pelo próprio Criador para florescer de outra maneira.
Desenvolver essa sensibilidade contextual e cultural é um desafio que a igreja não indígena precisa abraçar para servir com amor aos povos indígenas do Brasil e aos Povos Não Alcançados mundo afora. Isso nada mais é do que tratar o outro com o respeito e a dignidade que o próprio Deus implantou no ser humano, ao criar a humanidade à sua imagem e semelhança. Atentar a esse pequeno grande detalhe nos proporciona a satisfação de olhar a face do outro – enquanto ele ouve o ensino da palavra de Deus em sua língua materna – e perceber na sua expressão o não dito: “agora, sim, eu estou entendendo!”.

Voltando à experiência de Lausanne, enquanto me sentia diminuído e excluído por não entender nem conseguir me comunicar na língua oficial do evento, senti Deus falar ao meu coração: “Eu te vejo. Eu te percebo. Eu entendo a sua língua e tenho prazer em ser adorado na sua própria língua”. Essas palavras me remetem, inevitavelmente, a Apocalipse 5.6-10:
“Depois, eis que vi, no centro do trono, cercado pelas quatro criaturas viventes e pelos anciãos, um Cordeiro em pé como se tivesse sido morto. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. Ele se aproximou e recebeu o livro da mão direita daquele que estava assentado no trono. Ao recebê-lo, as quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos; e eles cantavam um cântico novo: ‘Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto e, com o teu sangue, compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra’.”
Louvemos a Jesus, o Cordeiro de Deus, que criou a todos com beleza e diversidade, e com seu sangue nos comprou — e comprou também meus irmãos e irmãs do povo Sateré-Mawé. Que o Espírito Santo nos ensine e nos capacite a olhar e tratar os povos indígenas com o mesmo amor e valor que o próprio Deus espera de nós.
Fotos: Phelipe Reis, @mr.phelipe.
1. Alunos sateré, CTL.
2. Aristides caminhando na floresta rumo a Parintins, CTL.
3. Irmãos sateré evangelizando durante o festival de Parintins.
4. Irmãos sateré evangelizando durante o festival de Parintins.
5. Celebração do Dia da Bíblia entre os sateré.
REVISTA ULTIMATO – ADOLESCÊNCIA – ONLINE E OFFLINE
Muito já se falou da adolescência como uma fase crítica da vida, em que as dificuldades próprias da idade inspiram cuidados especiais – o que é ainda mais importante hoje.
Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
É disso que trata a edição 414 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Evangelização ou Colonização? – O risco de fazer missão sem se importar com o outro, Analzira Nascimento
» A Questão Indígena – Uma luta desigual - Missões, manupulação e sacerdócio acadêmico, Isaac Costa e Ronaldo Lidório (org.)
» O que eu aprendi com a igreja sul-coreana, por Phelipe Reis
» A tradução da Bíblia como meio de preservação de línguas indígenas, por Raquel Villela Alves
Por Phelipe Reis
Lembro-me claramente quanto foi desconfortável estar em meio a centenas de pessoas, ouvindo todos falarem e cantarem em um idioma que eu não compreendia. Eu conhecia algumas palavras, e até conseguia balbuciar algumas frases dos louvores, mas não entendia plenamente o que estava sendo comunicado. Isso aconteceu há quase um ano, quando tive o privilégio de participar do IV Congresso Lausanne para a Evangelização Mundial, em Seul, na Coreia do Sul.
Essa experiência desconfortável me remeteu automaticamente aos meus irmãos e irmãs do povo Sateré-Mawé. Explico o motivo. Desde 2018, trabalho diretamente com a capacitação de líderes sateré, coordenando o Centro de Treinamento de Líderes (CTL) – Profª Eglantina Lessa, da Primeira Igreja Batista de Parintins (PIB/PIN), em Parintins, AM. O CTL existe desde 2010 e tem como objetivo oferecer formação bíblico-teológica a líderes de igrejas em comunidades ribeirinhas e indígenas na região do Baixo Amazonas. O nome homenageia Eglantina Lessa, esposa do pastor Eduardo Lessa (in memoriam), fundador da PIB de Parintins e um dos pioneiros na evangelização entre o povo sateré.
A cada encontro com meus irmãos e irmãs sateré, sou surpreendido e encorajado. Seja quando eles deixam suas comunidades para participar das aulas do CTL em Parintins, a cada dois meses, ou quando tenho a oportunidade de ir até eles, em viagens que podem durar até vinte horas pelo rio. A primeira coisa que me surpreendeu nessa relação foi perceber a importância de conhecer profundamente a cultura e a língua do povo que se deseja servir. É claro que ouvimos isso nos cursos de missiologia, mas, na prática, é muito diferente.Os sateré mantêm, há bastante tempo, uma relação próxima com não indígenas e realizam um intenso fluxo entre suas comunidades e as cidades próximas. Embora muitos compreendam o português, grande parte não domina a fala — especialmente os mais velhos que ainda vivem nas comunidades. Na primeira vez em que tive contato com os alunos sateré do CTL, comecei a fazer perguntas sobre o conteúdo das aulas, mas muitos não conseguiam expressar o que haviam entendido. Percebi que não estávamos considerando esse importante fator cultural, e a comunicação estava comprometida, já que tudo era em português.
Diante disso, iniciamos o processo de tradução dos materiais didáticos para a língua sateré e criamos uma classe separada, com um professor nativo, para que pudessem receber o ensino em sua própria língua. Também passamos a incluir os alunos sateré nas liturgias dos cultos dominicais, onde compartilham testemunhos e louvam a Deus em sua língua materna.
Nos últimos três anos, os irmãos indígenas também passaram a participar da campanha de evangelização que realizamos durante o Festival dos Bois em Parintins — uma festa folclórica da região que atrai turistas de diferentes partes do Brasil e de outros países. Mesmo sem dominar o português, como é o caso da maioria dos nossos alunos, eles aceitaram o desafio de ir às ruas para falar da salvação em Jesus. Muitos turistas se surpreendem ao encontrar um indígena compartilhando, em sua língua materna, como Jesus transformou sua vida. Quando tive a ideia de colocá-los nas ruas para evangelizar, imaginei que poderiam expressar resistência por causa da barreira linguística, mas em nenhum momento demonstraram desânimo ou vergonha. Os sateré que falam português servem como intérpretes para os que não conseguem se comunicar nesse idioma, e, assim, os alunos anunciam o plano da salvação e oram com as pessoas nas ruas, com ousadia e coragem.Tenho ficado admirado com o comprometimento e a dedicação dos irmãos sateré à Palavra e à obra de Deus. Enfrentam muitas limitações — geográficas, financeiras, de infraestrutura. Sempre que podem, trazem farinha de mandioca, tapioca, banana e outros produtos de suas plantações para compartilhar com os demais alunos do CTL. O irmão Aristides, um ancião de 70 anos, caminha quatro horas pela floresta e depois viaja mais quinze horas de barco para participar das nossas aulas.
Também temos incentivado os irmãos e irmãs da igreja de Parintins a conhecer a realidade da igreja sateré. Nos dois últimos anos, organizamos uma equipe de cerca de 35 pessoas para participar do Dia da Bíblia — uma celebração que acontece todo 21 de abril, quando a igreja sateré se reúne na comunidade Vila Nova I para louvar a Deus pelo dia em que a Bíblia chegou à sua língua. É um fim de semana festivo, de gratidão pela vida e trabalho do casal missionário Alberto e Sue Graham, que traduziu as Escrituras, e, ao mesmo tempo, é um momento de valorização da memória, cultura e língua do povo.
É um privilégio para mim participar e ver de perto tudo o que o Senhor tem feito entre o povo Sateré-Mawé. A cada encontro e conversa, aprendo a valorizar suas experiências, a respeitar as lideranças que o Senhor tem levantado nas comunidades e a compreender que Deus tem uma maneira especial e particular de formar a sua Igreja. Isso me leva a abrir mão de algumas ideias e conceitos estrangeiros que, muitas vezes, mesmo com boas intenções, tentamos aplicar em contextos cujo solo foi preparado pelo próprio Criador para florescer de outra maneira.Desenvolver essa sensibilidade contextual e cultural é um desafio que a igreja não indígena precisa abraçar para servir com amor aos povos indígenas do Brasil e aos Povos Não Alcançados mundo afora. Isso nada mais é do que tratar o outro com o respeito e a dignidade que o próprio Deus implantou no ser humano, ao criar a humanidade à sua imagem e semelhança. Atentar a esse pequeno grande detalhe nos proporciona a satisfação de olhar a face do outro – enquanto ele ouve o ensino da palavra de Deus em sua língua materna – e perceber na sua expressão o não dito: “agora, sim, eu estou entendendo!”.

Voltando à experiência de Lausanne, enquanto me sentia diminuído e excluído por não entender nem conseguir me comunicar na língua oficial do evento, senti Deus falar ao meu coração: “Eu te vejo. Eu te percebo. Eu entendo a sua língua e tenho prazer em ser adorado na sua própria língua”. Essas palavras me remetem, inevitavelmente, a Apocalipse 5.6-10:
“Depois, eis que vi, no centro do trono, cercado pelas quatro criaturas viventes e pelos anciãos, um Cordeiro em pé como se tivesse sido morto. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. Ele se aproximou e recebeu o livro da mão direita daquele que estava assentado no trono. Ao recebê-lo, as quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos; e eles cantavam um cântico novo: ‘Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto e, com o teu sangue, compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra’.”
Louvemos a Jesus, o Cordeiro de Deus, que criou a todos com beleza e diversidade, e com seu sangue nos comprou — e comprou também meus irmãos e irmãs do povo Sateré-Mawé. Que o Espírito Santo nos ensine e nos capacite a olhar e tratar os povos indígenas com o mesmo amor e valor que o próprio Deus espera de nós.Fotos: Phelipe Reis, @mr.phelipe.
1. Alunos sateré, CTL.
2. Aristides caminhando na floresta rumo a Parintins, CTL.
3. Irmãos sateré evangelizando durante o festival de Parintins.
4. Irmãos sateré evangelizando durante o festival de Parintins.
5. Celebração do Dia da Bíblia entre os sateré.
REVISTA ULTIMATO – ADOLESCÊNCIA – ONLINE E OFFLINEMuito já se falou da adolescência como uma fase crítica da vida, em que as dificuldades próprias da idade inspiram cuidados especiais – o que é ainda mais importante hoje.
Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
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» Evangelização ou Colonização? – O risco de fazer missão sem se importar com o outro, Analzira Nascimento
» A Questão Indígena – Uma luta desigual - Missões, manupulação e sacerdócio acadêmico, Isaac Costa e Ronaldo Lidório (org.)
» O que eu aprendi com a igreja sul-coreana, por Phelipe Reis
» A tradução da Bíblia como meio de preservação de línguas indígenas, por Raquel Villela Alves
É natural do Amazonas, casado com Luíze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM). É missionário e colaborador do Portal Ultimato.
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