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Opinião

Coragem estética, responsabilidade teológica e criatividade poética são os pilares do Coletivo Candiero

Entrevista

Por Carlinhos Veiga
 
Numa tarde de terça-feira, entrei em contato com o Marco Telles, diretor do Coletivo Candiero, para buscar informações sobre o Coletivo e o álbum “Colcha de Retalhos”. Foi um papo bom, como sempre, e que rendeu a entrevista a seguir.
 
Novos Acordes: Quais são os pilares do Coletivo Candiero. Ou seja, o que os une, quais os pressupostos? O que liga, conecta vocês num caminho comum?
Marco Teles: Em termos gerais, o que nos une é Cristo. Há um desejo muito grande de expressar nosso louvor a Ele da nossa maneira. Em termos específicos, o que nos reúne é nossa nordestinidade. Entendemos que nunca houve uma cena de música feita por cristãos no Nordeste e, de maneira bem despretensiosa, fomos nos articulando e elaborando essa plataforma. Quanto aos nossos pilares, respondo sem medo, temos um tripé a partir do qual construímos cada canção e cada álbum no Candiero: coragem estética, responsabilidade teológica e criatividade poética. É balizados nisso que entramos no estúdio com cada artista desse Coletivo.

 
NA: Hoje são quantos artistas ligados ao Coletivo?
MT: Somos uma família bem grandinha, 16 artistas (solos e bandas inclusos). Se contarmos com os técnicos de estúdio, mixagem, os cônjuges, os filhos dos casados, os instrumentistas que estão sempre no estúdio gravando com a gente, os amigos do designer, das plataformas digitais e os que auxiliam nas produções dos eventos, essa família vai para mais de 50 pessoas.
 
NA: Todos são do Nordeste?
MT: Sim. Todos nordestinos. A única curiosidade sobre isso é que eu, o fundador do rolê, embora me considere e autodeclare nordestino, sou um goiano erradicado na Paraíba desde os 6 anos de idade. Mas essa é a ironia que torna a coisa interessante.
 
NA: Há algum projeto de expansão para outras partes do país?
MT: Daguia, vice-diretor do Candiero, já quis isso e tentou me persuadir a tomarmos esse passo pelo menos umas duas vezes. Mas a verdade é que desistimos sempre que paramos para calcular o custo físico e emocional de estender essa trupe. A gente da liderança sabe muito bem o que nos custa diariamente dar suporte para tantos artistas. Aumentar isso seria um sonho, mas também um suicídio.
 
NA: Vocês têm sido procurados para "ensinar" como se cria um coletivo? Há outros coletivos surgindo a partir do modelo de vocês?
MT: Sim. Isso aconteceu com uns jovens de Minas Gerais, que nos procuraram para perguntar como fizemos o Coletivo Candiero e a partir de uma longa conversa por chamada de vídeo, eles criaram o Coletivo Cena à Vista. Houve também uns jovens de São Paulo que tiveram também um tempo de conversa com a gente e decidiram começar o Coletivo Dependente, com bandas alternativas e independentes do cenário sudestino. Recentemente, um amigo no Rio Grande do Sul começou a conversar comigo com um grande desejo de também iniciar um Coletivo com artistas sulistas.

Artigo originalmente publicado na edição 402 de Ultimato.

  • Carlinhos Veiga é pastor, músico e jornalista.

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