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Opinião

A Bíblia é suficiente

Por Pedro Dulci
 
A discussão sobre a suficiência das Escrituras é antiga – aproximadamente, uns 500 anos.
 
Durante a Reforma Protestante, romanistas e reformados discutiam sobre a fonte de autoridade para a vida cristã. A igreja de Roma acreditava que eram autoritativos apenas os pronunciamentos oriundos de um instituto chamado Magisterium. Os protestantes acreditavam que a Bíblia era suficiente para interpretar as Escrituras e nenhum instituto era necessário!
 
Contemporaneamente a suficiência das Escrituras foi questionada pela ciência secularizada que reduz o escopo de sua autoridade para as questões meramente doutrinárias, para a teologia e para a pregação. Não sendo ela suficiente para lidar com as questões existenciais, científicas, filosóficas e políticas do nosso tempo.
 
Apesar de ser uma tendência – até em alguns púlpitos no Brasil – essa não é a visão reformada sobre a suficiência da Bíblia para TODA a vida cristã.
 
A melhor discussão desse tópico vem das páginas de John Frame em A Doutrina da Palavra de Deus, onde lemos a seguinte explicação:
 
"Os cristãos, algumas vezes, dizem que as Escrituras são suficientes para a religião, pregação, ou teologia, mas não para coisas como reparos automotivos, encanamento, pecuária e odontologia. E claro, defendem que ela não é suficiente para ciência, filosofia ou mesmo para a ética. Isto implica em se perder um ponto importante. Certamente, as Escrituras contêm informação específica mais relevante para a teologia do que para odontologia. Mas, suficiência no presente contexto não é suficiência de informação específica, mas suficiência das palavras divinas. As Escrituras contêm palavras divinas suficientes para tudo que diz respeito à vida. Ela tem todas as palavras divinas que o encanador precisa, e todas as palavras divinas que o teólogo precisa. Por isso, ela é tão suficiente para o encanamento, quanto é para a teologia. E neste sentido, ela é suficiente para a ciência e para a ética também".
 
A suficiência das Escrituras é complexa e importantíssima para a vida cristã, e será justamente ela que nos livrará da terrível autossuficiência!

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Autor de Fé Cristã e Ação Política, Pedro Lucas Dulci, é filósofo e pastor presbiteriano. Casado com Carolinne e pai de Benjamin, desenvolve pesquisa em ética e filosofia política contemporânea e estudos sobre o diálogo entre ciência e religião, com estágio na Vrije Universiteit Amsterdam. É teólogo e coordenador pedagógico no Invisible College.
  • Textos publicados: 25 [ver]

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