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08 de janeiro de 2013- Visualizações: 2958
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105 mil cristãos morreram por perseguição religiosa em 2012
O coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália, Massimo Introvigne, afirmou que no ano de 2012 foram assassinados 105 mil cristãos por causa de sua fé, o que significa um morto a cada 5 minutos.
Segundo Introvigne, que concedeu entrevista à Radio Vaticano, as áreas de risco para os cristãos concentram-se em países em que há forte presença do fundamentalismo islâmico, países que prevalecem regimes totalitários de inclinação comunista, e países onde existem nacionalismos étnicos. Este últimos identificam a identidade nacional com uma religião em particular, de modo que os cristãos passam a ser identificados como traidores da nação.
Entre os países citados nesse quadro de perseguição estão a Nigéria, Somália e Mali (islâmicos), Coréia do Norte (comunistas), e o estado de Orissa, na Índia, que pode ser classificado como local onde há nacionalismo étnico.
Perguntado por que existe tanto ódio contra os cristãos no mundo, Introvigne responde que isso é resultado de ideologias específicas e que os fenômenos de intolerância muitas vezes são fatos culturais que se refletem em medidas legislativas injustas.
Ele citou a ideologia de “gender neutral parenting” entre as que surgiram de ditaduras culturais oriundas de uma ideologia específica. “Estas ideologias, é claro, sentem-se ameaçadas pela voz dos cristãos e pela voz da Igreja e, portanto, os seus lobistas promovem campanhas de intolerância e discriminação”.
Introvigne ainda afirmou, que, apesar do alto número de mortes devido à perseguição religiosa, os cristãos tem a “tendência civilizadora de esquecer”.
“Devo dizer que esta é uma característica única do cristianismo, porque muitas outras culturas – pré-cristãs e até mesmo pós-cristãs – falam, pelo contrário, da vingança, como direito e até mesmo verdadeiro dever de honra. O Cristianismo teve esta grande função civilizadora, que hoje se tem a tendência para esquecer, de ter substituído a lógica da vingança com a lógica do perdão”, conclui.
Com informações de Jussara Teixeiras (Gospel Voice)
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