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Palavra do leitor

Venderam Jesus, e continuam o vendendo

O ato de vender alguma coisa sempre existiu. A venda, a troca, o negócio, o comércio é coisa antiga, o escambo, ou a troca também é coisa muito antiga. Isto aconteceu no Brasil em relação ao pau brasil no início do Século 16. Portanto, o comércio é uma atividade muito antiga. Judas vendeu a Jesus, com um beijo ele o traiu. O preço foi 30 moedas de prata que hoje pouco significa em nossa moeda corrente. A atitude ou o gesto de "vender a Jesus" ainda é comum. Também muitos o trocam pelo mundo e os seus prazeres passageiros.

Sou do tempo em que a igreja falava muito nisto e até citava os motivos e os "objetos" pelo quais Jesus era trocado e também sobre a questão de vender a Jesus. Com essa história de muitas igrejas virarem comércio o ato de vender a Jesus acabou novamente entrando em vigor. Alguém me perguntou: "Por que existem tantas igrejas?". Os motivos são vários e um deles é a facilidade que existe em abrir ou criar uma igreja. Conheço a história de uma igreja que foi fundada, mas não tinha nome, pois segundo os seus fundadores a igreja não tem nome. Mas se não tiver nome não tem como registrar, afinal o cartório exige que qualquer firma tenha um nome. No fim, o responsável acabou deixando escapar um nome que foi aproveitado para registrar a referida igreja. O funcionário do cartório aproveitou o "descuido do pastor" e registrou a igreja. Não existe igreja sem nome, a menos que ela não tenha registro. E prossegue assim, cada dia aumentam mais e mais igrejas aproveitando as "brechas" da lei. Onde há comércio há crescimento e muitas firmas se abrem e depois se fecham, hoje muitas igrejas são fechadas diariamente, ou se unem a outras. É um comércio crescente que envolve muita gente. Judas vendeu a Jesus, há pessoas que vendem igrejas, uma espécie de loteamento da fé. Devido a isto, muita gente não leva igreja a sério, pois muitas igrejas também não se levam a sério. Judas vendeu a Jesus depois foi devolver o dinheiro e ninguém quis, ele o jogou fora e foi se enforcar. Alguém pegou o dinheiro e o usou para o sepultamento de Judas. Por aí vemos que muitas coisa que acontecem já vêm de longe. Jesus não é mercadoria, igreja não é mercado e o mundo não é uma feira livre.

O comércio religioso está a todo vapor e muitos hoje estão vendendo ou trocando a Jesus numa espécie de escambo espiritual. Aonde vamos parar com tudo isto? Sabemos que onde há dinheiro fácil muita gente aplica e se envolve em busca de algum lucro. Neste mundo é assim e sempre foi assim. Isso está na religião, na política e em muitos outros setores da vida cotidiana. Negócio é coisa de Deus, negociar, trocar, vender, adquirir algum bem dentro da lei, da verdade, da honestidade é bíblico e é benção, mas infelizmente há muita gente aproveitando e enganando e alguns estão até mentindo e roubando em nome de Deus. Nunca se abriu tantas igrejas e cada uma procura ser mais atraente e prometer mais para atrair os incautos. Isto é fato, é notório e não tem como negar. Onde moro deve ter mais de 300 igrejas, principalmente nos bairros mais afastados onde, em geral, a população é mais humilde e mal informada. Nada contra igrejas, mas o que vemos é muita gente se aproveitando dessa febre para fazer um pé de meia. Jesus foi vendido, hoje o comércio religioso está forte e ainda hoje há muitos que vendem a Jesus ou o trocam por 30 moedas, ou 30 peças de prata. Jesus certa vez expulsou os cambistas do templo, mas eles voltaram e hoje estão mais bem aparelhados e preparados para continuar o seu comércio.

A igreja precisa ficar alerta, pois Deus está vendo tudo e no seu tempo Ele vai expulsar os cambistas do templo e o fim deles será de dor e de muito sofrimento. Que Deus tenha misericórdia de sua igreja!
Mogi Guaçu - SP
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