Palavra do leitor
- 16 de maio de 2011
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Só os humildes lideram com eficácia
Liderança é uma arte científica. Ser ciência significa que seu oficio é aprendido e desenvolvido. Contudo, tem um toque de arte e de pessoalidade nesse fenômeno, o que distingue um líder e forma as suas características com os pontos fracos e fortes.
Como ciência requer princípios básicos a serem desenvolvidos pelo pretenso líder tais como a capacidade da influência, a habilidade comunicacional, a competência em ler pessoas e fatos, a envergadura da autoridade e do poder, dentre outros.
A dimensão artística contém um aspecto não aprendido em teoria, pois é um conhecimento criado. A arte é um oficio de expressividade da alma humana através de um meio específico que forma uma invenção.
Assim, ser arte e ciência significa que liderar é uma função que requer mais do que o mero acúmulo de conhecimentos, o que teria a ver com técnica. Técnica é sempre quando exclusivamente um acúmulo de conhecimentos é necessário para desempenhar uma atividade.
Como arte, a liderança requer que o líder adapte todo esse conhecimento em sua história e em sua personalidade. Tudo o que é aprendido precisa ser amoldado a fim de que o que é técnica se transforme em práxis. O conhecimento ao mesmo tempo forma, é formado e reformulado.
Como fenômeno, a liderança precisa de uma práxis associada a uma autoanálise. Precisa de uma adaptação para as qualidades psicológicas de cada pretenso líder. Ser práxis significa que é a teoria que direciona a prática, mas é esta que proporciona consistência àquela. Traduzindo em miúdos, só pela prática se aprende a teoria, que é individualizada para lograr eficácia.
Mas acima de tudo, para o mundo ministerial, liderar ainda é um fenômeno espiritual. Significa que nossa autoridade superior precisa aprovar, separar e nos indicar para um rebanho. Caso contrário, toda técnica e ou prática serão estéreis. Isso é fato óbvio para nós.
Mas enfim o que todas essas dimensões da liderança têm em comum? Um aspecto único. Um valor comportamental é uma condição sine qua non para o autodesenvolvimento da capacidade de influenciar. A humildade precisa estar presente em todas as três.
Humildade vem do latim humus que significa ‘terra’. Sem discutir fielmente a etimologia, resta-nos saber que esse elemento fica sempre abaixo de nossos pés, o que já traz uma dimensão exata do que esse valor nos exige. Sem simplismos, é claro.
Para ser líder, há um caminho a percorrer. E para alcançar a humildade, o líder precisará de três posturas. Isso porque há um conhecimento a se adquirir, um comportamento a moldar, uma autoridade espiritual a se conquistar e uma arte a desenvolver. Como fazer tudo isso sem considerar a necessidade de automutilação caracteriológica para uma formação pessoal?
Humildade para abandonar comportamentos ineficazes. Humildade para suportar autocríticas. Humildade para mudar rumo a um estado de maior capacidade de influência. Não por acaso, humildade foi o maior ensinamento do mestre. Amar os outros como a si mesmo é expressão máxima da humildade e da autodoação.
Primeiro o líder precisa saber que pra liderar, terá que sair de um estado sociopsíquico-espiritual rumo a outro estado. Ser líder é, portanto, uma transformação e com tal precisará abandonar e incorporar aspectos à sua personalidade. Só é possível alcançar um estado-fim através de um processo-meio. E para que esse processo-meio funcione, a humildade opera.
Segundo, é saber que liderar não é um estado-permanente. Isso porque os grupos diferem, seus contextos idem e as pessoas nem se falam. Logo, a capacidade de manter-se líder precisa ser aprimorada e para tal, será necessária a incorporação constante de novas habilidades e competências.
Por fim, para que o líder adicione uma dose extra de humildade em si, ele precisará de muita oração. Só pela muita oração e súplica é que o Senhor se compadece do líder. Só com muita oração é que o ministro conseguirá estar no lugar onde deve estar para liderar melhor: no chão, ali logo abaixo de seus liderados. Árduo? Sem comentários.
Como ciência requer princípios básicos a serem desenvolvidos pelo pretenso líder tais como a capacidade da influência, a habilidade comunicacional, a competência em ler pessoas e fatos, a envergadura da autoridade e do poder, dentre outros.
A dimensão artística contém um aspecto não aprendido em teoria, pois é um conhecimento criado. A arte é um oficio de expressividade da alma humana através de um meio específico que forma uma invenção.
Assim, ser arte e ciência significa que liderar é uma função que requer mais do que o mero acúmulo de conhecimentos, o que teria a ver com técnica. Técnica é sempre quando exclusivamente um acúmulo de conhecimentos é necessário para desempenhar uma atividade.
Como arte, a liderança requer que o líder adapte todo esse conhecimento em sua história e em sua personalidade. Tudo o que é aprendido precisa ser amoldado a fim de que o que é técnica se transforme em práxis. O conhecimento ao mesmo tempo forma, é formado e reformulado.
Como fenômeno, a liderança precisa de uma práxis associada a uma autoanálise. Precisa de uma adaptação para as qualidades psicológicas de cada pretenso líder. Ser práxis significa que é a teoria que direciona a prática, mas é esta que proporciona consistência àquela. Traduzindo em miúdos, só pela prática se aprende a teoria, que é individualizada para lograr eficácia.
Mas acima de tudo, para o mundo ministerial, liderar ainda é um fenômeno espiritual. Significa que nossa autoridade superior precisa aprovar, separar e nos indicar para um rebanho. Caso contrário, toda técnica e ou prática serão estéreis. Isso é fato óbvio para nós.
Mas enfim o que todas essas dimensões da liderança têm em comum? Um aspecto único. Um valor comportamental é uma condição sine qua non para o autodesenvolvimento da capacidade de influenciar. A humildade precisa estar presente em todas as três.
Humildade vem do latim humus que significa ‘terra’. Sem discutir fielmente a etimologia, resta-nos saber que esse elemento fica sempre abaixo de nossos pés, o que já traz uma dimensão exata do que esse valor nos exige. Sem simplismos, é claro.
Para ser líder, há um caminho a percorrer. E para alcançar a humildade, o líder precisará de três posturas. Isso porque há um conhecimento a se adquirir, um comportamento a moldar, uma autoridade espiritual a se conquistar e uma arte a desenvolver. Como fazer tudo isso sem considerar a necessidade de automutilação caracteriológica para uma formação pessoal?
Humildade para abandonar comportamentos ineficazes. Humildade para suportar autocríticas. Humildade para mudar rumo a um estado de maior capacidade de influência. Não por acaso, humildade foi o maior ensinamento do mestre. Amar os outros como a si mesmo é expressão máxima da humildade e da autodoação.
Primeiro o líder precisa saber que pra liderar, terá que sair de um estado sociopsíquico-espiritual rumo a outro estado. Ser líder é, portanto, uma transformação e com tal precisará abandonar e incorporar aspectos à sua personalidade. Só é possível alcançar um estado-fim através de um processo-meio. E para que esse processo-meio funcione, a humildade opera.
Segundo, é saber que liderar não é um estado-permanente. Isso porque os grupos diferem, seus contextos idem e as pessoas nem se falam. Logo, a capacidade de manter-se líder precisa ser aprimorada e para tal, será necessária a incorporação constante de novas habilidades e competências.
Por fim, para que o líder adicione uma dose extra de humildade em si, ele precisará de muita oração. Só pela muita oração e súplica é que o Senhor se compadece do líder. Só com muita oração é que o ministro conseguirá estar no lugar onde deve estar para liderar melhor: no chão, ali logo abaixo de seus liderados. Árduo? Sem comentários.
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