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Palavra do leitor

Seria Isso Cristianismo?

O CATOLICISMO



Antes mesmo que eu soubesse alguma coisa sobre religião, os meus pais me batizaram na Igreja Católica. Neste contexto, eu, como todos os demais católicos, chamava meu líder espiritual de papa, a autoridade máxima constituída na Igreja. O termo dirigido ao líder significa papai, em latim quer dizer pai dos padres – “Pater Paternum”. A respeito desse assunto, o Mestre dos mestres deixou-nos uma ordem: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus.” Mateus 23:9. Considerando que a palavra “Pai” aqui não tem valor semântico da usada no seio de uma família, quando o filho trata o genitor; seria correto usar este termo para se referir a um líder religioso? Segundo o Senhor Jesus somente Deus é digno de ser chamado como Tal.
Quando eu ainda era menino estudei o catecismo, aprendi a rezar a santa Maria, e também aos outros santos que são apresentados em forma de fotos e imagens de esculturas, como, bonecos de prata, ouro, pau, ferro, pedra, etc. Certa vez já adolescente entrei no terreno de um primo meu e tirei do limoeiro muitos limões verdes, quando eu ia saindo, chegou uma senhora chamada Dona Nena e disse que iria denunciar-me ao meu pai, fiquei com muito medo de apanhar e comentei o acontecido a minha irmã, a qual estimo muito. Ela me aconselhou a ir à Capela da Sagrada Família, onde fazíamos parte, e levasse dois cruzeiros (dinheiro da época) para ajoelhado depositar debaixo da porta do templo, onde acima havia uma imagem da Santa, e pedisse através de uma reza que, ela não deixasse meu pai me castigar. Prontamente fiz o que minha irmã tinha me ensinado. Por muito tempo acreditei piamente nas crendices que se ensina no catolicismo. Mas será que depositar fé em uma imagem concorre com o que diz a Bíblia? Vamos deixar este assunto mais a frente.
O papa tem autoridade de declarar se uma pessoa morta, sendo fiel ao catolicismo, se tornará santa ou não pelo processo da “beatificação” confirmada com os milagres operados por ela. Assim, o morto é homenageado com uma estátua à sua semelhança. Com isso, cada foto ou imagem de escultura existente nos templos católicos representa um morto, que tornou-se intercessor dos homens, a exemplo: Santo Antônio, São Pedro, Santo Amaro de Ipitanga, Nossa Senhora de Aparecida, Santa Maria, Cosme e Damião, Senhor do Bonfim, entre outros. Tive certa vez uma conversa com um padre onde lhe perguntei: se a Igreja católica crê na Bíblia, por que há idolatria uma vez que, os idolatras não herdarão o reino de Deus? Ele respondeu: “nós apenas veneramos a imagem, como se fosse uma foto de alguém que, amamos.” Refletir a sua resposta, e concluir que, se é somente uma homenagem a alguém muito estimado, porque a estima torna-se devoção e adoração? A verdade é que o catolicismo prega uma crença em Deus e nas imagens de esculturas que representam simbolicamente os “santos.” Esta prática ocorre há séculos. Podemos constatar esse fato no livro de 2 Reis 17: 41:”Assim estas Nações temiam ao Senhor e serviam as suas imagens de esculturas(...)”. Observe que o nosso Pai Celestial não aprova de forma alguma essa prática. O Senhor então me revelou, desde aquele dia eu entendi a verdade das Sagradas Escrituras a respeito desse assunto: “Por isso te anunciei desde então, e te fiz ouvir antes que acontecesse, para que não dissesses: o meu ídolo fez estas coisas ou a minha imagem de fundição as mandou.” (Isaias 48:5). O Pai das luzes é extremamente claro quando diz “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela:” Porque Eu sou o Senhor vosso Deus (Levítico 26:1).”
Se o papa e os padres acreditam que a Bíblia é um livro sagrado, por que suas crenças não fazem jus aos seus ensinamentos? Tomando como base essa indagação, quando completei os meus dezoito anos ganhei uma Bíblia e comecei a meditar e examinar as Sagradas Letras, depois de algum tempo comecei a conhecer a verdade, como nos deixou claro o profeta Jeremias:

“Ele (Deus) fez a terra com seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento. Fazendo-o ele ouvir a sua voz, grande estrondo de águas há nos céus, e sobem os vapores desde o fim da terra: faz os relâmpagos com a chuva, e tira o vento dos seus tesouros. Embruteceu-se todo o homem, e não tem ciência; envergonhou-se todo o ourives de imagem de escultura; por que a sua imagem de fundição é mentira, e não há espírito em nenhuma delas. Vaidade é obra de enganos: no tempo em que eu as visitar perecerão. Não é semelhante a estes a Porção de Jacó; porque Ele é o Criador de todas as coisas; e Israel é a tribo da sua herança: O Senhor dos Exércitos é o seu nome” ( Jeremias 51:15-19).
Também o rei Davi falou: ”prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Tem boca e não falam; tem olhos e não veem; tem ouvidos e não ouvem; tem nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta... Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio.” (Salmos 115:4-7,17)

A verdade esclarece e dá entendimento a todo aquele que busca nas páginas das Sagradas Escrituras a sua luz. E ela diz : “Nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de esculturas(Isaias 45:20...)”.

A partir daí passei a entender que os mortos, ainda que tenham sido bons e santos, não conseguem interferir em nada no meio dos que ainda vivem. A única coisa que fica de uma pessoa morta é o corpo que por sua vez vai se deteriorando até que seja transformado em pó, visto que o Eterno nos fez do pó da terra, dela viemos e para ela voltaremos.
Certa vez estava dormindo e quando acordei percebi uma presença estranha na foto que os meus mestres diziam ser a imagem da “santa Maria” e fiquei assustado com o que vi, então dei fim àquele quadro, junto com as demais imagens de esculturas que se espalhava pela sala de minha casa. Com isso, passei a crer que não devia pedir alguma coisa em prece, rezar ou oração a uma imagem, foto, uma pessoa morta; ainda que essa seja santa. O rei Salomão escreveu:

“Para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porem a sua memória fica entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:4-6).

Há uma distância enorme entre admirar e adorar alguém. Não há problema algum em lembrar-se dos feitos de um ente querido. Contudo, esse nada mais poderá fazer por aqueles que o estimam. A verdade as vezes não é tão doce, mas ela é quem quebra as algemas: Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32)”.
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