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Palavra do leitor

Será de onde que me vem o socorro?

Vivemos, nestes dias, possivelmente, a maior crise de todos os tempos, um simples e minúsculo vírus acometeu centenas de milhares de pessoas [mais de um milhão] e já levou dezenas de milhares a óbito, o "coronavírus – Covid-19"; e espalhou-se pelo mundo todo, atingiu todos os continentes, motivo pelo qual a doença é classificada como pandemia.

Talvez não seja a maior crise, não sei quais foram os impactos das anteriores à minha existência, mas é, segundo os técnicos, a mais letal [o H1N1 teria sido pior] que já se conheceu; sua causa, é uma das hipóteses, teria sido uma sopa de morcego, um alimento nada saudável, mas usualmente ingerido pelo povo do país de origem.

Surgiram e surgem várias estórias, várias versões não apenas sobre a doença, mas, até mesmo, sobre o que a causou, chegando-se a acusar o país, nascedouro da moléstia, de uma terrível conspiração de extermínio e domínio global, principalmente na economia; "data vênia" mas, particularmente, não creio e não aceito, em hipótese alguma, essa tese.

O fato é que a voz geral é um pedido de socorro, pois o sofrimento é muito grande e as perdas, tanto humanas quanto econômicas, são inimagináveis, incalculáveis, até o momento.

Isto me leva a um lindo texto bíblico, Cântico de Romagem, no qual o [s] autor [es] quer [em] saber "de onde me virá o socorro?":

"Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra" (Salmo 121.1).

Nós, o povo de um modo geral, lemos atropelando a pontuação, e este versículo, lido sem as pausas que a pontuação exige, fica ininteligível, fora do contexto; há quem afirme que o autor procurava nos montes o que [ou quem] lhe poderia socorrer.

Ele diz que eleva os olhos para os montes, era o que mais alto havia naquela época; talvez, hoje, dissesse "elevo os meus olhos para o ‘Empire State’" [102 andares] ou algum outro prédio mais alto; após a pontuação, ele pergunta a si mesmo: "de onde me virá o socorro?"

Em seguida à interrogação, também ele mesmo responde a si mesmo, pois sabia muito bem: "o meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra."

Neste tempo de aflições, de dores, de óbitos muitos indagam a mesma coisa: "de onde me virá o socorro?", mas uma boa parte não encontra a resposta; buscam por vacinas [inexistem para um vírus novo], usam medicamentos eficazes para outras doenças e parece que está dando certo; aconselha-se tomar sol [vitamina D].

Mas, confinados socialmente como tomar sol?

Precisamos encarar os fatos com oração, com esperança, com confiança, com fé de que Deus, que tem um propósito para tudo, está cuidando dos seus filhos; diz ainda o texto salmídico: "Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda" e, ainda, "O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita" e mais: "O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre" (Salmo 121. 3, 5, 7-8).

Essa é a postura correta: oração, esperança, confiança, fé de que temos um Deus misericordioso, um Deus que preserva os seus dos males deste mundo, embora não nos isente de tudo, como os males produzidos pelas nossas próprias mãos, destruindo tudo o que de belo e bom Ele criou e colocou à nossa disposição.

É preciso ter bom senso para usar esses recursos, só utilizando o que for sadio, o que for saudável e não, como parece ter sido, sopa de morcegos, que é uma das hipóteses para o surgimento dessa mutação do vírus, dessa doença, como citei antes.

Há, também já citada, hipótese de "conspiração para extermínio global", especulação, boatos maléficos por questões de ideologias ultrapassadas, quase que extintas, pela graça de Deus.

Não procuremos culpados [o nosso Deus, que é Justo, deles cuidará]; busquemos somente a bondade, a misericórdia, o socorro, o amor de Deus que só quer o nosso bem, tendo enviado seu próprio Filho, o Senhor Jesus, para dar a sua vida para nos salvar, nos livrar do mal [e do mau].

O próprio Ministro da Saúde, de nosso País, recomendou que "os pastores, padres, líderes religiosos preguem pela televisão, preguem pela internet, ressaltando que as pessoas precisam do suporte espiritual durante a pandemia" (sic).

Isso não é só esperança, não é só confiança, mas, sobretudo em nosso Deus criador e preservador da vida; temos que crer que Ele é um Deus cuidador de todos os que nele creem e lhe obedecem.

"E [Jesus] tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5. 9).

Eu olho para o monte, para o pico, para o prédio, para as nuvens, para o sol, para a lua, para as estrelas, para o vale, para os oceanos, para o Mundo, para o País, para o Estado, para a Cidade, para o bairro, para a rua, para a casa, para tudo, mas o meu socorro vem do Senhor, que criou tudo isso; só ele me socorre, só ele se inclina para ouvir o meu clamor (Salmo 40. 1).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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