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Palavra do leitor

Ser um ébrio?

Lá em Minas, na minha infância, décadas de 1940/1950, ouvíamos muitos cantores de músicas populares, românticas, época na qual as emissoras de rádio tinham muita audiência, pois ainda não havia emissoras de TV.

Minha memória ainda conserva alguns nomes famosos: Carlos Galhardo [predileto de minha mãe], Nelson Gonçalves, Orlando Dias, Orlando Silva, Francisco Carlos, Jorge Goulart, Dick Farney, Francisco Alves, Ivon Cury, Cauby Peixoto, Vicente Celestino.

Este, me parece que o menos aclamado pelo público, obteve a minha simpatia por sua magnífica voz de tenor; em um filme, interpretou um lindo romance, de muito carinho com uma moça com a qual se casou, mas foi por ela abandonado; o enredo se resumia em uma canção, escrita por sua esposa, de versos mui eloquentes - O ébrio - de grande sucesso, cuja letra assim dizia:

"Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer/aquela ingrata que eu amava e que me abandonou/Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer/Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou (...) só nas tabernas é que encontro meu abrigo (...)."

- Tanto o filme quanto a canção eram comoventes, muitos choravam.

Era na bebida, naquela época, que o mundo procurava afogar suas mágoas, esquecer as vicissitudes da caminhada, os percalços da vida, os deslizes pessoais; hoje, para essa negativa e infeliz atitude, o vício, há uma grande e pior diversidade: maconha, cocaína, crack e outras drogas mais pesadas.

Li, certa vez, um sábio conselho cujo autor não tive o cuidado de anotar: "Forte não é ser imune à dor, mas seguir adiante apesar de senti-la."

Boa parte das pessoas, as que levam Deus a sério, pode até sentir o forte baque de uma situação infeliz, indesejada, que causa fortes dores, mas a sua confiança, sua fé em Deus faz com que suas atitudes sejam sóbrias, pacíficas, com mansidão e domínio próprio, características do fruto do Espírito Santo de Deus, que tenho citado em artigos anteriores:

"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei" (Gl. 5. 22-23 NVI).

Infelizmente, no entanto, grande parte escolhe trilhar o largo caminho que a Palavra de Deus classifica como obras da carne:

"Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões; facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus" (Gl. 5. 19-21 NVI).

Os seguidores do Senhor Jesus, considerados Igreja, que, de fato, têm sua vida fincada na Rocha, que é Ele, a exemplo do salmista, confiam que Deus se inclina para ouvir suas orações, seus pedidos de socorro, seus clamores:

"Coloquei toda minha esperança no Senhor; Ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro" (Sl. 40. 1 NVI); a versão atualizada diz: "Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro."

Em outro texto, o mais recitado por muitos, afirma ele: "Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem" (Sl. 23. 4 NVI).

Vai mais fundo o Profeta Habacuque, em sua firme fé, afirmando, em expressiva oração, sua convicção de que nada poderá fazer com que ele deixe de louvar a Deus, Senhor de sua [nossa] salvação:

"Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo faltando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação" (Hb. 3. 17-18 NVI).

Também não posso esquecer de mencionar o Apóstolo Paulo, que afirmou com toda a ênfase a sua fidelidade ao Senhor nosso Deus, sendo esse um dos textos bíblicos que mais me cativa, o qual desejo ter no coração nos dias difíceis que poderão advir – sempre os há; teor que resumo em apenas oito palavras: "nada poderá nos afastar do amor de Deus."

"Como está escrito: ‘Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro’. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem demônios, nem o presente, nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm. 8. 36-39 NVI).
São Paulo - SP
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