Palavra do leitor
27 de agosto de 2025- Visualizações: 437
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Ser culto via palavrão?
Dizer que nunca falei palavrões seria querer enganar, me fazer de puro; aprendi e disse muitos deles na infância; quando cheguei de Minas percebi que o costume aqui era diferente dos hábitos mineiros.
Lá, a maioria usava palavras torpes, mas ninguém as pronunciava na presença de uma senhorita/senhora; entretanto, aqui, percebi que as jovens é que mais faziam uso desse péssimo hábito; eu ficava ruborizado, eis que já abandonara essa infeliz prática antes dos meus 20 anos.
Abandonei esse costume por duas relevantes motivações:
• a busca da comunhão com Deus e sua Palavra;
• o respeito para com a família que formei; pela graça de Deus, nem minha esposa, nem meus filhos e netos jamais escutaram um palavrão da minha boca, por mais leve que seja.
Na vida secular, lembro-me de várias vezes em que alguém pronunciava uma palavra torpe e, imediatamente, me pedia perdão por "não ter respeitado" (sic) a minha presença; nesses momentos, no meu íntimo, eu dava graças a Deus, pois as pessoas assim procediam por respeito à minha postura, eis que jamais proibi ou critiquei alguém por assim agir.
Há tempos, surpreso, li uma matéria dizendo que "pessoas que falam mais palavrão têm vocabulário mais rico"; trata-se de um estudo publicado na revista "Language Science" pelos psicólogos Kristin Jay e Timothy Jay.
A conclusão foi que aqueles que xingaram mais também conseguiram uma maior quantidade de vocábulos, digamos, cultos; - link abaixo da matéria publicada no Correio Brasiliense, à época.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/12/14/interna_ciencia_saude,510576/pessoas-que-falam-mais-palavrao-tem-vocabulario-mais-rico-diz-estudo.shtml
Os especialistas comentaram que "O resultado geral dessa pesquisa é que a fluência em palavras "tabus" está positivamente relacionada à fluência verbal".
O "modus-operandi" da pesquisa, feita com estudantes, era desafiá-los a falar, em um minuto, o maior número de palavras torpes possíveis; logo a seguir, tiveram mais um minuto para pronunciarem outras palavras sobre algum outro assunto específico; o melhor desempenho foi daqueles que disseram o maior número de palavrões.
Não creio [nem aceito] que a linguagem culta seja originária de pessoas que mais usam vocábulos de baixo calão; o que aprendi, nesses meus 84 nos, é que a linguagem sadia vem do berço, ou seja, é herdada dos pais e, em outras fases, surgem em função do círculo de amizades: escola, trabalho, vida social, sobretudo vida cristã; - aplica-se aqui o "diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és."
Se temos bons costumes, boa educação, amor, o Senhor Jesus no coração é isso o que a nossa língua vai falar como bem define a Palavra de Deus ao dizer que a boca fala do que está cheio o coração:
• "O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6.45).
• "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" (Ef 4.29).
Uma linguagem suja não pode edificar a vida de quem quer seja, não pode contribuir em nada para o nosso bem e muito menos para um bom testemunho junto ao nosso próximo.
Importante, também, lembrar mais um nos ensinamentos da Palavra de Deus: "Se alguém supõe ser ‘religioso’, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua ‘religião’ é vã" (Tg. 1.26).
A bem da verdade, se nos consideramos seguidores do Senhor Jesus, mas não colocamos freio em nossa língua, damos um mau testemunho, podemos ser até pedra de tropeço para o próximo; o que falamos, sem a devida reflexão, pode destruir vidas:
• "Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vejam como uma pequena fagulha incendeia uma grande floresta! Ora, a língua é um fogo; é um mundo de maldade..." (Tg 3. 5-6).
• "Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males" (1Pe 3.10-12).
Concluo parafraseando o salmista, homem segundo o coração de Deus, forte guerreiro, o rei Davi: quem não se assenta na roda dos escarnecedores é porque não se deteve no caminho dos pecadores e não se deteve porque não andou no conselho dos ímpios (Sl 1.1-2).
Informa o profeta: "Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro [o Senhor Jesus] e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto" (Jr 17.8).
Se seguidores do Senhor Jesus, a nossa língua deve ser usada para o bem, para a edificação e para a glória de Deus.
Lá, a maioria usava palavras torpes, mas ninguém as pronunciava na presença de uma senhorita/senhora; entretanto, aqui, percebi que as jovens é que mais faziam uso desse péssimo hábito; eu ficava ruborizado, eis que já abandonara essa infeliz prática antes dos meus 20 anos.
Abandonei esse costume por duas relevantes motivações:
• a busca da comunhão com Deus e sua Palavra;
• o respeito para com a família que formei; pela graça de Deus, nem minha esposa, nem meus filhos e netos jamais escutaram um palavrão da minha boca, por mais leve que seja.
Na vida secular, lembro-me de várias vezes em que alguém pronunciava uma palavra torpe e, imediatamente, me pedia perdão por "não ter respeitado" (sic) a minha presença; nesses momentos, no meu íntimo, eu dava graças a Deus, pois as pessoas assim procediam por respeito à minha postura, eis que jamais proibi ou critiquei alguém por assim agir.
Há tempos, surpreso, li uma matéria dizendo que "pessoas que falam mais palavrão têm vocabulário mais rico"; trata-se de um estudo publicado na revista "Language Science" pelos psicólogos Kristin Jay e Timothy Jay.
A conclusão foi que aqueles que xingaram mais também conseguiram uma maior quantidade de vocábulos, digamos, cultos; - link abaixo da matéria publicada no Correio Brasiliense, à época.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/12/14/interna_ciencia_saude,510576/pessoas-que-falam-mais-palavrao-tem-vocabulario-mais-rico-diz-estudo.shtml
Os especialistas comentaram que "O resultado geral dessa pesquisa é que a fluência em palavras "tabus" está positivamente relacionada à fluência verbal".
O "modus-operandi" da pesquisa, feita com estudantes, era desafiá-los a falar, em um minuto, o maior número de palavras torpes possíveis; logo a seguir, tiveram mais um minuto para pronunciarem outras palavras sobre algum outro assunto específico; o melhor desempenho foi daqueles que disseram o maior número de palavrões.
Não creio [nem aceito] que a linguagem culta seja originária de pessoas que mais usam vocábulos de baixo calão; o que aprendi, nesses meus 84 nos, é que a linguagem sadia vem do berço, ou seja, é herdada dos pais e, em outras fases, surgem em função do círculo de amizades: escola, trabalho, vida social, sobretudo vida cristã; - aplica-se aqui o "diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és."
Se temos bons costumes, boa educação, amor, o Senhor Jesus no coração é isso o que a nossa língua vai falar como bem define a Palavra de Deus ao dizer que a boca fala do que está cheio o coração:
• "O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6.45).
• "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" (Ef 4.29).
Uma linguagem suja não pode edificar a vida de quem quer seja, não pode contribuir em nada para o nosso bem e muito menos para um bom testemunho junto ao nosso próximo.
Importante, também, lembrar mais um nos ensinamentos da Palavra de Deus: "Se alguém supõe ser ‘religioso’, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua ‘religião’ é vã" (Tg. 1.26).
A bem da verdade, se nos consideramos seguidores do Senhor Jesus, mas não colocamos freio em nossa língua, damos um mau testemunho, podemos ser até pedra de tropeço para o próximo; o que falamos, sem a devida reflexão, pode destruir vidas:
• "Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vejam como uma pequena fagulha incendeia uma grande floresta! Ora, a língua é um fogo; é um mundo de maldade..." (Tg 3. 5-6).
• "Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males" (1Pe 3.10-12).
Concluo parafraseando o salmista, homem segundo o coração de Deus, forte guerreiro, o rei Davi: quem não se assenta na roda dos escarnecedores é porque não se deteve no caminho dos pecadores e não se deteve porque não andou no conselho dos ímpios (Sl 1.1-2).
Informa o profeta: "Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro [o Senhor Jesus] e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto" (Jr 17.8).
Se seguidores do Senhor Jesus, a nossa língua deve ser usada para o bem, para a edificação e para a glória de Deus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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