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Palavra do leitor

Sem condenação

Um tema que muitos evitam é o perdão; é uma vereda um tanto quanto delicada, tendo em vista que é comum se ouvir "eu não perdoo" ou "perdoo, mas não esqueço" ou o contrário: "esqueço [deixo p’ra lá] mas não perdoo".

Difícil é penetrar o coração humano para discernir qual dessas três assertivas é o verdadeiro sentimento quanto ao perdão.

Na oração do Pai nosso o Senhor Jesus não deixou dúvidas "perdoe as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores"; em seguida Ele afirmou: "se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará as vossas ofensas; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará vossas ofensas" (Mt 6.9-15).

O Senhor Jesus, Deus Filho, que habitou entre nós, afirmou que não veio para nos condenar, mas para nos salvar (Jo 3.17-18, 36), ou seja, veio nos perdoar.

A questão é que se Ele não nos condenou, mas muitos são condenados face à ausência de uma iniciativa própria e unilateral de recebê-lo, no coração (Jo 1.12), são os que assim procedem autocondenados.

Sim, tendo em vista que houve uma escolha [livre arbítrio], o caminho errado, a estrada larga dos prazeres, do viver na carne; pecar pode até ser bom, mas não deixa de ser pecado, pois é aquilo que contraria a vontade de Deus, tudo o que entristece o coração do seu Santo Espírito.

Tenho comentado a respeito de "nossa santidade" [nossa como seguidores do Senhor Jesus], santidade essa que nos é declarada por nosso Deus e Pai, pela mão de Pedro, seu escrevente que disse:

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe. 2.9); logo, pela Palavra de Deus somos santos, tendo em vista que:

• escolhemos a vereda [caminho estreito] do evangelho;

• uma vez que resolvemos seguir o Caminho que é o Senhor Jesus (Jo 14.6);

• considerando que nos separamos das coisas desse mundo, da frivolidade dos prazeres momentâneos, de alguns minutos, quiçá segundos de satisfação pessoal, para prioritariamente (Mt 6.33) servir ao Deus único, eterno, verdadeiro, santo, misericordioso, criador de tudo e de todos.

Não podemos nos abstrair, não devemos ignorar alguns episódios, entre outros mais, na Palavra de Deus, quais sejam:

- Um dos ladrões, na cruz, ao receber o Senhor Jesus, ouviu d’ Ele: "hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43), portanto, sem ter que passar por qualquer ritual;

- À mulher pega em flagrante adultério, levada a Ele para que, segundo a lei, fosse apedrejada, disse o Senhor Jesus "quem não tiver pecado, atire a primeira pedra"; todos cabisbaixos se retiraram e o Senhor afirmou, também sem qualquer liturgia: "Ninguém te condenou? Também eu não te condeno, vá e não peques mais" (Jo 8.11);

- Um cidadão publicano e rico subiu em uma árvore para ver o Senhor Jesus passar; recebeu, do Mestre, um convite incondicional: "Zaqueu, desce depressa pois hoje me convém pousar em sua casa" (Lc 19.5).

- No caminho de Damasco, outro homem, Saulo de Tarso, onde ia perseguir, prender, até matar cristãos viu uma grande luz, literalmente caiu do cavalo, ficou cego e o Senhor Jesus apareceu e falou com ele.

- Em seguida, um enviado pelo Senhor, Ananias, encontra Saulo, ora com imposição de mãos, sua visão volta, fica cheio do Espírito Santo, pois o Senhor Jesus declarou que ele era "um instrumento escolhido para pregar aos gentios [nações não judias], bem como aos filhos de Israel" (At 9.1-19).

Indago, finalmente, "to be or not to be" [ser ou não ser] - somos pecadores autocondenados ou somos santos?

Somos pecadores a caminho da perfeição, pelo sangue derramado, do Senhor Jesus, na cruz do Calvário, em cumprimento à vontade de Deus de que todos sejam salvos (1Tm. 2. 1-7 e 2Pe 3.9), pela graça [gratia praevenians] mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Rm 3.24-26 e Ef 2.8-10).

"Abaixo do céu não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12); somente o Senhor Jesus é o Caminho (Jo 14.6), o suficiente para nos apropriarmos da graça salvadora, sem a necessidade de buscar caminhos alternativos nas sutis e vãs filosofias (Cl 2.8), as quais são a contramão da salvação; basta-nos:

• arrependimento do pecado (Mc 1.15);

• confissão a Deus (1Jo 1.9);

• deixar a prática pecaminosa (Pv 28.13);

• obediência ao Senhor Jesus (Hb 5.9).

"Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas ficaram para trás, eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17).

Perdoados devemos buscar a santidade, não mais pecando, "Todavia, se pecarmos, temos Advogado junto ao Pai, o Senhor Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2.1); é o que nos afiança a Palavra de Deus.

"Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8.1-2).
São Paulo - SP
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