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Palavra do leitor

Os jesuítas e Maria

A Ordem Jesuíta, fundada por Inácio de Loyola (o qual era um místico dado a visões de Maria, flagelando-se e se cortando, frequentemente) é, conforme as palavras do teólogo católico J. Huber (professor em Munique), em sua publicação “Les Jesuits” (1875), “uma mistura de piedade e diplomacia; ascetismo e sabedoria mundana; misticismo e cálculo, conforme foi o caráter de Loyola, esta é a marca registrada da Ordem” (The Secret History of the Jesuits, Edmund Paris, p. 19).

Não tenho a intenção de entrar na história dos jesuítas, de sua depravação moral e dos seus inúmeros crimes contra a humanidade, todos eles feitos “para a glória de Deus”.Não é um jesuíta da antiguidade, mas um contemporâneo, que escreve:‘Ele [o jesuíta] não pode esquecer que a característica da Companhia (jesuíta) é a total obediência na ação, na vontade e até mesmo no julgamento…

Todos os superiores estão ligados, do mesmo modo, aos padres superiores e o Padre General, ao Santo Padre… Isto foi organizado de modo a tornar a autoridade da Santa Sé universalmente eficaz e Sto. Inácio tinha certeza de que o ensino e a educação iriam trazer de volta, a seguir, a unidade católica numa Europa dividida’ [N.T.: O que seria conseguido em menos de 500 anos, através do Papa João Paulo II, com o definitivo estabelecimento da União Européia]. ‘É com a esperança de ‘reformar o mundo’, escreveu o Padre Bonhours, ‘que ele pessoalmente abraçou este método: a instrução à juventude… ’

A educação dos nativos paraguaios foi feita sob os mesmos princípios, que eles usaram para aplicar, aplicam agora e aplicarão com todos, em toda parte; o seu objetivo deplorado por Mr. Boehmer, mas que é ideal aos olhos daqueles fanáticos, com a renúncia a todo julgamento pessoal, a toda iniciativa e uma submissão cega aos superiores. Não é aquela ‘altura de liberdade’, ‘libertação da própria escravidão’, louvadas por R. P. Roquette, que mencionamos antes?

De fato, os bons guaranis foram tão bem ‘libertados’ pelo método jesuíta durante 150 anos, que, quando os seus mestres os abandonaram, no século 18, eles voltaram às suas florestas e retornaram aos antigos costumes, como se nada tivesse acontecido” (The Secret History… Paris, p. 58).Os jesuítas acreditavam que se pudessem ensinar a juventude, esta iria lhes pertencer para sempre. Eles consideravam a educação dos jovens como o meio mais importante de conseguir este objetivo. “… pois tanto a mente, como a razão e a imaginação do inumerável povo jovem, desde a sua primeira inclinação em direção ao pensamento independente e à emoção chegar à maturidade completa, poderia ser permanente e sistematicamente influenciada da melhor e mais eficiente maneira”. (The Power and Secret of the Jesuits, René Fullop-Miller, pp. 404-405). [Nota de C.E. - Esta ênfase a respeito da importância de educar os jovens é o objetivo principal do Comunismo].

O Padre Charmot, em “ La Pedagogie des Jesuits”, pp. 414-417, diz: “O método pedagógico da Companhia (jesuíta) consiste, antes de tudo, em saturar os alunos com uma rede de orações… Não fiquemos ansiosos sobre onde e como o misticismo será inserido na educação. Isto não é feito através de um sistema de técnica artificial, mas da infiltração, pela ‘endosmose’. As almas infantis são impregnadas por estarem em íntimo ‘contato com os mestres que já estão literalmente saturados dele”’. (The Secret History… Paris, p. 59).

Apenas estas poucas citações já nos dizem bastante a respeito do objetivo principal dos jesuítas… e do seu desejo de “inserir” o misticismo na educação… Mas, de qual misticismo eles estão falando? “À frente – é característico da Ordem – encontramos a Virgem Maria. ‘Loyola tornou a Virgem a coisa mais importante de sua vida. A adoração a Maria era a base de suas devoções religiosas e foi por ele transmitida à Ordem. Esta adoração se tornou tão desenvolvida que se costumava dizer, e com justa razão, que esta era a verdadeira religião dos jesuítas’”. (O comentário inserido na citação é do Padre Charmot, um católico, não um protestante). (The Secret History… Paris, P. 55).

O próprio Loyola estava convencido de que a Virgem o havia preparado, através de visões e vozes audíveis, para organizar os seus “exercícios espirituais”, os quais ainda hoje continuam sendo praticados. Estes exercícios de “piedade exterior a Maria” prometem “abrir as portas do céu”. Eles consistem em “fazer saudações a Maria, de manhã e à noite, obrigando frequentemente os anjos a saudá-la, expressando o desejo de construir para ela mais igrejas do que todas as que foram construídas por todos os monarcas reunidos; carregar dia e noite um rosário como um bracelete, uma imagem de Maria, etc. [Eles ensinam que] estas práticas são suficientes para garantir a nossa salvação e se, quando estivermos morrendo, o Diabo exigir nossas almas, precisamos apenas lembrá-lo de que Maria é a responsável por nós e que ele deve se entender com ela”. (The Secret History, Paris, p.61.O coração do jesuitismo é que todos se entreguem à sujeição ao papa.
Corupá - SC
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