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Palavra do leitor

Onze homens e um segredo: O que eles estavam carregando na Mala?

"Nos enganamos quando pensamos que somente o dinheiro é suficiente para colocar o alimento em nossa mesa"

"Levem prata em dobro, e devolvam a prata que foi colocada de volta na boca da bagagem de vocês. Talvez isso tenha acontecido por engano". - Gênesis 43:12

O texto acima demonstra a preocupação do Pai dos onze homens, na verdade dez pois Simeão havia ficado preso, para que eles descessem ao Egito afim de comprarem alimentos para sobrevivência do clã de Jacó.
Podemos tirar algumas lições deste contexto.
Primeiro, não adianta ter os recursos financeiros se a terra não pode produzir.
Outro ponto é a responsabilidade demonstrada quando Jacó pede para seus filhos devolverem o dinheiro que fora colocado indevidamente nas bagagens, quando estes voltaram na primeira vez do Egito, trazendo os cereais como também o dinheiro que deveria ter sido usado para pagamento da compra do alimento.
Porém nesta segunda volta ao Egito o dinheiro por si só não seria o suficiente para a compra. Era necessário liberar Benjamim conforme Judá e seus irmãos haviam recebido uma instrução do Governador: Só voltem aqui se trouxerem seu irmão caçula!
Podemos perceber o apego emocional de Jacó em relação ao seu filho, gerado da mulher que ele muito amou, Raquel. Como era difícil para Jáco se desprender deste elo emocional.
Será que isto também acontece com a gente? Ficar ligado emocionalmente a uma pessoa a ponto de colocar em risco a sobrevivência de outras pessoas, de outros filhos, da nossa própria família?
Para que Jacó liberasse Benjamin foi necessária uma palavra de confiança dita por seu filho Judá: Pai Libera o moço que eu mesmo me responsabilizo por Ele. Ele estará sobre meu total cuidado.
Consegue perceber que neste caso o poder financeiro não foi capaz de gerar a provisão sobre a casa de Jacó?
O mesmo ocorre conosco, e corremos o risco de sustentar nossa sobrevivência somente pelo viés financeiro desconsiderando o empenho da palavra que falamos nas nossas relações de negócios.
Se o dinheiro é nosso lema, nosso ponto principal, em pouco tempo seremos expostos, assim como temos visto em nossa sociedade as relações de negócios focada, centrada somente no viés financeiro, sustentada por uma conhecida frase: Se pagar bem que mal tem? Que mal tem? Parafraseando: Se eu realmente gosto tanto do dinheiro, ou melhor, se eu amo o dinheiro, faço tudo por ele.
Desta forma ele exerce sobre nós uma divindade, e toda divindade requer um sacrifício. Qual é o sacrifício que o deus dinheiro exige de nós?
Você já experimentou alguma situação onde o dinheiro como um deus exigiu de você um sacrifício?
Os filhos de Jacó podem responder esta pergunta.
Jacó, confiando na palavra do seu Filho Judá liberou Benjamim.
Eles desceram ao Egito, se apresentaram, compraram, celebraram, como se tudo estivesse na mais completa paz.
Porém ao voltarem para casa, por um ato de displicência não foram capazes de averiguar o que estavam dentro de cada bagagem.
Diante disto lanço uma seguinte pergunta: O que eu estou carregando na mala que não me pertence? E se for descoberto me colorará em maus lençóis?
Interessante que pela segunda vez o Governado orientou seus funcionários a colocaram o dinheiro de volta nas malas dos filhos de Jacó, e estes "inocentemente" não foram capazes de se interessar pelo que realmente tinha em suas malas.
Podemos afirmar que a integridade, diligência e a prudência nos pouparia, ou nos poupará de situações vexatórias e exposições desnecessárias.
Podemos elencar algumas ações necessárias para que o pão não demorasse tanto para estar na mesa do clã de Jacó:
Desprendimento emocional, realizado por Jacó.
Empenho de palavra de confiança, dada por Judá ao seu pai para liberar Benjamim.
Diligencia em reparar os pertences da nossa mala, algo que eles desprezaram.
E por último o dinheiro para comprar o alimento.
Importante refletirmos que antes dos recursos financeiros existem valores intangíveis que não podem ficar de fora. Se ignorarmos estes valores intangíveis, o valor tangível gerará exposições com consequências reparatórias.
Podemos fazer uma introspecção com a seguinte proposta: Como temos trazido o pão para nossa mesa?
Temos considerado o valor tangível e o intangível?
Ou para nós o que basta é ter o dinheiro, o restante não tem espaço em nossa bagagem de viagem.
Lembro me alguns meses atrás quando um gestor, numa conversa de amigos dizia: o que importa é ter dinheiro no bolso, prazer a qualquer momento, e o resto pouco importa.
Será que esta é nossa cosmovisão da vida?
Concluo a reflexão parafraseando uma proposta bíblica: "O Amor ao "deus" dinheiro é o início de uma consequência gerada por todos os tipos de maleficio"

Enoque Caló - Consultor e Palestrante sobre Finanças.
Arujá - SP
Textos publicados: 70 [ver]
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