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Palavra do leitor

Olhai os lírios do campo (um convite à sensibilidade)

No ano de 2007 tivemos o controvertido concurso para eleger as sete novas maravilhas do mundo moderno. O concurso, promovido por uma fundação suíça, recebeu votações pela internet e por mensagens telefônicas.

Ao total, o concurso recebeu cerca de 100 milhões de votos. A iniciativa não teve apoio unânime e a Unesco, que se dedica ao patrimônio mundial, decidiu não participar do evento. As Novas sete Maravilhas do Mundo foram anunciadas durante a cerimônia da declaração oficial em Lisboa, Portugal, em 07/07/07.

Dentre as eleitas, está o Cristo Redentor, uma estátua de Jesus, com cerca de 38 metros de altura, fincada no topo do morro do Corcovado, com vista sobre o Rio de Janeiro. O projeto, feito de pedra-sabão e considerado patrimônio histórico desde 1937, é do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa, com colaboração do escultor francês de origem polonesa Paul Landowski. O desenho final é do artista plástico Carlos Oswald. A estátua levou cinco anos para ser construída e foi inaugurada no dia 12/10/1931. Tornou-se o símbolo da cidade e do afável povo brasileiro, que recebe quem os visita de braços abertos.

Uma das dolorosas conseqüências do desastre adâmico foi que perdemos a sensibilidade para o cotidiano da vida. Necessitamos dos “Cristo Redentor, do Taj Mahal, ou da grande Muralha da China” da existência humana, para aguçar o abismático senso de beleza perdido em nós.

A nossa capacidade de enxergar é míope, e as cataratas do pecado profundamente dominantes na nossa alma anuviaram a nossa percepção do que seja realmente MARAVILHA.

O Senhor Jesus ao perceber as inquietações do nosso ser, pela incapacidade de dominarmos o futuro, e diante desta incapacidade do ser humano em enxergar corretamente a existência humana, é que o Senhor Jesus leva o nosso olhar para os lírios do campo, “Observai os lírios do campo; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles” Lucas 12.27.
 
Obviamente, com nosso olhar, não conseguiremos enxergar a grandeza deste ensinamento; porque o que enxergaremos quando olhamos para aqueles que cotidianamente estavam a preencher a paisagem da palestina? O que podemos perceber quando olhamos para “os lírios do campo” que enxergamos cotidianamente na nossa caminhada? Poderá sair alguma sétima maravilha do nosso cotidiano?

Fato é que com o nosso olhar jamais enxergaremos o que Deus enxerga, só poderemos ver se enxergarmos com os olhos dum coração transformado. E a única maneira de fazê-lo é enxergando com os olhos daquele que não foi contaminado com a cegueira do pecado, Jesus.

A verdadeira maravilha do mundo é percebida na sensibilidade de observar o cotidiano e nele a presença de Deus, nos sustentando em todas as coisas. A maravilha do mundo é aquela que Deus investiu seu próprio filho, o ser humano e toda a criação. Portanto, somente através de Jesus poderemos ter a sensibilidade de experimentar a Graça de Deus encharcando nosso cotidiano, porque com Deus a vida nunca será monótona, cada dia é uma deslumbrante aventura com seus desafios e surpresas, mas em tudo experimentando o grande amor de Deus na pessoa maravilhosa de Cristo Jesus.

Se você quer saber o nível da sua sensibilidade, meça-o pelo deleite com o qual você degusta cada momento do seu dia. Se é necessário contemplar as obras feitas pelas mãos dos homens para contemplar beleza e graça, o seu nível de sensibilidade está desprovido da visão, e da sensibilidade que encontramos Nele, que foi atingido e ferido pela nossa insensibilidade, na cruz, para que pudéssemos experimentar a sensibilidade Dele.

Quando Jesus nos convida a olhar os lírios, primeiro ele diz que não há obra humana maior do que a de Deus, quando diz “nem mesmo Salomão, vestiu como qualquer deles”, e prossegue finalizando “Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé!” muito mais, ou seja, a grande Maravilha é o cuidado de Deus para conosco. A sensibilidade é perceber nas coisas simples, cotidianas, nos pequenos detalhes da vida, a doce e poderosa mão de Deus.
Rolândia - PR
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