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Palavra do leitor

O segundo natal

Uma das canções natalinas mais conhecidas em todo o mundo é chamada "O primeiro natal". Sua autoria é desconhecida, mas acredita-se que se trata de uma canção inglesa do século XVI ou XVII (se bem que há pesquisadores datando-a como sendo do início do século XIII). Foi publicada pela primeira vez em 1833 no "Christmas Carols Ancient and Modern", uma coletânea de canções de época reunidas por William B. Sandys.

Obviamente que descreve o nascimento de Jesus Cristo, proclamado pelos anjos numa noite estrelada em Belém. História que a maioria de nós ouve desde pequenos e que ensinamos (ou pelo menos deveríamos ensinar) aos nossos filhos.

Mas nos dias atuais somos quase que obrigados a conviver com outros aspectos natalinos digamos, menos religiosos.

No início de dezembro um cronista (que me conste nada tem a ver com nenhuma igreja), publicou um artigo num jornal norte-americano chamado USA Today afirmando que esse ano ele precisaria de dois feriados: um para os festejos religiosos, e outro para os festejos culturais. E notem que os Estados Unidos são uma nação de berço evangélico. Quanto mais nós, num país de maioria católica (não-praticante)?

Não estou pregando contra o catolicismo aqui, apenas despertando nossa atenção para o fato que um segundo natal, mais mercadológico, comercial, recheado de sofismas, tem se equiparado ao primeiro natal em importância e atenção no nosso dia-a-dia.

Ou será que o segundo natal já é o mais festejado por todos nós?

Quanto de Papai Noel e de Menino Jesus nossas crianças têm conhecido?

Sem entrar no mérito da questão sobre a origem dos diversos símbolos natalinos extra-bíblicos (a saber: Papai Noel, árvore de natal, guirlanda...), a pergunta que fica é: adianta lutar contra esse lado não bíblico do natal?

Bater o pé e pregar uma alienação a algo que já está culturalmente arraigado às nossas tradições é vantajoso?

Defendo que as idolatrias sejam evitadas. Por exemplo: Papai Noel é tão importante quanto o Coelhinho da Páscoa, nada além disso!

Acredito ser muito mais lúdica a convivência pacífica baseada no esclarecimento do sentido de cada item cultural e, especialmente e prioritariamente, a explanação do verdadeiro sentido do natal (e aqui falo do primeiro natal).

Na minha igreja existe uma árvore de natal. Na porta de casa colocamos uma guirlanda. E na residência dos meus pais há centenas de enfeites natalinos, dentro e fora de casa. Muitos com alusão ao primeiro natal, e outros que mostram aspectos do segundo natal.

Eu gosto muito da época de natal. Acho excelente entrar em shoppings e lojas e ouvir músicas natalinas a toda hora. Mas sei diferenciar o que é cultural e o que é religioso. Sei pesar e dar a devida importância a cada um deles. Nunca deixando que o segundo natal se torne o verdadeiro motivo de minha real felicidade.

Não preciso ter dois feriados natalinos, como descreveu o cronista do USA Today. Posso cantar “O Primeiro Natal” sem pensar no segundo, e posso celebrar o segundo sem sufocar o primeiro!

E você?

Um ótimo (primeiro) natal a todos, e um segundo natal divertido também.
Guarulhos - SP
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