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Palavra do leitor

O que Deus faz com os que são dele, quando pecam?

Dando sequência ao texto que postei na semana anterior – Destruindo ídolos – quero expor alguns questionamentos que eu próprio fiz a mim mesmo, enquanto escrevia.

A questão central, colocada naquele artigo, foi que não devemos tentar destruir aqueles que se contrapõem a nós, melhor dizendo, aqueles contra os quais nos contrapomos.

"Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? Jesus disse: Vós não sabeis de que espécie sois. Pois o filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las" (Lc. 9 54-56).

Nas entrelinhas deixei a pergunta: "em nome de Jesus" devemos destruir ou reconstruir a obra alheia?

Devemos considerar, ainda, que não devemos atribuir ao Senhor Jesus tudo aquilo que praticamos ou deixamos de fazê-lo na condição de "religiosos"; aliás, evito usar esta palavra, pois há mais de "religiosidade" em muitos dos nossos atos do que da verdadeira Religião.

O QUE DEUS FAZ COM OS QUE SÃO DELE, QUANDO PECAM?

– Ele não esconde os pecados dos seus, os erros, as mazelas, os crimes – aliás, estão expostos na Palavra de Deus conforme exemplos abaixo:

- crime de Moisés, que fugiu quando matou um egípcio (Ex. 2. 11-12);

- crime de Davi, que adulterou com Bate-Seba e mandou matar Urias, o marido dela; faltou-lhe "domínio próprio" (Gl. 5. 22) e cometeu um dos pecados mais graves, que é o adultério (II Sm. 11. 1-4, 15-17), que o levou a outro crime também grave;

- Davi, a mando do Senhor, derrotou muitos povos em guerras que teve que travar para expulsar os inimigos de Deus;

- Davi, quando menino, aceitou o desafio do gigante Golias e o matou com apenas uma pedra (I Sm. 17. 23-50);

- Salomão, o homem a quem Deus deu a maior sabedoria, como lhe havia solicitado – além de dar-lhe muitas riquezas – no final, caiu em pecado, também grave, adorando diversos outros deuses; os deuses falsos daquelas suas muitas mulheres estrangeiras (I Re. 11 4-8); e foi a pena de Salomão que escreveu o que chamo de "desejo-mor" de Deus:

"Aquele que esconde o seu pecado não prospera, mas quem os confessa e ABANDONA encontra misericórdia (Pv. 28. 13), texto que "faz par" com:

"Se confessarmos [a Ele] os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I Jo. 1. 12);

- também o profeta Miqueias foi usado por Deus para nos revelar: "De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Mq. 7 19).

Sim, Deus esquece os nossos pecados, pecados confessados e abandonados, e, por isso, perdoados!

Não sei, não sei mesmo se posso dizer que todas essas coisas aconteceram na era da Lei, ou em qualquer outra anterior [Adâmica, Abraâmica, etc.]; mas posso dizer, com segurança, que tudo isso, e muito mais aconteceu antes da era da graça: a graça de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus, quando recebemos o perdão de Deus, no momento em que conquistamos a salvação eterna, NÃO POR OBRAS para que ninguém se glorie (Ef. 2. 8-9).

Não podemos também esquecer que a Bíblia afirma "que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" (Rm. 3 23-24).

A própria Palavra de Deus, que afirma que todos pecamos, nos garante que somos redimidos pela graça de Deus, que há no Senhor Jesus.

Será que podemos elencar pecados [bíblicos] APENAS no AC [antes de Cristo]? – não, porque há pecados inclusive entre os 12 discípulos, mesmo nos dissociando da figura de Judas, o traidor; Pedro, considerado o primeiro papa, pela igreja romana, também cometeu suas gafes, além de negar o Senhor Jesus por 3 vezes (Mt. 26 69-75): puxou da espada e cortou a orelha de Malco (Jo. 18 10), pelo que foi repreendido pelo Senhor Jesus.

Enfim, creio que posso concluir o raciocínio cujo texto anterior preteriu, por falta de espaço: creio que a questão de termos malfeitos [com dolo] não é uma questão de AC ou DC "historicamente"; é sim DC [AD] quando, de verdade, nos convertemos ao Senhor Jesus e recebemos o direito de sermos feitos filhos de Deus; e, ainda, pecamos (Jo. 1 12-13).

"Essas coisas vos escrevo para que não pequeis; todavia, se alguém pecar temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (I Jo. 2 1).

E Pedro era convertido por seguir Jesus? O próprio Senhor Jesus respondeu isso: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, QUANDO TE CONVERTERES, fortalece os teus irmãos" (Lc. 22 31-32).

Creio que essa questão está muito bem definida, por Deus, que inspirou Paulo a escrever: "E, assim, se alguém está em Cristo, É NOVA CRIATURA, as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (II Co. 5. 17).

Somos DC quando, verdadeiramente, nos convertemos não a uma religião, mas ao Senhor Jesus Cristo, único que DEU a sua vida por nós!

AC, olho por olho – DC, amar o inimigo!

Pense nisto!
São Paulo - SP
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