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Palavra do leitor

O problema da reputação

Segundo o Wikipédia (para alguns a mãe dos burros, o pai é o Google) reputação vem do latim "reputatione" é a opinião ou, mais tecnicamente, uma avaliação social do público em relação a uma pessoa. E é mais ou menos sobre isso que quero tratar, até que ponto vale a pena zelar pela nossa reputação diante da sociedade. Ainda mais para nós cristãos que julgamos termos que ter uma "pseudo-reputação" diante das pessoas, ou seja, não podemos errar e muito menos manchar o nosso nome, mais precisamente o nome de Cristo.

A reputação hoje, pode ser tratada de dois modos. Primeira é a reputação que precisamos manter diante da sociedade como cristãos, ou seja, pregamos um Jesus que transforma vidas, e nesse caso automaticamente quando esse Jesus entra na nossa história nossos procedimentos não serão mais os mesmos, me refiro a pecado especificamente. Essa reputação, traduzo como testemunho. A Bíblia é clara a nos mostrar que precisamos manter um bom testemunho, não só porque temos que manter um bom testemunho, mas porque isso influencia vidas e é também uma das melhores formas de evangelizar. Esse “testemunho-reputação”, precisamos manter. Mas existe o lado negro da reputação que nos afasta das pessoas. É sobre esse que quero tratar. É que hoje ser cristão também é sinônimo de se afastar das pessoas que aparentemente “mancham” nossa reputação. Não podemos nos misturar com esse mundo, alguns dizem. Não podemos nos corromper com este mundo, dizem alguns outros. Mas eu pergunto, vale a pena manter a reputação quando o assunto é ajudar pessoas?

Quando olho para o Jesus das Escrituras Sagradas, me parece que Ele não está muito preocupado com esse tipo de reputação. A começar pelos seus discípulos, Mateus por exemplo, era cobrador de impostos, traduzindo, alguém não muito confiável. Jesus tocava em leprosos, o que era abominação para aquela época. Jesus conversava com prostitutas, o que falariam de você se te vissem conversando com uma prostituta? Jesus se assentava a mesa com os pecadores. Jesus curava cego no sábado. Jesus pediu água para uma mulher samaritana, é porque não somos judeus, mas isso para eles era praticamente como pedir água ao Diabo. Fora os paralíticos, epiléticos, endemoninhados, os centuriões e alguns outros. Em uma fala ousada, Ed René Kivitz diz que: “Jesus parecia uma espécie de “mundano”, pois, aquelas pessoas que fazemos questão de nos afastar por serem mundanas, Jesus fazia questão de andar ao lado delas”.

E hoje? E nós? Parece que não gostamos muito de andar e conversar com homossexuais, prostitutas, presidiários, aidéticos, católicos e essa gama de pessoas que julgamos ser mundanas. E se afastar dessas pessoas, não me parece ser uma atitude cristã. Mas fazemos isso em nome do que? Da bendita reputação. Não queremos manchar nosso nome. Mas quando leio João 17, o paradoxo proposto por Jesus em sua oração ao Pai é esse: “não peço que os tire do mundo”. Aprendemos hoje que não devemos nos contaminar com as coisas desse mundo. E é isso mesmo. Não devemos nos contaminar, isso não implica em se afastar das pessoas. E acaba que conseguimos um feito histórico, que além de nos afastarmos, nos contaminamos.

Precisamos ser como Jesus, nos aproximar dessas pessoas levando o amor do Reino de Deus, já que esse reino está em nós, como diz o evangelista Lucas. Deixar essa reputação de lado, e amar essas pessoas que já são marginalizadas pela sociedade e não precisam de mais um grupo de pessoas que os marginalize. Não precisamos de planos mirabolantes de evangelismo. Basta o carinho, a atenção, o cuidado, o abraço, o aperto de mão, o amor sem preconceitos e claro, Jesus Cristo. Amar é arriscar. Inclusive arriscar a nossa reputação. A começar por esse que vos escreve.
Rio De Janeiro - RJ
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