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Palavra do leitor

“O meu reino não é deste mundo”

Com estas palavras nosso Senhor Jesus Cristo definiu de modo muito claro que o reino de Deus, que já se encontra estabelecido por ele no coração de muitos e em muitas nações, desde que Ele o introduziu pelo evangelho, não possui em nada o caráter de todos os sistemas de governo deste mundo, sejam eles ditatoriais ou democráticos.
Uma das maiores razões para não ser como os reinos do mundo é a de que não é estabelecido por meio de disputas de partidos, de trocas de interesses, de favorecimento de poderosos para obtenção de apoio político para a manutenção do governo; do apoio das armas de militares para a segurança diante de ameaças externas ou internas, e enfim, por uma multiplicidade de razões que não encontram respaldo numa paz, justiça, verdade e amor perfeitos entre os súditos do reino e de todos os que os lideram, cujo exemplo, vigor e vida recebem diretamente do próprio Rei deles – Jesus o Senhor da glória.
A história de todos os governos deste mundo, desde a sua origem até os nossos dias, está cheia de conspirações, intrigas, trapaças, assassinatos, mesmo entre aqueles que são do mesmo partido.
O coração do homem irregenerado (não nascido do Espírito Santo) não se encontra em paz nem com ele mesmo, quanto mais com os outros.
Seus interesses, em grande parte não conseguem ultrapassar a porta dos seus próprios desejos, quanto mais estaria de fato interessado no bem de outros.
Orgulho, vaidade, sede de poder, arrogância, e tantos outras coisas podem ser alinhadas na mesma direção de tudo aquilo que impede que os reinos deste mundo possam ter alguma semelhança com o de Jesus Cristo.
Sugerimos a leitura do livro de autoria de autoria de Laurentino Gomes, intitulado 1889, no qual todas estas coisas podem ser vistas de modo muito claro.
Nele se destaca o quanto a noção de república brasileira ainda se baseia no positivismo de Augusto Comte, do qual é extraída a expressão “Ordem e Progresso” de nossa bandeira.
Os que ignoram em que consistem as reais raízes do positivismo podem brindá-lo como uma verdade a ser seguida para o desenvolvimento da humanidade.
Mas, como tanto outros que impregnaram o mundo com as ideias humanistas e iluministas, antes e depois dele, trilharam pelo mesmo caminho de tentar arrancar do coração e mente das pessoas a verdade de que há um Deus que tudo criou e governa, e que enquanto se pensasse em termos de um governo divino nos corações e nas nações, a humanidade nunca chegaria à plenitude da sua maturidade científica, e à condição de ser a condutora do seu próprio destino.
Nós destacamos a seguir uma parte do livro de Laurentino Gomes, relativa a este assunto, e que é muito esclarecedora das coisas que estamos falando:
“O positivismo de Comte baseia-se em um sistema filosófico chamado “Lei dos Três Estados”. Por ele, o ser humano passaria por três etapas distintas de evolução. A primeira seria a fase teológica, na qual as pessoas tentariam explicar os mistérios da natureza pela crença na ação de espíritos e elementos mágicos. Seria um estágio marcado pela confiança absoluta nos fenômenos sobrenaturais. A imaginação se revelaria sempre mais forte do que a razão. Sociedades ainda presas à fase teológica tenderiam a aceitar a ideia de que a autoridade dos reis e o poder do Estado teriam uma origem divina, decorrentes de uma delegação sobrenatural e não de um pacto livre entre as pessoas. A monarquia, portanto, seria o regime de governo natural de um estágio ingênuo e primitivo na evolução humana, mais próximo da barbárie do que da racionalidade.
O segundo estado na evolução humana, segundo Comte, seria o metafísico. A imaginação daria lugar à argumentação abstrata. A ação do sobrenatural seria substituída pela força das ideias. Nesse patamar estariam, por exemplo, os filósofos gregos, que passaram a usar a razão para explicar os fenômenos naturais. Em decorrência dessa mudança de foco, a organização e o governo das nações passariam a basear-se na soberania popular, não mais em uma suposta origem divina. Este seria, porém, um estágio evolutivo apenas intermediário, no qual os seres humanos ainda não teriam acesso ao instrumento mais fundamental na aquisição do conhecimento — o método científico. A ciência só passaria a orientar o entendimento e as ações humanas na fase seguinte, a terceira na escala de valores de Auguste Comte, que ele chamou de estado “científico” ou “positivo”.
No ponto de vista de Comte, era para esse terceiro estágio que boa parte dos seres humanos se encaminhava no século XIX — pelo menos nas sociedades que ele julgava mais educadas e desenvolvidas, caso dos países europeus. No estado “positivo”, a ciência assumiria, finalmente, o papel de orientadora do conhecimento e da evolução dos povos. Pela cuidadosa observação científica dos fenômenos seria possível, em primeiro lugar, tirar conclusões seguras a respeito do universo e também do comportamento humano. O passo seguinte seria o da ação transformadora no ambiente social. O cor
Rio De Janeiro - RJ
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