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Palavra do leitor

O Jesus da Sapucaí: o que dizer!

‘’A felicidade não são os bons e muito menos os maus momentos, mas sim a maneira como nos concebemos, na condição de humanos, com a oportunidade de reconhecer nossas imperfeições e ir a direção da atos de excelência (a excelência da misericórdia, da justiça, da compaixão, da solidariedade, da coragem, do escutar e outras escolhas que nos levam ao serviço, a oração e ao conhecimento para sermos úteis e benéficos, em favor do outro)’’.

Mateus 11. 28 a30

O carnaval caminha para o seu fim, por esse ano, e a apresentação da Mangueira, com a ligação de Jesus a pautas de ordem ideológica, dentro de uma roupagem de ordem social e humanista, já ocasionou todo um eco de contestações e apoios. É bem verdade, não é de hoje, a figura de Jesus acaba por ser diluída em dimensões de teor político partidário, seja qual for a linha de argumentação e não será a última, porque outras virão. Faz – se notar, a distorção da pobreza, da marginalização, da exclusão, das indiferenças para os tornarem como os caminhos pelo qual Jesus se faz, constitui – se numa espécie de idolatria, de não o fazer no meio para a reconciliação e o firmar de uma nova vida, a todos os povos, as todas as raças, a todas as etnias, a todos os seres humanos. Atentemos, a todos os seres humanos que tem fome, que tem sede, que chora, que ri, que sonha, que sofre, que perde, que conquista, que tem incertezas, que tem angústias, que tem raivas, como eu e você. Não e não, Jesus veio, vem e virá para o ser humano, nada mais e nada menos! Não se propôs a estabelecer nenhuma plataforma ideológica, não formou suas palavras a posturas idealistas e muito menos idealismos. Em direção oposta, comprometeu – se a se comprometer a trazer um novo eon, um novo estado de ser e viver, em meio as alternâncias e ambiguidades, em meio as tensões e aos turbilhões. Não por menos, não se permitiu ser meio para interesses, tanto religiosos quanto seculares, tanto santos quanto profanos, tanto de judeus quanto de gentios, tanto de brancos quanto de negros, tanto de homens quanto de mulheres, tanto de heterossexuais quanto de homossexuais, bissexuais, transexuais, tanto de puritanos quanto de progressistas, tanto de conservadores quanto de libertários, tanto de tradicionalistas quanto de hedonistas, tanto de fundamentalistas quanto de relativistas, tanto de crentes quanto de ateus. Não teve e não tem a finalidade, como já dito, acima, de promulgar e implantar uma nova religião, um estado teocrático, um ética de valores desafeitos as inovações do conhecimento, da informação e da tecnologia, de disseminar uma caça as bruxas aos discordantes. Grosso modo, dirigiu-se a promover o reino de Deus, a qual quer se fazer, em nós, para desencadear paz, justiça e alegria. Aliás, a ser feito, por nós, eu, você, que nos consideramos discípulos das boas novas, a qual não me coloca num pedestal de ser melhor de ninguém, no desdobrar dos doze meses do ano. Destarte, embora o Jesus retratado pela Mangueira não vá além de um retrato, com o pano de fundo de influências ideológicas de interpretações deturpadas, noutro lado, também ocorre com os retratos do Jesus triunfalista, com os retratos do Jesus das campanhas, com os retratos do Jesus dos líderes megalomaníacos e suas promessas mirabolantes, com os retratos do Jesus que carece de meios para ir ao ser humano.
São Paulo - SP
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