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Palavra do leitor

O dia "D": de quem são as terras?

No próximo dia 20 de setembro de 2011, a Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, levará à Assembleia Geral da ONU a proposta de reconhecimento da Palestina como Nação, junto àquela Organização.

Há de se ser justo com a ONU e lembrar que em 1947/48, através da Resolução 181, aquela Assembleia das Nações fez a partilha das terras entre israelenses e árabes; eram exatamente [ou quase que] as mesmas fronteiras que os árabes recusaram veementemente, iniciando uma guerra injusta [outra] contra Israel.

Os israelenses, já reconhecidos como Nação [Israel] tiveram que entrar nessa guerra, e em outras posteriores, numa atitude de autodefesa; ganhou todas, mesmo aquelas nas quais ainda eram inferiores em recursos bélicos. Deus lhes foi Fiel, e honrou, como sempre honra, a sua Palavra (Gênesis 13. 15 - 17. 19, entre outros textos).

Agora, decorridos 63 anos de lutas, de destruição de adversários, de perda de contingentes, vem a Autoridade Palestina requerer as terras que os palestinos recusaram todo o tempo. Israel, na sua autodefesa em guerras iniciadas contra si, ampliou suas fronteiras ao conquistar novas porções de terras, repetimos, em sua autodefesa.

Mas o que busca Israel é paz, e nesse sentido vem entregando terras, espontânea e unilateralmente.

[Tentativas de] Acordos houve, nas diversas buscas de solucionar o problema, em que Israel ofereceu muito mais do que os palestinos exigiam; de público deram as mãos, simbolizando e reconhecendo o acordo, depois, nos bastidores, os Palestinos [Yasser Arafat] recusavam a assinatura do(s) documento(s).

Israel, repetimos, espontânea e unilateralmente, diante do fracasso das negociações, cedia mais terras aos palestinos [já devolveu em torno de 95% das terras reivindicadas]; em contrapartida a Autoridade Palestina ordenava o início da Intifada [terrorismo contra Israel], sendo que, para determinar a mais recente sequer voltou ao seu território, orientando-a de longe mesmo.

Em relação à essa data especial, o dia “D”, este é um resumo do que ainda há para ser dito. A referida data, escolhida pelos palestinos, poderá implicar em desdobramentos, que já tratamos em oportunidades anteriores, principalmente se houver veto no Conselho de Segurança à decisão favorável que a ONU, por certo, aprovará em Assembleia.

De quem são as terras? Abaixo mais um resumo sobre a ocupação do território em questão, no decorrer dos séculos e milênios, e a História [não a Bíblia] conta os fatos, e aí são irrefutáveis os acontecimentos narrados. [Quanto às datas, consultamos o artigo “Israel entre a tomada e a entrega da Terra” da Revista Notícias de Israel, ano 33, nº 7, página 8]:

- Nunca houve, após a entrada dos israelenses em Canaã [hoje Palestina], um Estado Palestino autônomo nessas terras.

- Da Dispersão [anos 70 e 130], até 1948, jamais houve algum país árabe independente dentro dessas fronteiras bíblicas.

- A terra de Israel esteve sob o domínio romano-bizantino.

- Em 614 os persas conquistaram as terras.

- Em 629, pouco antes das conquistas árabes (638) o Imperador Herakulis conquistou as terras das mãos dos persas.

- Em 1071, os turcos seljúcidas, substituíram a ocupação por diversos governantes.

- A seguir começou a época das cruzadas, com as consequentes guerras entre os cruzados e os muçulmanos.

- Os tártaros e os mamelucos, em seguida, revezaram-se como dominadores estrangeiros das terras de Israel, sendo derrotados em 1517 pelo império otomano.

- As terras, em 1917, passaram para a Liga das Nações [hoje ONU], sob o mandato da Inglaterra.

- Em 1948, Israel veio a ocupar final e novamente as terras, as quais deveriam ser divididas em um Estado israelense e um Estado árabe, mas, conforme dissemos acima, os árabes reagiram violentamente, não aceitando, e iniciaram guerras constantes contra Israel [as terras, incrivelmente, agora reclamadas por eles].

A grande verdade é que os denominados palestinos nunca quiseram terra, nem paz, pois os seus Estatutos, e outros documentos deles, rezam claramente que o objetivo final deve ser “varrer Israel do mapa”, expressão não desconhecida de ninguém; muito repetida na atualidade.

Israel é a “menina dos olhos de Deus”: “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zacarias 2. 8). As Nações que se confrontam com Deus, por causa de Israel, se expõem ao seu Juízo (Isaias 34. 8), conforme já ocorreu no passado.

Nunca é demasiado lembrar o que Deus disse a respeito de Israel: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gênesis 12. 3a).

As terras são do Senhor Deus (Levítico 25. 23). Ele as dá a quem quer. Deu-as a Israel.

Como cristãos temos o dever de amar a todos, prioritariamente a Israel (Gênesis 12. 3 - já transcrito acima).
São Paulo - SP
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