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Palavra do leitor

O cristão no mundo politicamente correto e os Demas acadêmicos - Parte 3

"Jesus como chave hermenêutica" tem sido apregoado não só por "cristãos progressistas" ou desigrejados, mas também por alguns sem crença ou religião. Em muitos casos, a adesão a essa "chave de interpretação" envolve tanto os que se valem dessa "hermenêutica" para avalizar licenciosidades quantos os que preferem simpatizar com um Jesus "revolucionário político" ou pintado por Dan Brown".

Quando Cristo afirmou que retornaria à Terra com Seus incontáveis anjos nas nuvens do céu - de forma visível, corpórea, poder e muita glória -, deixou claro acerca das condições caóticas (iniquidade) que a humanidade se encontraria antes desse glorioso Dia. A incredulidade reinante (Lc 18:8) e proliferação de falsos profetas e falsos Cristos (Mt 24:23-24)seriam algumas delas.

Se por um lado cresce o ceticismo em relação a fé cristã e a crítica da infamada religiosidade, por outro lado avança modernas formas de espiritualidades. Simultaneamente, avança no mundo pautas que visam uma fé cristã liberal-existencialista, opção do "cristianismo progressista".

A simbiose entre cristianismo e secularismo através de ideologias identitárias e cultura relativista, descartou a inspiração Bíblica em suas ressignificações acríticas, mas presumiu ensinar ao mundo o que é ser "real seguidor de Jesus" e ditar até o que são "valores cristãos".

Mas se Jesus advertiu que antes de Sua vinda haveria falsos Cristos e falsos profetas, não se deve ignorar que a contrafação imita o verdadeiro. Outro detalhe é que a existência de falsos profetas (falsa mensagem em Seu nome) e falsos Cristos implica um falso Cristianismo. Logo, falsos Cristos traz falsos Cristianismos.

Assim como o evangelho puramente bíblico em nada compactua com o deturpado por pastores mercenários (ou um Tupirani Lores) também em nada se harmoniza à cultura politicamente correta (nem incentiva pecaminosidade como supostamente afiançada pela graça de Deus – Romanos 6), evangelho cult, teologia coach e influentes virtuais de cristãos desigrejados.

Para o termo "politicamente correto" não causar antipatia ao interlocutor (este conceito banalizado não é tendência ideológica do enunciador), refiro-me à necessidade de o cristão ter firmes posições de forma amorosa e pacífica. Resistir veladas ou explícitas censuras, cancelamentos e represálias, linchamento moral ou rotulações – pelo fato de não se ajoelhar perante a hegemônica cartilha cultural -- implica discordar ou combater ideias sem odiar pessoas.

Voltando a análise do post que originou estes textos.

"Quando eu penso em valores cristãos, penso em amar o próximo como a si mesmo, dar a outra face, tacar a primeira pedra quem nunca pecou..."

Correto. Infelizmente, muitos limitam o ódio ao discurso do outro ("cristão"), mas externam ódio igual ou maior ao de quem acusa. Quanto ao "tacar a primeira pedra quem nunca pecou", os verdadeiros cristãos preferem sofrer injustiça a cometê-la; morrer por Cristo sem jamais matar. Contudo, o Jesus que disse "Atire... pedra quem nunca pecou" foi o mesmo que ordenou: "Vá e não peques mais..." Lembremos e obedeçamos o ensino do Mestre por completo.

"Perdoar ladrões, curar doentes... etc." Correto. Perdoar pessoas (incluindo ladrão) é dever cristão. Mas considerar o crime inofensivo, exaltar a impunidade e potencializar o exercício da reincidência ao ladrão é demoníaco.

"Crítica da riqueza". Jesus e a Bíblia condenam a avareza apenas.

"Mas não. Invariavelmente ‘valores cristãos’ significa direito de andar armado e matar bandidos’"

Suponhamos que o autor destas linhas fosse policial e cristão. Cumprida sua escala em plantão, vai para casa desarmado, mesmo com o porte legal -preferindo confiar inteiramente na proteção de Deus. Que seus colegas considerem vulnerabilidade, risco desnecessário e "religiosidade". Um policial armado pode defender vidas e ser assassinado; um bandido armado: roubar, matar, ferir ou morrer. E o cidadão comum? O tema é sensível, sobretudo por divulgação de chacinas (EUA... Brasil), ainda que geralmente só alguém armado (quanto menos apto mais arriscado) renda um criminoso armado. Meu ativismo não é por arma, mas não temos o direito de tirar de contribuintes não criminosos (com sensação de que se sentirão mais seguros com porte de arma) o direito de pleitearem sobre o que defendem e acreditam em favor de suas seguranças. Bons argumentos, livros e debates, existem dos dois lados. Vença a coerência dentro da legalidade.

"homofobia, ser contra a igualdade de gênero, criacionismo, etc."

Inúmeros cristãos (Pr. Lisânias Moura um deles) têm construído ponte amorosa entre igreja cristã e essas pessoas – sem sacrificar princípios bíblicos.

Cristãos não adeptos da evolução-teísta, mesmo sem citar o Design Inteligente veem evidências de planejamento na natureza apontando para um Planejador. Se existe código genético, por exemplo, há evidência de Codificador. Leis físicas e naturais indicam um Legislador. Se há um Criador; se ELE É YHWH, a Bíblia é criacionista.
Alagoinhas - BA
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