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Palavra do leitor

O Caráter de Cristo em Mim

O ser humano não está mais disposto a manter uma relação ao menos cordial com as pessoas que de certa forma o contraria. Os exemplos desta afirmação podem-se observar no dia a dia, nas relações com os amigos, com os vizinhos, e nas relações virtuais. Amigos são os que apoiam incondicionalmente, os que pensam igualmente e jamais repreendem ou discordam; caso contrário, é justo ignorar, deletar ou desfazer a "amizade". Isto ocorre em todas as áreas e não está isento a nenhuma classe social. A incapacidade de simplesmente "tolerar" é incrível. Os cristãos não somente são passíveis de tudo isso, como também têm sofrido cruelmente do mesmo mal. Há muito espaço para o "eu", para "os meus", para "o que eu penso", "eu quero", "eu acho", "eu sinto", e menos espaço para Cristo, para o "tome a tua cruz e siga-me". Cristãos doentes, igrejas doentes. Aceitar a Cristo e não aceitar o senhorio de Cristo é uma falsa religiosidade. Como afirma John MacArthur: " A fé é uma realidade interna com consequências externas". Portanto, onde há fé, há obediência, submissão, rendição. Onde há fé, há novo nascimento; um novo homem, uma nova mulher, com novas perspectivas, novos ideais, novos sonhos e novas atitudes, pois tudo se faz novo. Nesta nova realidade, o Espírito Santo conduz o homem a viver em conformidade com a Palavra de Deus. Ele convence o homem do pecado, da justiça e do juízo; Ele participa ativamente na vida daquele que se entrega verdadeiramente. O caráter de Cristo é aperfeiçoado no homem.Os atributos que Deus compartilhou com os homens passam a ser trabalhados dia após dia. Este deve ser o pensamento do verdadeiro cristão: ser parecido com Cristo. John MacArthur afirma (Bíblia de Estudos MacArthur):
"[...] Ensinamos que o Espírito Santo também opera uma santificação progressiva por meio da qual a condição do cristão é progressivamente transformada à semelhança de Cristo por meio da obediência à Palavra de Deus e do poder concedido pelo Espírito Santo. O cristão é capaz de viver uma vida cada dia mais santa em conformidade com a vontade de Deus e se tornar cada vez mais semelhante ao nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 17.17,19; Rm 6.1-22; 2 Co 3.18;1 Ts 4.3-4; 5.23). A esse respeito, ensinamos que toda a pessoa salva está envolvida num conflito diário - a nova criatura em Cristo guerreia contra a carne. O poder do Espírito Santo que habita no cristão, porém, fornece todos os recursos necessários para a vitória. Não obstante, enquanto estiver na terra, o cristão enfrentará essa luta que nunca chegará completamente ao fim neste mundo. toda as afirmações de erradicação do pecado nesta vida são contrárias as Escrituras. A erradicação do pecado não é possível, mas o Espírito Santo nos concede vitória sobre o pecado (Gl 5.16-25; Fl 3.12; Cl 3.9-10; 1 Pe 1.14-16; 1 Jo 3.5-9)". Pecado é uma realidade hoje, mas não é uma realidade eterna; "buscai as coisas do alto", as coisas eternas. A luta contra o pecado é diária, a luta contra o individualismo, contra o egoísmo, contra a desobediência, deve ser diária. "Batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3) aponta para a luta: "[...] Batalhar pela fé quando se está sob ataque significa mais do que simplesmente opor-se verbalmente aos falsos mestres; isso envolve um modo positivo de vida que é fiel à mensagem do Evangelho" (Bíblia de Genebra). Infelizmente a realidade entre os cristãos têm sido o inverso, a cada dia mais o homem tem se distanciado da verdade, e quanto mais isso acontece, mais incredulidade surge. Onde há incredulidade não há esperança; onde não há esperança, não há esforço nem luta. Ao invés da rendição a Cristo, há rendição ao mundo; o homem se rende ao sistema, aos modismos, as novidades, e leva para a igreja toda a sua bagagem indisposto a se livrar dela. Razão das adversidades, contendas, intolerância, guerras e divisões, e consequentemente razão da aversão pelas igrejas institucionalizadas. "Segui o amor..." (1 Co 14). O cristão deve seguir o amor. Não o amor que o mundo promove, mas o amor que as Escrituras revelam no capítulo anterior (1 Co 13): o amor altruísta, o amor que promove o bem ao próximo, o amor que é paciente e benigno. Este amor capacita o homem a viver harmoniosamente com os outros, a compreender as limitações e a buscar o aperfeiçoamento do próximo, sendo ele mesmo exemplo. O amor não segrega, o amor agrega. Por esta razão, aquele que ama, aquele que nasceu de novo em Cristo e recebe o amor eterno do Senhor promove também este mesmo amor nas suas relações diárias, com amigos, vizinhos, nas relações virtuais e com todos aqueles que o cercam.
São Gonçalo - RJ
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