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Palavra do leitor

O belo e as feras

Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si. Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades. Por toda parte andou fazendo o bem. Dolo nenhum se achou em suas mãos.

Sendo Deus se fez homem. Sendo Rei se fez servo, sendo rico se fez pobre. Ele não nasceu nos Palacetes de Roma, numa torre de marfim ou em algum berço de ouro da Judéia. Logo cedo ali estava ele perto dos marginalizados, dos pobres e perseguidos da sociedade. Seu nascimento é o beijo de Deus no coração da humanidade, é a declaração de amor mais linda e honesta já feita em toda a nossa historia. A história de um Deus apaixonado, que parte ao encontro dos seus amados.

Sendo amigo, foi traído, negado e abandonado. Sujou os pés e as mãos. Aos olhos de Deus, ele era o delicado rebento duma planta, que brota duma raiz numa terra seca e estéril. Mas aos nossos olhos não tinha atrativo nenhum, nada que nos fizesse interessarmo-nos por ele. Era um homem de dores experimentado nas mais amargas provações. Mas nós voltávamos as costas quando passava, amamos mais as trevas do que a Luz. Contudo ele tomou verdadeiramente sobre si as nossas enfermidades; e os nossos sofrimentos pesaram sobre ele. Ele foi oprimido, caluniado e humilhado. Mas como um cordeiro manso foi levado à morte; e como uma ovelha muda, não abriu a boca nem tão pouco revidou. Nunca disse uma palavra de revolta ou de lamento. Da manjedoura ao calvário, ele nos amou.

Ele é a face humana do Criador. No seu olhar estava o amor e o perdão. Na sua voz estava à autoridade e em suas mãos o afago do dono do mundo e a cura dos médicos dos médicos. Espírito do Senhor estava sobre ele, para dar boas novas aos pobres, aos perdidos e desesperançados, proclamar libertação aos cativos e dar vista aos cegos. Os céus bradavam para saúdá-lo, anjos, arcanjos, querubins e serafins o serviam na Glória. Mais ele fez da terra um palco do seu amor. Na sua encarnação o Eterno fez morada em nosso meio e visitou o tempo. Mas não há um justo, um justo se quer. Todos nós somos pecadores e carentes da Glória de Deus. Por isso, nós o tratamos como um criminoso, o ferimos de morte e o coroamos com espinhos.

Meu vocabulário é pobre para descrever sua imensurável beleza. Mas nem se fossemos capazes de criar novos alfabetos e línguas, nos seria possível descrever sua doçura e formosura. É tão assombrosa sua beleza que arte ou poeta algum poderia descrevê-la na sua plenitude. Cabe-nos a luz de sua visita graciosa inspirar nossos corações. E a sua semelhança sujarmos nossos pés, amar as feras. E acreditarmos que a utopia do homem pode e dará certo!

Maranata!
João Pessoa - PB
Textos publicados: 31 [ver]

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