Palavra do leitor
- 23 de fevereiro de 2020
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Não se apague!
‘’Não posso acreditar numa fé dualista, como se o bem e mal estivessem, lado a lado ou se colocassem como dimensão opostas. Não, arrisco num Criador que tudo fez para a criação ser uma referência de vida e o que chamamos de mal, de injusto, de impiedoso, de cruel não passa de deformações, decorrente de nossas escolhas, daquilo que deveria ser bom, justo, piedoso e amável’’.
Texto Áureo: Deuteronômio 34.1-2
A trajetória de Moisés se encerra. O homem incumbido de levar um povo, da saída do Egito, a qual teve de passar pelo deserto, até a terra prometida. Ora, a princípio, poderíamos considerá-lo um protagonista de vitórias, de conquistas, de realizações e de fazer parte do rol de heróis da história de um povo. Agora, esse homem enfrentou desilusões e das mais diversas. A desilusão de não adentrar na terra prometida. A desilusão de não haver conseguido formar, naquele povo, uma consciência de justiça e misericórdia, de tolerância e respeito. A desilusão de lidar com motins e queixas contínuas. Então, como Moisés conseguiu ir adiante, efetuar saltos e terminar as linhas de sua redação, sem o sabor da mágoa e da amargura? Em poucas palavras, reconheceu não ser causa e o motivo de todas as situações e isto o ajudou a ser mais humano, consigo mesmo. Digo tais afirmações, porque ao reconhecer tal constatação, abrimos a oportunidade para nos reconciliarmos e conosco mesmo, a deixar de lado toda uma séria de pesos e cobranças. Não por menos, essas desilusões não foram apagadas da sua vida, como cicatrizes permaneceram lá, mas não como uma desculpa para não se refazer, se dirigir ao novo. Afinal de contas, quantos sonhos nossos começam com todo um ímpeto de expectativas, entretanto, durante certo período de nossa vida, são abandonados, são divorciados, são encerrados. É bem verdade, ninguém, aqui, aspira fazer vistas grossas para nada. Simplesmente, creditamos e acreditamos na farsa de que apagar ou apagar ou soterrar acontecimentos ocorridos, livra – nos – ão de não prosseguirmos. Deveras, enfatizo, não e não, porque não somos, tão somente, uma nascente de bons momentos, sem nenhum fatalismo, porque há os maus. Faço essas abordagens, em função de estamos num momento, pelo qual buscamos a felicidade, essa vibração intensa, esse esplendor profundo; agora, nunca fomos tão receosos e inseguros, tão incompletos e indiferentes, tão desgostosos e desesperançados. Tristemente, ainda não percebemos de que ser feliz envolve se reconciliar consigo mesmo, atentar que não são os bons e os maus momentos o parâmetro, o termômetro, o medidor de uma vida com sentido. Por isso, insisto, não se apague, não rasgue partes de sua vida, reconheça que nem todas nossas escolhas serão dez em tudo, embora tenhamos a oportunidade de busca a excelência (a excelência da misericórdia, da compaixão, da coragem para sermos honestos, conosco e com o outro).
Não se apague, por causa das desilusões, dos não (s), das paredes desmoronadas, apesar de nos deixarem rasuras, ainda assim, não são o ponto final.
Texto Áureo: Deuteronômio 34.1-2
A trajetória de Moisés se encerra. O homem incumbido de levar um povo, da saída do Egito, a qual teve de passar pelo deserto, até a terra prometida. Ora, a princípio, poderíamos considerá-lo um protagonista de vitórias, de conquistas, de realizações e de fazer parte do rol de heróis da história de um povo. Agora, esse homem enfrentou desilusões e das mais diversas. A desilusão de não adentrar na terra prometida. A desilusão de não haver conseguido formar, naquele povo, uma consciência de justiça e misericórdia, de tolerância e respeito. A desilusão de lidar com motins e queixas contínuas. Então, como Moisés conseguiu ir adiante, efetuar saltos e terminar as linhas de sua redação, sem o sabor da mágoa e da amargura? Em poucas palavras, reconheceu não ser causa e o motivo de todas as situações e isto o ajudou a ser mais humano, consigo mesmo. Digo tais afirmações, porque ao reconhecer tal constatação, abrimos a oportunidade para nos reconciliarmos e conosco mesmo, a deixar de lado toda uma séria de pesos e cobranças. Não por menos, essas desilusões não foram apagadas da sua vida, como cicatrizes permaneceram lá, mas não como uma desculpa para não se refazer, se dirigir ao novo. Afinal de contas, quantos sonhos nossos começam com todo um ímpeto de expectativas, entretanto, durante certo período de nossa vida, são abandonados, são divorciados, são encerrados. É bem verdade, ninguém, aqui, aspira fazer vistas grossas para nada. Simplesmente, creditamos e acreditamos na farsa de que apagar ou apagar ou soterrar acontecimentos ocorridos, livra – nos – ão de não prosseguirmos. Deveras, enfatizo, não e não, porque não somos, tão somente, uma nascente de bons momentos, sem nenhum fatalismo, porque há os maus. Faço essas abordagens, em função de estamos num momento, pelo qual buscamos a felicidade, essa vibração intensa, esse esplendor profundo; agora, nunca fomos tão receosos e inseguros, tão incompletos e indiferentes, tão desgostosos e desesperançados. Tristemente, ainda não percebemos de que ser feliz envolve se reconciliar consigo mesmo, atentar que não são os bons e os maus momentos o parâmetro, o termômetro, o medidor de uma vida com sentido. Por isso, insisto, não se apague, não rasgue partes de sua vida, reconheça que nem todas nossas escolhas serão dez em tudo, embora tenhamos a oportunidade de busca a excelência (a excelência da misericórdia, da compaixão, da coragem para sermos honestos, conosco e com o outro).
Não se apague, por causa das desilusões, dos não (s), das paredes desmoronadas, apesar de nos deixarem rasuras, ainda assim, não são o ponto final.
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