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Palavra do leitor

Não impeçam!

Importante região da cidade, narrei no artigo anterior, teve suas feições mudadas, há décadas, ao aportar ali a pregação do evangelho; grande parte de seus moradores dedicados ao ócio, à malandragem, aos vícios buscou trabalho e cultura.

"O amor de Deus não é só para mim, é também para os outros" (Rev. Élben César, Refeições Diárias com os Profetas Menores, p. 175); essa é uma verdade indiscutível, tendo em vista que a Palavra de Deus nos dá ciência que para com Deus não há acepção de pessoas (Ef 6.9 – Rm 2.11).

Deus, por seu grande amor para com a humanidade, deu o Seu próprio Filho em nosso lugar (Jo 3.16), para morrer em uma cruz, entre criminosos, pagando a nossa dívida, o nosso pecado.

Embora já se negue a existência do pecado, alicerço-me na Escritura Sagrada, a Palavra de Deus, para asseverar que "todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus" (Rm 3.23).

Muito se diverge a respeito da unidade que alguns pregam em relação a todas as correntes religiosas enquanto outros se limitam a defendê-la, apenas, entre as denominações cristãs.

Gostaria de voltar ao tema, pois ambos os grupos de opinião alegam se basear no Evangelho de João 17, o que já foi objeto de meus textos passados.

O evangelista transcreve a Oração Sacerdotal do Senhor Jesus, em que Ele pede a Deus que "aqueles que [o Pai] lhe deu sejam um, como Ele e o Pai são um"; afirma, em seguida, "não rogo somente por estes [os que estavam com Ele à época] mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da tua Palavra" (Jo 17.20); nós, os cristãos futuros, em relação àquele momento.

Desnecessário me alongar neste assunto, já detalhado em texto anterior, em que afirmei sobre a clareza das Palavras de Jesus em sua intenção de que os cristãos, tanto os presentes, à época, quanto os futuros sejam um, não institucionalmente, mas em espírito e em verdade (Jo 4.23-24)];

Ele incluiu, portanto, os Seus não seguidores, quais sejam os adeptos de credos religiosos não cristãos que vierem a n’Ele crer.

Estão, pois, inclusos nessa vontade manifestada ao Pai, tão logo alcançados pelo Evangelho e se convertam a Ele, aqueles que deixam para trás as velhas coisas, as velhas práticas, as velhas crenças, as velhas doutrinas [não cristãs], o velho esoterismo, o velho paganismo, o velho ocultismo, para crerem exclusivamente nele, Jesus Cristo, como seu Único e Suficiente Salvador e Senhor.

Mas Ele nos comissionou, tenho comentado em outras oportunidades, para obedecer ao "Ide": ensinar/fazer discípulos (Mt 28.19-20), pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15), e testemunhar dele até aos confins da terra (At 1.8), no sentido de que a vontade do Filho, "de que todos sejam um" e a vontade do Pai de que "nenhum pereça [nenhum se perca] senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3.9) se torne realidade.

É comum entre nós, sejamos de uma corrente ou de outra, referirmo-nos crítica ou desairosamente aos irmãos de outras denominações cristãs, o que me transporta para algo que ocorreu com o Senhor Jesus e seus discípulos.

Jesus e seus seguidores estavam juntos quando um deles se dirigiu ao Mestre dizendo: "vem um aí, que não é dos nossos [não é de nossa denominação, informaríamos hoje] fazendo sinais em teu nome, e nós o proibimos"; ao que Ele respondeu:

• "Não o impeçam (...) Ninguém que faça um milagre em meu nome, pode falar mal de mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor" (Mc 9.39-40, NVI).

Aliás, bastante relevante essa determinação do Senhor Jesus em relação ao ensinamento bíblico de que somos membros de um só Corpo, que é o denominado Corpo de Cristo; e a Palavra de Deus nos mostra que um membro do corpo, a mão, por exemplo, não pode dizer a outro membro do corpo que esse, por não ser mão, não é do corpo.

Há que se lembrar, ainda, que cada uma e todas as denominações cristãs bem como seus respectivos fiéis têm os seus dons, dados pelo Espírito Santo "conforme lhe apraz" (1Co 12.11), e, sempre, "para um fim proveitoso" (1Co 12.7), a obra de Deus.

O eventual e simples fato de uma denominação, de acordo com os nossos falhos conceitos, ser um membro "menos digno" do Corpo (1Co 12.23), isso não significa a sua ilegitimidade, diante de Deus, para exercer os seus dons.

Ressalto, ainda, retornando ao início deste texto, que esses dons, desses nossos irmãos, têm tirado do pecado, do crime, da droga, dos vícios centenas, milhares, quiçá milhões de pessoas, que deixaram a vida boêmia para um existir mais digno, com trabalho, retorno ao seio da família, procura de cultura e outras formas de procedimentos pessoais dentro da vontade e princípios de Deus.

Não devo entrar no mérito de serem ou não serem membros decorosos, serem ou não éticos, pois, se não o forem, deverão prestar contas exclusivamente a Deus e não a nós.

Não devemos julgar, pois com a medida que julgarmos, seremos também julgados (Mt 7.1-2).
São Paulo - SP
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