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Palavra do leitor

Missões de curto prazo: Conclusão

Aqueles que apoiam o envio de jovens despreparados deveriam refletir melhor nas consequências para seu futuro e suas vidas como cristãos, pois o trauma de uma experiência mal sucedida não se ultrapassa com facilidade.

Conclusão
O que desejamos então? Acabar com as missões de curto prazo? O que estamos dizendo? Que todos esses obreiros têm sido um fiasco? Que seu trabalho não tem valor em missões? Evidentemente que não! O Senhor na sua misericórdia nos usa apesar de nossas limitações e faz maravilhas onde lhe apraz. ELE não se limita a nossas premissas e idéias. Dá-nos no entanto a capacidade para usar o raciocínio da melhor maneira. Deixamos então algumas sugestões para um melhor uso das missões de curto prazo:

Melhor Seleção
Devemos escolher melhor o candidato a missões. Valorizar a vocação missionária séria e aqueles que mostram disponibilidade para o trabalho local. Jovens entusiastas, mas que nada fazem em suas igrejas, já dão sinais de problemas no futuro. Devemos aproveitar todos esses voluntários que aparecem, mas entender que nem todos estão em condições de ir para campos transculturais. Maturidade espiritual não se desenvolve à pressa. Uma seleção mais cuidadosa poderá poupar as missões, o campo e os próprios indivíduos de experiências traumáticas e que por vezes inutilizam um jovem com real potencial.

Melhor Treinamento
Temos que reconhecer que 6 meses a 1 ano de treinamento é muito pouco para jovens seguindo para ministração transcultural. É nosso dever dar a esses jovens maiores bases, mais tempo para amadurecer os conceitos e aprender as bases da missão. Precisamos inclusive de mais tempo para que a verdade sobre caráter e vida espiritual venha à tona. Um treinamento mais tranquilo e mais voltado para a vida com Deus nos dará obreiros mais preparados e menos susceptíveis.

Melhor Sustento
Não é por serem jovens e porque ficarão pouco tempo, que qualquer coisa serve. Os missionários precisam de condições para atuar e para manter a sua vida num nível aceitável. Grandes cortes orçamentais agradam os que fazem balancetes, mas prejudicam, por vezes, até a sobrevivência no campo e deixam o obreiro com gosto amargo na boca. Digno é o obreiro de um salário decente para viver sem a ansiedade do fim do mês.

Melhor Apoio
Missionários de curto prazo como todos os outros necessitam de apoio espiritual e pastoreio. Temos errado ao julgar que a oração de dedicação de vidas para o campo confere aos obreiros poderes sobrenaturais. Isso não é verdade. Missionário é gente, também sofre, também sente saudade, também chora, e erra e também desanima. Jovens em ministérios de curto prazo necessitam de pastoreio, de apoio em oração e de conversa. O contato com obreiros de mais experiência pode ser benção e pode evitar muitas crises maiores. Apoiemos nossos jovens e teremos menos dores de cabeça e mais gente sendo abençoada.

Maximização de esforços
Se o ministério transcultural exige trabalho de longo prazo e os ministérios de curto prazo não o podem dar, qual a solução? Formar equipes onde os obreiros de prazo limitado servem ao lado de missionários de carreira. Desse modo os resultados não se perdem, o trabalho tem continuidade e os mais jovens recebem e dão apoio aos mais experientes. Colocar obreiros de curto prazo em campos pioneiros trará muito mais dificuldades. Colocá-los junto a equipes de longo prazo vai maximizar esforços e resultados.

Há lugar para vários tipos de ministérios em missões assim como há lugar para vários tipos de dons e ministérios na igreja. Não foi nosso desejo neste artigo desvalorizar o trabalho de ninguém, apenas falar a verdade e recordar algumas situações que tem se repetido sem necessidade. Longe de desonrar aqueles que tem se apresentado para ministérios de curto prazo, nosso objetivo é protegê-los ajudá-los, dar-lhes condições para serem realmente benção. Vamos usar os recursos humanos que missões tem recebido, mas vamos usá-los da melhor maneira, de um modo sábio e proveitoso e para a Glória de Deus.
Belas - AC
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