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Palavra do leitor

"Meus inimigos estão no poder"

Uma leitura do Evangelho de Marcos a partir do conflito de Jesus com o centro.

Teólogo Pela Universidade Metodista do Estado de São Paulo e Acadêmico de Filosofia (Licenciatura plena), Pelo Centro Universitário Claretiano de Porto Velho – RO.

Segundo, o Evangelho de Jesus Cristo, escrito pelo o Evangelista Marcos tem sido de suma importância para os estudos acadêmicos e especificamente no campo pastoral nos dias atuais. São tantas as abordagens no contexto do Evangelho, que nos trás uma na dinâmica reflexiva no qual, Jesus Cristo e seus discípulos estão a caminho dos encontros e reencontros de suas metas na perspectivas da fé. Neste contexto, o Evangelho de Marcos em particular há confrontos com o centro do poder político e religioso de Jerusalém. No Evangelho de Marcos existe uma riqueza teológica, no caminho da Galiléia sentido Jerusalém a capital do poder. A cidade na qual Jesus travou confronto com o poder e o conflito com sua paixão e morte.

No entanto, uma semana antes de ser executado, Jesus foi recebido como um rei em Jerusalém. Como foi que o grande mestre aclamado por todos se tornou um condenado? Percorra os meandros das manobras políticas que acabaram levando Jesus à morte. A ação libertadora de Jesus golpeou o próprio coração do poder, concentrado no Templo de Jerusalém. Essa instituição era o centro econômico, político e religioso de Israel.

1. O poder do grande templo de Jerusalém:
Nos tempos antigos, havia vários santuários espalhados pelo país e a prática religiosa estava muito mais próxima da vida cotidiana do povo. Mas, no século 7 a.C., uma reforma violenta, realizada de cima para baixo, modificou profundamente o formato do culto judaico. Ela ocorreu durante o reinado de Josias, que se estendeu de 640.a 609 a.C.Sob o pretexto de depurar a religião das influências pagãs, herdadas dos povos vizinhos, Josias destruiu os antigos santuários, queimou seus objetos sagrados, massacrou seus sacerdotes e centralizou o culto em Jerusalém.

2. Lá existia cobrança pelos sacrifícios:
Com a desagregação da monarquia, esse alto clero assumiu o controle da vida nacional. A base econômica de seu poder eram os sacrifícios diários de animais (bois, carneiros, pombos) e a cobrança de impostos realizados no Templo. Os animais a serem sacrificados passavam por um rigoroso controle de qualidade, baseado nas regras de pureza estabelecidas no livro do Levítico. Essa "peneira fina" barrava os animais trazidos pelos fiéis, que, em seu lugar, deviam comprar outros, vendidos nos pátios do Templo. "Coincidentemente", esses animais aptos eram criados pelas próprias famílias sacerdotais ou por grandes proprietários com elas relacionados. Os preços flutuavam de acordo com a demanda. E disparavam na época das festas religiosas. Um pombo, o animal mais barato, chegava a custar então cem vezes o seu preço normal, sendo comercializado por um denário - quantia equivalente ao salário pago por um dia de trabalho.

3. O mercado religioso da fé:
Os altos sacerdotes não lucravam apenas com a venda dos animais. Tiravam proveito também da conversão do dinheiro utilizado no pagamento. Pois as moedas correntes não podiam entrar no Templo. O motivo alegado era que se tratava de dinheiro "impuro". Mas a verdadeira causa estava na corrosão de seu valor real devido à inflação. Tanto é que as moedas comuns deviam ser trocadas pela tetradracma tíria, cunhada na cidade de Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Em matéria de "pureza" ritual, dificilmente poderia ser encontrado algo menos adequado do que esse dinheiro estrangeiro, que trazia, numa das faces, a imagem do deus pagão Melkart, protetor dos tirenses, e, na outra, a águia de Júpiter, principal divindade dos romanos. A diferença é que a tetradracma tíria era uma moeda forte, que não sofreu qualquer desvalorização num período de 300 anos. Pela troca do dinheiro, os cambistas, aliados dos sacerdotes, cobravam um ágio de 8%!

4. A condenação e morte do inocente:
O sinédrio controlado pelas duas famílias sacerdotais mais poderosas de Israel, as de Anás e Caifás, o Sinédrio - Sanhedrim, em hebraico - era o braço político do sistema de poder estruturado em torno do Templo de Jerusalém. Não por acaso, esse órgão se reunia nas dependências do Templo, na Sala da Pedra Talhada. A ele cabiam todas as decisões de natureza legal ou ritual. E sua autoridade se estendia às populações judaicas que viviam fora da Palestina. Eram compostos por 70 membros, escolhidos entre os homens mais ilustres da comunidade (saduceus, doutores da lei, fariseus) e presidido pelo sumo sacerdote em exercício. Foi essa instituição, de certo modo semelhante ao senado romano, que condenou Jesus.

Por que Poncio Pilatos lavou as mãos? A ameaça a Jesus, o sinédrio não se respaldava numa longa tradição. Pois sua existência remontava apenas ao século 2 a.C. e encerrou-se em 66 d.C.. Também não desfrutava de sólida legitimidade política aos olhos da população, devido a sua política de colaboração com os romanos. Por isso, seus chefes se sentiram altamente ameaçados com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Eram suficientemente ardilosos, porém, para tirar vantagem do desapontamento popular causado pela recusa de Jesus em assumir o papel de líder messiânico. Traído pelo zelote Judas quando se encontrava em oração no monte das Oliveiras e preso pelos soldados do sumo sacerdote Caifás, o mestre foi levado a uma masmorra existente na casa deste último e cruelmente espancado.

Segundo o relato de Mateus, o Sinédrio condenou Jesus à morte sob a acusação de "blasfêmia". A instituição não tinha, porém, autoridade para executar o condenado, pois algumas de suas antigas atribuições haviam sido cassadas por Roma. Por isso, Caifás encaminhou Jesus a Pôncio Pilatos. Para a mentalidade pragmática de um procurador romano, a acusação, de caráter religioso, não fazia o menor sentido. Daí a hesitação de Pilatos em ratificar a sentença. Mas, no final, ele acabou cedendo. Numa época de aguda fermentação política, os romanos crucificavam aos milhares. Somente na repressão ao levante nacionalista do ano 4 d.C., dois mil judeus foram crucificados. Ao seu olhar insensível, Jesus era apenas mais um. Por que se indispor com o Sinédrio por causa dele? Gostaria de fazer um comentário a cerca de dois reis um que conquistou o mundo, mas morreu aos 30 anos. Sua data de nascimento: 20 de Julho de 356 a.C. Pela, Macedônia, sua morte se deu em 10 de junho 323 a.C. na Babilônia. Morreu antes de completar 33 anos de idade, de febre desconhecida (provavelmente malária), que nenhum dos seus médicos conseguiu curar.

No livro de (Marcos 14:34 a 42)Alexandre, o grande rei na Macedônia, viveu três séculos e meio antes de Cristo. O que marcou a sua vida foi que ele conquistou o mundo aos 30 anos de idade, e depois chorou porque não havia mais mundo para conquistar. Morreu venerado como um rei sobre um trono. Ao contrário, Jesus morreu como um rei escarnecido cujo trono final foi a infame cruz. Alexandre, o Grande, foi bem sucedido como estrategista militar, ele foi altamente bem sucedido como rei. Mas a sua vida foi uma tragédia. A vida de Jesus, do ponto de vista humano, foi uma tragédia, porque ele morreu nas mãos de homens que escarneciam dEle. Quando pregado na cruz, as multidões que o contemplavam gritavam: “se és verdadeiramente o filho de Deus, desce daí”; “carpinteiro, faz o último milagre e nós creremos em ti”. No entanto, a bíblia fala de um rei, que veio e, fez o seu trabalho, foi morto, aos 33 anos de idade, porém, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, para nos dá a salvação Eterna. Esse Rei é Jesus Cristo de Nazaré. Amém.
Porto Velho - RO
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