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Palavra do leitor

Ingenuidade: santa ou maldita?

Caríssimo leitor, você já deve ter dito ou ouvido a expressão "santa ingenuidade", no sentido de incapacidade própria ou alheia de ver, detectar ou constatar a presença da maldade ou da malícia em algum tipo de situação que você ou outra pessoa esteja envolvido, tenha sido envolvido ou venha a ser envolvido.

Inicialmente, é preciso que se diga que "santidade" não é sinônimo de ingenuidade. A razão de fazermos tal asseveração é pelo motivo de que Jesus, Senhor justo e Santo incomparável por suas palavras e obras, em momento algum de seu ministério, período em que viveu e conviveu com muitas pessoas ardilosas, dominadas por estruturas decadentes e por posturas egoístas e narcisistas, deixou ser enganado por elas ou mesmo permitiu que seus olhos ficassem cegos diante de uma realidade intragável, vista por muitos de sua época como aceitável, mas que precisava ser rejeitada, combatida e vencida.

Nesse sentido, se tomarmos Jesus, a partir dos Evangelhos, como referência de santidade, veremos que ser santo é ser puro, entretanto, a pureza do santo não o torna ingênuo, mas, sim, sóbrio, atento aos acontecimentos que ocorrem em sua própria vida ou ao seu redor, com uma extraordinária capacidade de avaliar o mundo em que vive de forma criteriosa, abrangente e reagente, pois o santo não somente pensa, ele reage e resiste a tudo quanto queira torná-lo massa de manobra ou boneco na mão de ventríloquo. Nesse sentido, Jesus chamou um governante de "raposa" (Lc 13.32), repreendeu severamente um de seus discípulos com um contundente "arreda Satanás!" (Mt 16.23) e disse na presença dos 12 apóstolos: "...um dentre vós me trairá" (Mt 26.21).

Finalmente, podemos dizer que ingenuidade é algo que se distancia e muito dos verdadeiros santos, pois quem decide nesta vida seguir o exemplo de Jesus, vivendo neste mundo como seu discípulo, aprende que é maldita toda ingenuidade que instala nas pessoas uma paralisia comportamental que faz com que as mesmas, por falta de discernimento, alimentem um espírito de acomodação que, por fim, acaba por levá-las a viver enganadas ou enganando a si mesmas. Desta forma, num tempo de tanta enganação, lembremos as palavras do santo Servo Jesus que disse: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”(Mt 10.16).
Campinas - SP
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