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Palavra do leitor

Eu não pedi para nascer!

"Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada." Isaías 46:10.

Quando eu era criança pequena lá em Barbacena, era comum eu tomar uma surra da minha mãe e de raiva soltar a seguinte pérola: "eu não pedi para nascer". Como um ser pueril tão pequenino aprende um conceito tão abstrato como esse? De verdade, não faço a menor ideia. Porém, alguém poderia argumentar que essa resposta é consequência de sentimentos negativos represados pela vivência de relacionamentos abusivos, desequilibrados e emocionalmente instáveis, onde predominam as emoções de raiva, tristeza e medo. Particularmente, penso que essa capacidade de confrontação infantil aos pais está relacionado muito mais a questão do pecado originário de Adão. Poucas pessoas admitem a realidade de que, como nós os adultos, as crianças também são pecadoras.

Ninguém precisa ensinar uma criança a pecar, pois ele (o pecado) já nasce com ela. Nenhuma professora precisa instruir os pequeninos a morder os amiguinhos, brigar com o irmão ou ainda, responder aos seus genitores quando se sentem afrontadas. ‘...Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta’. As crianças não começam a vida pura e depois se tornam pecadoras. Desde o nascimento elas são portadoras do ‘germe’ do pecado, portanto estão fora do reino e necessitam de redenção para que sejam levadas a Jesus para serem convertidas e, assim, possam nascer de novo. O certo é que os infantes que se achegam e aceitam a Jesus, os pais cristãos tem essa responsabilidade de levar seus filhos a um conhecimento salvífico de Cristo, são acometidos de uma epifania divina operada pelo Espírito Santo e entendem claramente que tudo que Deus criou foi para o louvor da Sua glória. O testemunho do Pastor Ronaldo Alves Franco nos faz refletir sobre isso: "Lembrei-me, então, que na minha adolescência eu também falava isso para a minha mãe, e fui embora pensando no que os adolescentes querem dizer com estas palavras. Talvez estejam dizendo algo mais ou menos assim:– "Vocês me trouxeram a este mundo horrível sem me perguntar se eu queria vir ou não; agora vocês vão ter que me aguentar!". Ao chegar em casa, entrei em oração, pedindo sabedoria a Deus. De repente, não sei como, uma imagem maravilhosa formou-se diante dos meus olhos. Vi um óvulo humano cercado de espermatozoides que tentavam fecundá-lo, e vi o momento exato em que um deles conseguiu entrar, deixando todos os demais do lado de fora. Tudo isso bem à minha frente, em tamanho gigante – a imagem formada tinha cerca de um metro quadrado. No dia seguinte voltei à casa do rapazinho, e disse-lhe:– Ontem você mentiu para mim! Ele ficou me olhando espantado, tentado adivinhar do que eu estava falando: – Ontem você me disse que não pediu pra nascer, mas é mentira, quando sua mãe engravidou, você lutou desesperadamente contra mais de trezentos milhões de outros espermatozoides para poder fecundar o óvulo. Correu, lutou, venceu, fecundou, se desenvolveu e nasceu, ao invés de ser você, poderia ter sido qualquer outro. Seus pais tiveram mais de trezentos milhões de chances de ter um outro filho ou filha. Alguém melhor ou pior que você, eu não sei, mas isso agora não importa mais..."

Então, esse é o nosso desafio: orar para que a revelação da visão da manifestação da soberana vocação de Deus, no entendimento do Seu propósito de nos criar à sua imagem de forma especial e única, concorrerá em nosso bem para que o nosso nascimento possa se cumprir em gloriosas bênçãos em favor do louvor do nosso bendito Deus e em benefício de nossas vidas.
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