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Palavra do leitor

Enxergando o invisível para alcançar o impossível

"Vendo-lhes a Fé, Jesus disse ao paralítico: filho os teus pecados estão perdoados." (Marcos 2.5)

A visão é um dos dons naturais mais fascinantes que Deus concedeu aos homens. Contemplar o mistério do anoitecer, a beleza do amanhecer, as pressuposições do desconhecido e os detalhes da paixão, são algumas concepções da capacidade de enxergar.

De todas as deficiências, a incapacidade de ver as coisas talvez seja a mais temida. Instintivamente, ao percebermos algo vindo bruscamente em nossa direção, a primeira coisa que fazemos é fechar os olhos e tentar protegê-los com as mãos. Isso porque, pra qualquer um, é difícil imaginar a vida sem todas essas cores: Cor de Curiosidade, Cor de Direção, Cor de Preparação. Tudo isso nos dá ferramentas e maior segurança para enfrentar as lutas. Produz satisfação e conforto perante as dificuldades que nos cercam. E se observar coisas concretas produz uma satisfação indescritível, imaginem se pudéssemos enxergar as subjetivas (por assim dizer) com a mesma grandeza com que valorizamos os estereótipos.

No contexto do capitulo dois do evangelho segundo Marcos, encontramos a descrição de que o senhor Jesus “viu a fé” de alguém. Como isso é possível? Segundo a própria Bíblia a "fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem" (Hb 11.1). Claro que Jesus tem o poder de realizar coisas impossíveis. Claro que ele, por ser Deus, vê muito além do que qualquer ser humano. Mas há mais uma realidade nisso tudo: coisas invisíveis também podem ser percebidas através de atitudes.

Não basta o sentir sem o agir. A história do paralítico do capitulo dois mostra que ele tinha fé suficiente para receber sua cura. Mas foi sua atitude e de seus quatro companheiros que comprovaram isso. Podemos crer que Jesus é o Salvador do mundo. Podemos acreditar com veemência que Ele pode salvar toda a humanidade (Jo 3.16). Mas apenas algumas almas deste mundo têm recebido tal conhecimento. Pois, por mais que tenhamos alguns missionários “paralíticos de ajuda”, faltam Igrejas companheiras que queiram carregá-los como leves fardos. Afinal, fardos leves não são fardos inexistentes (Mt 11.28,29). Só poderemos enxergar a colheita da salvação se plantarmos as sementes do evangelho (Rm 10.13-15).

Talvez você pense: “Isso é querer demais. Afinal de contas, Jesus é o próprio Deus. Só Ele pode enxergar o invisível”. De maneira completa e perfeita, sim. Entretanto isso não significa que eu e você não tenhamos Cristo em nós. Precisamos aprender a olhar com os olhos do mestre. Ao olharmos para um bêbado caído na rua, e apelarmos para nosso campo natural de visão, poderemos pensar se tratar de um mero vagabundo. Mas, como Cristo olharia para esse mesmo homem?

Provavelmente agiria como alguém que tem algo a oferecer para mudar o quadro. Um algo que aquele homem procurava encontrar no alcoolismo, mas que se amargurava ao perceber que sua busca era vã. Saberia que por traz daquela situação, provavelmente haveria todo um histórico de desilusões e tentativas frustradas. Se olharmos da mesma maneira que Jesus, aprenderemos a enxergar outros “Mateis” em Levi’s (Mc 2.14), “Pedros” em Simão’s (Lc 22.31,32), “Paulos” em Saulo’s (At 9)... Conseguiremos então, ver o que há de melhor nas pessoas e saber que elas só estão esperando uma oportunidade para aceitar o Convite de Jesus a uma vida melhor. Convite esse, que ao ser aceito, terá a capacidade de mostrar o que talvez ainda esteja invisível e alcançar o que parecia impossível.

Acredito que o mais surpreendente nisso tudo, é saber que ao limitarmos nossa percepção ao que vemos com olhos carnais, ofuscamos a visão espiritual. Por exemplo: os discípulos no Mar da Galiléia. Quando eles viram Jesus andar por sobre as águas, pensaram se tratar de um fantasma (Mc 6.49). Ou ainda o moço do profeta Elizeu, que ao enxergar os cavalos e carros do inimigo cercando a cidade, não pode ver o numeroso exército de anjos que o Senhor havia providenciado (2Re 6.15-17).

Para a Igreja Moderna que, infelizmente muitas vezes tem negligenciado o seu principal objetivo, o de evangelizar o mundo (Mc 16.15), a oração de Elizeu continua a ecoar: “Senhor, peço-te que lhe abras os olhos” (2Re 6.17a).
João Pessoa - PB
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