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Palavra do leitor

Considerando a orientação divina

"... No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor, mas vocês não quiseram." – Isaías 30.15b (NVI)

O texto bíblico em destaque revela uma oposição de Deus em relação à atitude que o povo de Judá decide tomar. A fim de se verem livres do domínio do povo assírio, Judá aceita o apoio e os instrumentos de guerra dos egípcios, não seguindo as orientações dadas por Deus através do profeta Isaías. Em vez de se arrependerem e descansarem no cuidado divino, eles preferem o apoio de um povo que com suas condutas desagradava a Deus, preferem a sabedoria vinda do homem a se renderem ao que o Senhor havia os chamado para fazer. Por mais estranho que pudesse parecer, Deus os mostra que a salvação e a força para prosseguirem estavam atreladas ao descanso e à confiança nEle.

O problema da sabedoria humana é que apesar das muitas coisas que ela promete, ela é incapaz de dar vida plena, vida em uma abundância que se estenda para a eternidade (Jo 10.10). Somente o Autor da existência e de toda a criação tem poder para assim fazer. Dessa forma, é possível que caminhemos cansados e sobrecarregados porque tomamos como base as nossas próprias opiniões e conceitos, tomamos como princípio a orientação da criação e não a do Criador.

Aceitar a aliança com os egípcios iria conferir a Judá um retorno ao estado de escravidão. De igual modo, a submissão aos ensinos desse mundo, nos torna escravos das demandas que ele impõe sobre a humanidade. Seremos escravos do trabalho, do consumismo, da absorção de informações acompanhada de uma baixa produção de conhecimento; escravos do ter para ser, escravos de relações sociais descartáveis, escravos de uma fé cristã que fale do amor, mas não pregue sobre o arrependimento. Cansaremos e correremos inutilmente em busca de salvação. Tudo isso será em vão, porque Cristo já trabalhou por nós, para que pela fé descansássemos em sua graça redentora a qual não apenas nos deu uma vida para além da morte física, mas uma nova forma de viver desde o momento em que somos regenerados pelo Espírito Santo.

Todos os dias de nossas vidas podem ser diferentes se considerarmos mais o conselho de Deus em nossa caminhada. Sim, muitas vezes ele é totalmente incoerente com os ensinos pregados pela sociedade, mas a Bíblia nos lembra que aquele que foi justificado e aceito diante de Deus, graças ao ato de Jesus na cruz, viverá pela fé (Hb 10.38). Durante a jornada da vida seremos tentados a abandonar o caminho divino, julgando encontrar em outros uma opção melhor, talvez com uma aparência mais segura. Entretanto, é importante lembrar que todo caminho que não nos leve à cruz de Cristo, no final nos conduzirá a uma escravidão ainda maior, nos impedindo de ter vida plena.

No final das contas, o nosso maior trabalho será o de descansar na orientação divina. Contudo, esse não é um esforço em vão (1Co 15.58). Ele tem implicações na eternidade e nos conduzirá àquilo que mais importa: sermos moldados à imagem de Cristo.
Contagem - MG
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