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Palavra do leitor

Até que ponto ainda somos evangélicos?

A tendência é o crescimento da população evangélica no Brasil. Talvez hoje já estejamos beirando os 25%. Mas afinal pergunto: o que temos todos em comum nessa massa tão diversificada de quase 45 milhões de pessoas?

O maior grupo é sem dúvida as assembléias de Deus que representam quase um terço do rebanho. Depois vem as batistas que está em pouco mais de 10%, logo após vem a Igreja congregacional cristã do Brasil e IURD com quase 10% cada uma. Outras igrejas pentecostais somadas perfazem também 10%, isso não levando em conta a Deus é amor e a Quadrangular. Estas duas últimas somadas à Adventista, Luterana e Presbiteriana formam os outros 30%, cada uma com proporções em torno de 5%.

Mas não é só o evangélico brasileiro que enfrenta um problema de auto identificação. Volney Faustini atento ao que se passa no mundo cristão norte-americano nos trouxe de lá, através do seu Blog, uma tentativa ianque de busca desta identidade e de se estabelecer um compromisso público, denominada de “Manifesto Evangélico”.

Neste manifesto, por exemplo, é dito que precisamos reafirmar nossa identidade. “Evangélicos são cristãos que definem a si mesmos, a sua fé e suas vidas de acordo com as boas novas de Jesus de Nazaré.” Por outro lado esse mesmo manifesto afirma que evangélicos repetidamente falham em viver de acordo com sua mais nobre vocação ilustrando assim eles mesmo a sua própria doutrina do pecado e queda da humanidade.

Na Alemanha, em Munique, onde moro foi celebrado mais um culto da Aliança Evangélica, com uma boa participação dos diferentes grupos e denominações. Evidentemente nem todas estão arroladas nessa aliança. O tema da pregação foi o plano de governo do Reino de Deus, baseado na libertação dos cativos, vista aos cegos e anúncio das boas novas aos pobres e etc. Penso que os alemães estão mais adiantados no que se refere a essa unidade institucional.

O sonho de John Lennon para que o mundo se tornasse um, cantado em sua canção Imagine, é mesmo impossível. Todavia pelo menos os fãs dos Beatles, que não são poucos, já teriam ficados super contentes se somente aqueles quatro homens de Liverpool tivessem encontrado unidade para voltarem a se unir. Às vezes somos como Lennon, cantamos utopias e não conseguimos nos concentrar em nosso próprio dever de casa.

Tenho certeza que quando cada um de nós entendermos a importância dessa unidade e união em nossa pequena esfera de ação, e fazermos disso uma prioridade, o Reino de Deus com toda a sua magnitude chegará um pouco mais perto de nós e se expandirá ainda mais através de nós mesmos. Pois uma coisa é certa: todas as barreiras que ainda hoje separam os cristãos irão um dia cair, e então haverá um só rebanho e um só pastor.
Fürth - EX
Textos publicados: 286 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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