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Palavra do leitor

Assédio, bullying e outros quetais

"O que fazer frente às tentações" seria, originalmente, o título desde novo artigo, que me veio à mente quando me recolhi para dormir, ontem; todavia, acordei hoje [29.11.2017] com a mudança no coração [só tinha o título].

No ano de 1948 minha mãe me matriculou no Grupo Escolar Olegário Maciel, em Belo Horizonte, para eu cursar o primário; não havia, à época, o pré-primário.

No primeiro dia de aula, eu, o "tímido mineirinho", fui incomodado pelo colega da carteira de trás, que me bateu na cabeça com a sua canequinha de alumínio; chorei muito [sempre fui chorão – até hoje!] e minha mãe foi chamada – morávamos em frente ao portão lateral da escola em um casebre de quarto, banheirinho e sala; o fogão à lenha ficava em um canto da sala.

Nos dias seguintes a mesma coisa; nem o fato da professora Lourdes, uma jovem loira e linda, ficar de "mãos dadas" comigo nas brincadeiras, no horário do recreio, fez-me deixar de chorar.

A Escola sugeriu que eu fosse levado a ter aulas particulares, com uma professora aposentada, durante o primeiro semestre e, quem sabe, no segundo semestre eu ficaria normalmente na escola – e fiquei!

À época, lembro-me, apesar de criança e tímido, que os rapazes dirigiam "galanteios" às moças, que ficavam muito lisonjeadas, felizes; hoje, isso é denominado "assédio" e pode levar seus autores, mesmo que não mal intencionados, às barras da Justiça – crime!

Não havia maldade, não havia dolo, não havia más intenções, mesmo quando eu sentia um calafrio ao ter a minha mão segurada pela linda professora loira; os arrepios voltaram, na idade adulta, embora sem maus pensamentos, sem intenções maliciosas.

Isso também ocorreu, gostoso, quando, aos 4 anos de idade, a pedido de minha mãe, fui acariciar a cabecinha do meu irmão, um bebê de 2 a 3 meses, que chorava muito, enquanto ela cuidava de preparar o almoço – hoje, quiçá, seria "pedofilia!"

Não é fazer apologia de assédio, e, até de pedofilia dizer que já sinto saudades de 2010, quando saia para passear com uma netinha de três anos, que segurava minha mão, e colhia, nos mini canteiros públicos à beira da "calçada" ["passeio" lá em MG] flores "para levar para a vovó"; um senhor perguntou: "passeando com o vovô?" e eu disse: "procurando flores para a vovó" ao que ele falou: "vai à floricultura!", mas o prazer dela era colher uma flor!

Sinto saudades, também, do "Vinde a mim as criancinhas e não as impeçais, porque delas é o reino de Deus" (Mt. 19 14), palavras pronunciadas pelo Senhor Jesus.

O tentador-mor, no passado, tentou até ao Senhor Jesus após 40 dias de fome no deserto, e foram propostas leves (Lc. 4 1-2), se considerarmos que a vítima não era só humano, mas Deus.

O Senhor Jesus resistiu às tentações usando a Palavra de Deus [que é a espada do Espírito]. Nós, também, somos tentados e a Escritura Sagrada nos mostra que essa tentação é permitida por Deus até o limite de nossas forças:

"Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar" (1 Co. 10 13).

Diz, ainda, a Palavra de Deus: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hb. 2 18). O Senhor Jesus nos socorre, e é a Ele que devemos clamar para que nos sustente com o Seu Amor, a sua bondade, a sua misericórdia:

"Esperei com paciência no SENHOR e ele SE INCLINOU PARA MIM, e ouviu o meu clamor" (Sl. 40 1).

Passo ao largo do moderno "politicamente correto"; abomino a dissimulação, o fingimento, a hipocrisia – DETESTO a mentira – o Senhor Jesus ensinou: "Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mt. 5 37).

Ocorreu essa mudança de hábitos humanos, de princípios, antes puros, de boa fé; - hoje, são maliciosos por serem engendrados pelo maligno. A Palavra profética de Deus já nos prevenira através de Paulo se dirigindo a Timóteo:

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te" (2 Tm. 3 1-5).

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Fp. 4 8).

"Orai sem cessar" (1 Ts. 5 17); só assim e usando a "espada do Espírito" é que temos condições de afastar o mal [e o mau].

Pense nisto!
São Paulo - SP
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