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Palavra do leitor

Às portas do enfado e cansaço...

Não quero, e nem devo, ocultar nas entrelinhas dos meus pensamentos e sentimentos atos e fatos da minha vida, da minha caminhada de, praticamente, 77 anos [quase 80] de vida, que completo em 12 de abril.

Passei pela primeira infância, infância, adolescência, juventude e idade adulta e posso dizer que sem perceber – transitei pelos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 anos como se fosse um relâmpago, sempre trabalhando, produzindo como uma máquina.

No texto de 09.03.18 falei um pouco sobre alguns fatos da minha vida profissional; pela graça de Deus, pude alcançar elevados degraus de uma carreira bem sucedida e rápida.

A título de ilustração, revelo que o contador da agência Juiz de Fora, da época em que fui admitido [não o da história que contei no outro texto], em pouco tempo foi promovido com transferência; sete anos depois ele passou pela cidade e entrou na agência para rever as "velhas" amizades.

Ele me viu na mesa do contador, que ocupara antes, e ficou a caminhar de um lado para o outro, apressadamente, parece que nervoso, e, enfim, perguntou a um colega: "quem é o contador atualmente?" e recebeu como resposta: "O Edmar", e ele espantadíssimo falou: "O menino!" – sim, o menino, que Deus poupou em 1958. (Leia: "Por que não a pena de morte?")

Deus tem os seus propósitos em todas as coisas que nos ocorrem, e foi assim que fui cumprindo, no meu dia-a-dia, cada plano que Ele tinha e tem em relação à minha pessoa.

Oficialmente, apesar de ter sido admitido em dezembro, só fui registrado em janeiro; dezembro é mês de balanço anual, e no dia 30 o contador não foi jantar – jantamos juntos, de madrugada, em um restaurante próximo – pois precisava fechar a contabilidade, e carecia de alguém com ele, para a conferência das longas fitas de somas, e eu [o menino – office boy] é quem resolveu ficar, dobrar a noite [a primeira de uma série de 44 anos].

Fosse eu computar as noites indormidas [trabalhando] junto com os dias normais de serviço, por certo, não teria trabalhado, no Banco, apenas 44 anos, mas uns 59.

Como disse antes, passei pelas décadas de minha vida sem perceber que elas estavam acontecendo – depois dos 40, até recentemente [poucos meses], eu sempre sentia [achava] que tinha uns 35 anos – pelo menos era como o meu corpo "me sentia", repito.

Agora, quase antevéspera dos 80, meu corpo e mente já caíram na realidade: não sou mais um jovem com energia suficiente para proceder como sempre me era habitual.

A Palavra de Deus ensina que "Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos" (Sl. 90 10 NVI); Outra tradução diz que "o que passa disso [70/80] é enfado e cansaço".

Mais uma vez posso jubilar-me pela veracidade da Escritura Sagrada. Tenho, todavia, que orar como Davi:

"Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem" (Sl. 23 4 NVI).

Devo orar, também, como o profeta Habacuque: "Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação" (Hb. 3 17-18 NVI).

Mas, quero terminar este texto fazendo minhas as palavras do Missionário Cristão [Metodista], Dr. Stanley Jones, que dedicou mais de 50 anos de sua vida levando o evangelho ao povo da Índia – voltou aos EEUU para um tratamento, após um AVC, mas retornou à Índia para terminar ali os seus dias, quando disse em seu último livro – A Resposta Divina – pág. 116:

"Se no final, ao chegar lá, eu descobrir que não há céu, direi: ‘bem universo você me desapontou, você dava a impressão do eterno e do real, mas vejo que não há céu, nada além de um zero, um vazio. Mas não me arrependo de ter sido um cristão’. Dê-me a oportunidade de fazer as minhas escolhas e eu direi: ‘Com ou sem céu, sou um cristão por convicção e escolha’. Não é preciso haver céu para que eu me alegre nisso."

Também eu, mesmo que não seja verdade [mas é] tudo o que creio e "prego", ao final da vida, quero dizer: "Se eu pudesse começar tudo de novo, e escolher o que seguir, ainda assim eu quero ser cristão!"

Pense nisto!

PS.: Este é o meu 500º artigo semanal, ininterrupto, e completarei 10 anos ocupando este espaço em 20.08.18.

Minha gratidão, em primeiro lugar, a Deus que nesse tempo todo não me deixou faltar o que dizer; obrigado, também, à Equipe Ultimato que me acolheu com amor; e gratidão, acrescento, aos queridos leitores.

Parafraseando Samuel acrescento: "Ebenézer – até aqui me ajudou o Senhor" (I Sm. 7 12b).
São Paulo - SP
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