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Palavra do leitor

As leis do fenômeno Liderança

Estive ouvindo o audiobook de John Maxwell sobre o que ele considera serem as 21 leis irrefutáveis da liderança. É um bom livro para termos uma compreensão geral e introdutória do fenômeno da liderança.

Neste livro, o autor apresenta algumas leis imprescindíveis que qualquer líder deverá seguir para lograr êxito na sua missão de tornar-se e permanecer líder.

Tendo apresentado no livro a lei da influência, do respeito, da base sólida, da intuição, da navegação e outras que constituem modos de funcionamento determinantes para as relações humanas. O termo lei é bem empregado porque liderança é da ordem de um fenômeno.

Como todo fenômeno, a liderança também se submete a leis, possui uma multiplicidade de fatores-causa que podem ou não variar para produzir a influência, é explicável e também pode ser reproduzida intencionalmente ou acontecer ao acaso, sem que esse acaso signifique ausência de fatores determinantes.

Como todo fenômeno, a liderança é também multideterminada. Isso significa que não basta meia-dúzia de fatores para produzi-la. A liderança é determinada pelas mais diversas condições, tais como o meio ambiente, as pessoas, os fatos, as decisões, os valores, a cultura e etc.

Manipular eficazmente essas dimensões é o desafio do pretenso líder. O líder tem o objetivo de produzir o fenômeno da liderança no seu grupo, observando que antes de serem passo a passo para o êxito, as leis são forças que explicam tal fenômeno.

Essas leis atuam em todas as sete dimensões da liderança (vide artigo As 7 Dimensões da Liderança) e dão conta de explicar os fatores que estão em funcionamento no processo de liderar. O que não podemos esperar é que todas essas leis podem ser alcançadas e desempenhadas ao mesmo tempo.

Dominá-las por completo é um ideal que não deve servir de desestímulo, mas de reflexão para o processo contínuo de melhora, segundo a própria Lei do Processo.

Há de se entender que a base da liderança é a influência, nada mais. Contudo, existem diversos tipos de influência e o líder deve saber quais são as tipologias mais adequadas para determinado tipo de grupo. Por exemplo, a influência por espiritualidade não é o tipo de influência que determinará a ação de militares.

Ao produzir intencionalmente a influência, o líder não deve perder de vista que isso será um fato artificial, uma vez que sairá da naturalidade das relações humanas e passará ao intencional. Isso implica que a liderança será um eterno aprendizado, pois as condições em que a liderança pode ser exercitada são infinitas. Nesse ínterim, líderes autocráticos e narcisistas não têm vez.

A liderança é um fato social básico de todas as relações humanas e acontece naturalmente onde há seres humanos. A artificialidade da liderança significa apenas que esse fato será intencionalmente produzido.

Ao buscar desenvolver a influência de modo intencional, o pretenso líder sairá do domínio do acaso e do natural para buscar mais segurança num tipo de influência específica para o grupo em que se encontra.

Um líder nunca deve pressupor que é líder por si mesmo. Isso é ignorar o princípio axiomático de que a liderança é um fenômeno. Um líder nunca deve pressupor que sua liderança é confortavelmente transportada para diversos grupos sem nenhum efeito ou custo.

Esse pensamento equivocado cria líderes autoritários, que pensam que seus subordinados são insubmissos. Mas na verdade são liderados não conquistados devido à incompetência do líder em saber que a liderança é uma conquista e não uma dádiva de sua personalidade ou espiritualidade.

Saber que liderança é um fenômeno, não é apenas um mero conhecimento. Isso implica posturas para produzir a influência de forma contínua, artificial e eternamente adaptada. O livro "O Monge e o Executivo" demonstra esse principio da artificialidade ao expor que a responsabilidade do líder é desenvolver modos de aumentar o campo de abrangência da sua influência através da postura de servo, o que Cristo fez, mesmo sendo O Filho do Homem.

O livro é de boa leitura e concentra de forma prática, objetiva e concreta as leis que operam para determinar o processo de influência humana. Esse processo obedece a leis, é complexo e extrapola as características da pessoa do líder.

Portanto, o verdadeiro líder é aquele que não precisa apontar para si mesmo e indicar quem é o líder. Se o líder faz isso, em si já é um sinal de que não é o líder. E de quem é a culpa? Dos liderados que não souberam reconhecer a beleza de personalidade que tem o ‘líder' ou da incompetência da liderança em manejar a artificialidade desse fenômeno complexo?

Contudo, cada vez que o líder precisa diversificar seus modos de influência, se torna mais líder. Para ser mais líder é preciso saber que influência não será fenômeno natural dado em todas as circunstâncias e lugares, mas sim desenvolvido para cada novo grupo.
Meriti/caxias - RJ
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